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Dulce

Dulce

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Eu olhava aflita para meu pai que estava com meu exame de sangue nas mãos, não tive coragem de abrir no hospital e viemos para casa para que meus pais, meu irmão e eu descobrissemos qual a doença que eu tinha.


deveria ser uma doença ? Para tanto enjooô e desmaios

Pensei, eu estava muito estranha esses dias. Daqui à dois dia iria ter que levar o resultado do meu exame ao meu médico, para assim iniciarmos o tratamento de seja lá qual for o motivo das minhas fraquezas, desmaios e enjoôs.

—Abra logo, Rufus.— Minha mãe pediu insistentemente para meu pai, parecia até que ele estava com mais medo do que eu.

Ele abriu de uma vez e ficou procurando o que seria a tal doença, seu semblante mudou ficando com um ar mais assustado.

— Meu Deus...— Papai parecia não raciocinar mais.

— O que houve? — Alfonso perguntou também apreensivo.

— Dulce... minha filha...— A essa hora eu já estava me derramando em lágrimas.- Você está...

— Fala, pai! — Me alterei um pouco já ficando nervosa.

— Você está grávida! — Soltou de uma vez.

Meu rosto ficou pálido e já sentia como se o ar de meus pulmões faltassem. Como assim eu estava grávida? Eu iria ter um bebê com Christopher, um filho meu e dele. Mas aí recebi o choque de realidade, ele não sabia se voltaria. Eu também não sabia o que o futuro nos reservava, como eu iria cuidar de um bebê sozinha ? Eu ainda estava na faculdade, não poderia ser.

— Grávida? Como isso aconteceu ?— Minha mãe perguntou.

—Ora, você quer mesmo que eu te diga? —Papai falou.— Ela e Christopher não se protegeram.

— Mana, você vai ter um bebêzinho.— Meu irmão me abraçou feliz.

Eu ainda estava estática, não acreditando naquilo ainda.

—Dulce, o que está pensando.— Meu pai se aproximou.

—Eu vou ter um filho com Christopher.— Meu rosto estava encharcado.— Não nego que era uma das coisas que eu mais queria, eu tô feliz sim... mas Christopher não vai estar presente no nascimento, nem quando descobrirmos o sexo, não sabemos nem se ele irá voltar vivo.—Falei não me aguentando, eu estava com muito medo.

— Oh, minha querida. —Minha mãe me abraçou.— Temos que ter esperanças meu amor, vai dar tudo certo. Christopher vai ficar muito feliz quando souber.

—Mas e a minha faculdade, mamãe ?

— Acho que você pode estudar até quando sua barriga ainda não estiver grande, depois você tranca e quando bebê ficar maiorzinho, você volta.— Me abraçou mais forte.—Vai ficar tudo bem.

—Vai sim, nós estamos com você sempre.— Meu irmão sentou ao meu lado.

—Sim, filinha. Nós já amamos esse bebê tanto quanto você.

— Obrigada, eu amo vocês.

Horas depois subi para meu quarto e tomei um longo banho, vesti um short não muito apertado e uma blusa de alças, eu iria passar o dia em casa mesmo. Parei em frente ao espelho e toquei a mão em meu ventre, tinha um pequeno ser ali, meu filho. Eu estava feliz e mais calma, Christopher e eu seríamos pais, tudo o que a gente sempre sonhou. Só faltava ele aqui.

—O papai vai ficar muito feliz, meu amor. Tanto quanto a mamãe.—Sorri e depois me deitei na cama pegando um livro e me perdendo em pensamentos.

P.S Eu Te AmoWhere stories live. Discover now