The Sexy CEO | [Yoonseok]

18 | Min Yoongi

Essa foi a noite de sexo da minha vida. Aquele homem atraente e delicioso a minha frente estava ali, nu, gozando por minha causa. Porque gostava de mim.

Eu jamais pensei que isso aconteceria, afinal, ele é meu chefe e pelo menos um beijo com ele demoraria a acontecer, mas diante da tensão sexual e todas as provocações, foi inevitável.

Porém mais do que isso, eu me sentia amado, porque jamais imaginei que alguém sentiria isso por mim. E ele sente.

Hoseok se levanta da cama, nu, rebolando até uma das gavetas do seu armário para pegar uma cueca. Paro meu olhar por muito tempo em suas nádegas até que meus pensamentos são interrompidos.

- Dorme hoje aqui? - Ele me perguntou com a voz rouca. - Sei que te convidei só pra um jantar, mas se eu puder, literalmente, dormir com você, eu vou ser o homem mais feliz. - Dei risada e me levanto da cama.

Aproximo-me de seu corpo e o agarro por trás, acomodando minha cabeça em suas costas, próximo ao seu ombro. Suas mãos   apertam as minhas e seu corpo gira, ficando de frente para mim. Ele me puxa pelo pescoço e me dá um beijo gostoso, intenso e cheio de tesão. Ele não para, parece querer muito mais de mim, mas noto que o beijo logo cessaria.

- Isso é um sim? - Ele me questiona e eu rio.

- É sim! - Selo novamente seus lábios e ele sorri para mim.

- Procura uma blusa pra você ficar mais à vontade na gaveta, ali - ele aponta para uma das gavetas do armário do outro lado do cômodo.

- Ok.

- Vou pedir comida. O que você quer comer? - Sorrio malicioso com a pergunta. - Você não presta nadinha, hein? - Gargalho.

- Pizza, eu amo pizza. - Hoseok assente.

- Ok! Tem um sabor preferido? - Ele se veste enquanto presta atenção nas minhas respostas.

- Marguerita. - Ele sorri.

- Amo e amo Pepperoni também, vou pedir uma com os dois sabores então. - Assinto e vou pegar uma blusa para mim enquanto ele vai buscar o celular para fazer o pedido.

Não perco tempo em olhar novamente como aquele homem era incrivelmente perfeito. Suas nádegas redondas, marcadas pela calça de moletom e suas costas nua. Pigarreio. Ele é todo meu e eu ainda estou tentando me convencer disso.

Assim que termino de escolher a blusa e vesti-la, procuro a minha cueca em algum lugar dessa grande casa, mas me lembro onde a retirei e logo vou para a sala.

- Já pedi. - Hoseok anunciou quando me viu no cômodo.

- Ótimo! Minha barriga está roncando. - Anuncio.

Coloco minha cueca e o sigo até a cozinha. Um cômodo era mais luxuoso do que o outro nessa casa. Toda branca, a cozinha tinha pia de mármore, uma geladeira enorme, fiquei sem palavras.

Ouço meu celular tocando e sinto-o vibrando em minha mão após pegá-lo na sala.

- É minha mãe. - Hoseok riu.

- Fica à vontade. - Assinto e atendo o telefone.

- Alô? - Digo.

- Oi filho, tudo bem? Vai voltar para casa hoje ou vai dormir em outro lugar?

- Ah... Eu vou dormir fora, na casa...

- Do seu chefe? - Me assusto.

- Hã? Como você sabe?

- Ah meu filho, eu sei que você gosta desse homem, então se cuide! Boa noite, amo você! - Rio.

- Boa noite, mãe! - Desligo.

- E aí? - Hoseok me questionou enquanto tomava uma taça de vinho. Havia uma para mim na pia da cozinha.

- Ela parecia já saber de tudo. - Ele riu.

- Sua mãe parece tão legal. - Assinto.

- Ela é incrível. - Achei que esse fosse o momento ideal para perguntar a ele aonde estava a sua mãe. - E a sua? - Ele engole seco. - Ah me desculpe, sei que não devia perguntar essas coisas. - Sua mão toca meu pulso e ele o envolve, passando os dedos pelo meu braço, fazendo carinho na minha pele.

- Meus pais... Eu os perdi com 14 em um acidente. - Engulo seco e fecho meus olhos, compreendendo o porquê dele fugir do assunto naquele dia em que o atendi na loja da minha mãe.

- Eu sinto muito, Hoseok, sinto mesmo. - Ele deixou a taça na pia e eu fiz o mesmo. Seus braços me envolveram em um abraço apertado e quente que de repente consegui ouvir e sentir o seu choro.

- Me desculpa, eu... Eu não sou sensível sobre esse assunto, mas... Eu me lembro do que houve e... - Beijo seu pescoço.

- Eu te amo, ok? - Passo meu polegar em suas lágrimas e as seco.

- Você não existe, obrigado. - Hoseok beijou minha testa e me abraçou contra seu peito. As batidas do seu coração estavam aceleradas e ele massageava meu couro cabeludo.

Assim que jantamos e conversamos sobre diversas coisas, fomos para o quarto, descansar.

Eu podia estar pronto para mais sexo, mas eu não pude negar quando Hoseok se acomodou na cama e envolveu seu braço em minha cintura. Eu o agarrei de volta, pousando minha cabeça sobre seu peito, ouvindo novamente seu coração acelerado.

Seu cheiro era tão agradável, que por conta disso, mal percebi que nossas pernas se entrelaçaram involuntariamente.

Eu beijei seu peito nu e sorri em direção aos seus olhos.

- Boa noite, amor. - Eu disse.

- Boa noite, meu bem. - Ele me respondeu, beijando minha têmpora.

Fechei meus olhos e me senti o homem mais sortudo do mundo.