Antes que a situação ficasse ainda mais tensa, Ruth se aproximou com Armando enquanto os familiares tentavam disfarçar a curiosidade e olhavam de rabo de olho. Alguns. Outros olhavam descaradamente. Anahí endireitou a postura e olhou com certo receio. Quase que ela não tinha ido, mas Alfonso a convenceu dizendo estar com ela o tempo todo.
Ruth: Boa noite.
Anahí sem graça: Boa noite. – Apertou a mão de Alfonso.
Ruth: Seja bem vinda. – Anahí abriu mais os olhos surpresa e Alfonso sorriu de canto. Sua mãe era incrível, definitivamente.
Ele tinha levado Anahí lá porque queria estar com ela, óbvio, mas isso só era possível porque ele sabia que quando a mãe e o pai aceitavam alguém dentro de casa, jamais permitiriam que fosse destratado ou seriam rudes. Isso era comprovado naquele momento.
Anahí: Obrigada. Eu... Só... Obrigada.
Armando: Fique tranquila. – Pegou sua outra mão e deixou entre as suas. – Estamos felizes que está conosco hoje.
Anahí sorriu: Eu também. Sério, eu nem sei o que dizer. – Olhou Alfonso, que sorriu e alisou suas costas.
Ruth: Não precisa dizer nada. Qualquer pessoa que faça os olhos dele brilharem desse jeito merece uma segunda chance. – Conseguiu sorrir e deu um rápido abraço, fazendo a ainda nora respirar aliviada. Só que o alívio durou pouco e isso porque Miguel estava se aproximando.
Ela mudou a expressão para uma assustada e rapidamente se colocou atrás de Alfonso. Claro que ninguém tinha entendido nada, a não ser os cinco.
Alfonso: Miguel, não. – Estendeu a mão pedindo que parasse.
Miguel sorriu: Só vim dar as boas vindas a minha cunhadinha. – Continuou se aproximando e Anahí ficou inquieta, tentando conter o nervosismo. Alfonso apenas colocou a mão para trás e segurou a dela, sem deixar de encarar o irmão. Agora sim a sala estava em completo silêncio.
Ruth murmurou: Miguel, por favor.
Armando: Vamos. – Apaziguou e segurou o braço do filho, caminhando para o outro lado da sala.
Alfonso: Tudo bem? – Se virou e ela assentiu depois de suspirar.
Ruth: Venham, estamos comendo alguns aperitivos. Fique a vontade Any, as bebidas estã...
Alfonso interrompeu sorrindo: Estão no balcão. Pode ficar calma, não viemos para brigar. – Afagou os ombros da mãe, que estava tensa e isso era notado em seu tom de voz. – Vamos ficar na nossa e apenas passar o natal junto com vocês. Certo? – Olhou a namorada.
Anahí sorriu: Certo. Viemos em paz. – Levantou a mão direita e a sogra sorriu assentindo.
Caminharam e ele apenas deu um oi geral, não queria correr o risco dela se sentir mal ou alguém soltar um comentário inoportuno. Pegaram uma bebida e então se sentaram, em um dos bancos sem encosto, próximos da janela.
Alfonso: E aí? Como se sente?
Anahí sorriu ainda um pouco nervosa: Um pouco melhor. Seus pais são... Sem palavras.
Alfonso: Eu sei. Não esperava que fosse ser tão... de boa, sabe? – Ela assentiu.
Anahí: Mas todos estão nos olhando. – Analisou de canto de olho.
Alfonso: Lógico. Estou com a garota mais bonita que já viram na vida, óbvio que vão olhar. – Descontraiu e ela riu baixinho enquanto ele apertava seu queixo de leve.
Anahí: Obrigada. Por tudo isso, por estar comigo, por passarmos o natal juntos e não ligar para nada disso. – Apontou com a cabeça os curiosos de plantão.
YOU ARE READING
My Only One
FanfictionPrometo que ficarei aqui até de manhã e te pegar quando você estiver caindo. Quando a chuva ficar forte, quando você já estiver cansada, eu te levantarei do chão e te consertarei com o meu amor. A única para mim (My Only One - No Hay Nadie Más- Se...