Capítulo 118

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A noite estava correndo tranquila, um mestre de cerimônia subiu no palco e iniciou o discurso explicando de forma simples o porquê do evento, para comemorar a expansão da Herrera Enterprises e o reconhecimento de alguns funcionários. Claro que não eram todos, diretoria e gerência na sua maioria. As coisas começaram a ficar tensas depois que Ruth e Armando subiram no palco, chamando Alfonso e Miguel.

Armando: E claro, que sem nossos filhos, nada disso seria possível. Miguel, Alfonso, subam aqui com a gente. – Os dois sorriram, mas Alfonso não se sentia muito confortável. Ele não trabalhava lá, mas de novo era importante aos pais. – E claro, nossa nora, Anahí. – A loira arregalou os olhos e Alfonso quase riu do susto dela, mas pegou sua mão e ela o acompanhou.

Anahí: Ai meu Deus. – Sussurrou apenas para o namorado já em cima do palco, ficou vermelha sem saber para onde olhar.

Alfonso no mesmo tom: Relaxa, não vai precisar falar nada. É só sorrir e fingir que conhece todos que estão batendo palma. – Piscou e ela assentiu, se acalmando.

Miguel: Pai... – Chamou baixo e Armando abaixou o microfone, inclinado a cabeça para ouvi-lo. – Mia.

Armando: Posso chamar? Achei que era algo... Secreto.

Miguel sorriu: Era. Não vai ser mais.

Armando sorriu: Vai logo buscá-la. – Não precisou repetir. Miguel desceu e foi em direção a loira. Mia sorria para ele, sabia que não poderia subir ali e ser chamada de nora, visto que ainda mantinham o que acontecia em segredo. Nunca tinha acontecido um pedido de namoro então ela não esperava nada. Cecília estava espumando em ver Anahí onde ela deveria estar, mas quando Miguel desceu do palco e caminhou para a mesa que ela também estava sentiu uma esperança e sorriu para ele.

Miguel: Senhorita Colucci. – Chamou formal, como fazia na empresa.

Mia: Sim, senhor Herrera? – Conteve o sorriso e devolveu a formalidade.

Miguel: Estão te esperando lá em cima.

Mia com o coração acelerado: Eu? Mas eu ... Não sou da família. – Miguel abriu um sorriso lindo, que a deixou sem chão e então ele olhou para o pai assentindo com a cabeça.

Armando: E claro que minha outra nora, Mia. Suba querida. – Todos abriram a boca chocados, mal sabendo eles que aquilo não era nada perto do que estava por vir naquela noite.

Miguel: E aí, vamos? – Estendeu a mão.

Mia ergueu a sobrancelha: Não sei. – Deu ombro e cruzou os braços. Miguel ficou um pouco tenso, mas quem soltou o sorriso lindo agora foi ela. – Ninguém nunca me pediu em namoro, muito menos um Herrera.

Miguel: Não seja por isso. Aceita ser minha namorada?

Mia: Oficial assim? Na frente de todos?

Miguel: Oficial assim. Na frente de quem quiser.

Mia: Pedido aceito. – Pegou a mão dele e se aproximou. – Se não fizer isso direito depois, eu arranco sua cabeça.

Miguel riu: Eu sei, me aguarde. – Ela sorriu feliz enquanto caminhavam para cima do palco de novo, ele a guiando pela cintura.

Dulce: Eu heim, se inveja matasse a Any e a Mia estavam caidinhas ali. – Falou alto para chegar até a mesa do lado, onde Cecília tinha a respiração acelerada de tanta raiva.

Christopher: Amor. – Chamou e ela riu sapeca dando um selinho.

Cecília para si mesma: Não ia dar risadinha se soubesse o que eu sei.

Ruth: Agradecemos muito a todos vocês. Cada um que está aqui fez parte dessa construção e é considerado parte da nossa família. Todos os funcionários da rede que não estão presentes receberão nossa parabenização também no dia a dia. – Continuou o discurso por mais um minuto. – Muito obrigada.

My Only OneWhere stories live. Discover now