[FINALIZADA]
Eu nunca pensei que isso pudesse ser pra mim, sabe? O amor. Digo... nunca pensei que eu fosse digno dele.
Nunca pensei que pudesse ter sua sensação na pele, na ponta dos dedos... Esquentando o corpo e a alma. Mas então, de repente, o se...
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Saí da joalheria, sentindo o peso da caixinha no bolso interno de meu paletó. Estava ansioso. Só faltava isso para a surpresa. O salão já estava arrumado, a reserva do restaurante feita e, agora, a caixinha se encontrava dentro do meu bolso.
— Eu reservei a mesa que você pediu. Às nove. Está no seu nome mesmo — Jin falava comigo ao telefone enquanto eu entrava em meu carro.
Conectei a ligação ao veículo, para poder tirar o celular de meu ouvido e dar atenção à estrada.
— Obrigado, Jin.
— Como se eu não estivesse sendo obrigado... — Saí com o carro da vaga, logo pegando a avenida. — Já disse o quão contra isso eu sou, certo?
— Sim. Já disse. E eu também já disse que não tem nada que você possa falar para me fazer mudar de ideia.
— Taehyung... Aquele traíra. Ele nem pode mais me ajudar — resmungou, emburrado.
— Você sabe se ele vai trabalhar amanhã? Ou vai ficar o dia todo com Hoseok?
— Acho que ele cancelou a agenda.
— Jeongguk está como uma criança, animado com o aniversário do hyung.
— Faço ideia... Olha, boa sorte, tá?
Sei que disse aquilo de má vontade, mas, ainda assim, sorri agradecido.
— Obrigado, Jin hyung.
Finalizei a ligação com o aperto de um botão do volante e continuei a dirigir em direção ao prédio de meu menino. Já fazia uns seis meses do dia em que Jeongguk havia ido me pedir desculpas pelo(s) ocorridos(s) no apartamento. Desde então, nosso relacionamento foi tomando uma forma incrível. Tínhamos uma parceria inacreditável e uma conexão que nunca imaginei ser capaz de existir.
Sentia que já estava mais do que na hora de pedir ele em namoro.
Para ser sincero, esperei Jeongguk tomar essa iniciativa nos últimos meses. Era algo novo para ele e queria ter certeza de estar dando o espaço certo. Mas nada veio... Então, decidi que teria que vir de mim.
Entrei no prédio sem tocar o interfone, pois já tinha a chave, e subi os três lances de escada. Bati na porta algumas vezes antes de a abrir, apenas para avisar que eu estava entrando.
