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🚨Este capítulo contém cenas de assédio. Se você for sensível a esse tipo de conteúdo, não leia. O início e o fim da cena serão marcados.🚨

𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐔𝐍 𝐀𝐍𝐃 𝐓𝐇𝐄 𝐌𝐎𝐎𝐍
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𝐒𝐄𝐋𝐈𝐍𝐄 𝐌𝐎𝐑𝐆𝐀𝐍

— AQUI ESTÁ FRIO PRA CARAMBA, por que não conversamos dentro de casa? — Questiono ao ver Philip sentado em um banco no jardim.

Esfrego as mãos para tentar aquecê-las.

— Aqui é melhor, e nem está tão frio assim. — Retruca enquanto me aproximo do banco.

— Tudo bem então, senhor Eu Decido Tudo. — Reviro os olhos.

— Só senta aí. — Bate no espaço vazio ao seu lado.

— Seu eu ficar resfriada, você quem vai aguentar minha catarreira. — Brinco.

— Você só vai ficar aqui mais essa semana, então acho que não. — Fingiu uma careta de nojo.

— Sou sua vizinha e nada me impede de visitar seu quarto de madrugada. — Digo e Philip prende o riso.

Só então percebo o duplo sentido na minha frase.

— Controle seus pensamentos pervertidos, eu não quis dizer isso. Até por que somos amigos, não é? Amigos não fazem esse tipo de coisa. Seria tão estranho, eca! Não, não eca de você, você não tem nada de "eca" na verdade. Ah, meu Deus estou tagarelando, por favor me interrompa antes que eu estrague ainda mais as coisas, você sabe que... — Philip cobre minha boca com uma das mãos.

— Ok, eu entendi bem as suas intenções, senhorita. — Ele retira as mãos.

— Não diga isso, não foi o que eu quis dizer. — Belisco sua costela.

— Você é quem estava com ideia errada.

— Você sabe que não. — Sorrio.

Cruzo os braços tentando amenizar o frio. As pontas dos meus dedos geladas em contato com meu braço me fizeram arrepiar.

— Vem cá. — Philip meu trouxe para perto de si e não hesitei em me aconchegar em seus braços. — O que foi aquilo hoje de manhã?

— É que... Estávamos bem próximos hoje na cama e isso meio que me lembrou de John. — Apoio minha cabeça em seu ombro encostando meus olhos, fechados, em seu pescoço.

— Eu nunca faria algo assim com você, e muito menos deixaria outra pessoa fazer. Se eu encontrasse John...

— Não vamos pensar nisso agora, por favor. — O interrompo.

— Tudo bem, já parei. — Sei que ele está sorrindo pela entonação de sua voz. Sorrio também.

Uma de suas mãos estava sobre meus ombros enquanto a outra traçava linhas invisíveis em meu joelho coberto pela calça de moletom que vesti antes de vir para cá.

Eu estava tão relaxada com aquela situação que poderia até dormir se sua voz não tivesse me atrapalhado.

— Eu sempre gostei muito da lua. — Ele diz.

My Guardian Angel Onde as histórias ganham vida. Descobre agora