Via dolorosa.

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Os modelos são todos levados para o hospital, Rafael está encostado no ônibus quando vê Magnus sendo colocado em uma maca e imobilizado dos pés a cabeça, quando ele olha para o lado, ele vê Will dentro de um caixote de metal, Rafael não aquenta de tanta dor, ele corre atrás do Magnus e entra na ambulância junto dele, Sebastiam segue atrás no carro, com os outros agentes de modelo.

Em Nova York, Cahaya vai para o quarto com a ajuda da Hellen, ela está muito abalada ainda, sem entender o porquê, só uma angustia horrível que a está consumindo.

- Mãe, o que a senhora está sentindo, Cat pergunta entrando no quarto, Helen tinha ligado pra ela, e ela e Dot voltaram para casa.

- Um mal estar horrível, acho que foi a pressão, Cahaya diz fazendo cara de enjôo.

- Mãe, você quer que eu chame o médico, Cat pergunta vendo a palidez de Cahaya.

- Não precisa minha filha, Cahaya diz sorrindo com ternura para Cat, que retribui o gesto, o Magnus, o Mags, eu não consegui falar com ele, isso me aborreceu um pouco, ela diz angustiada.

- Mãe calma, daqui a pouco a gente tenta falar com ele de novo, Cat diz tentando acalmar a mãe.

- Uma hora dessas ele deve estar entrando no avião e quando a gente menos esperar, ele entra por aquela porta correndo., Cat diz e elas começam a sorrir felizes.

- Tá certo, agora falta pouco, Cahaya diz pegando na mão da filha.

Magnus e todo entubado, Rafael está sentado perto dele, chorando sem parar, ele olha para o corpo do garoto todo machucado e fica se odiando por ter deixado o Sebastian decidir onde ele iria para o aeroporto, já são quase meia noite em Paris, seis da tarde em Nova York.

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Matt está se organizando para ir embora do trabalho quando Andrew pede pra conversar com ele.

- Mas eu não estou entendendo, você está indo tão bem, Matt diz assim que ele fala que quer ir embora.

- Eu sei Matt, mas é que eu pensei, quero ir para perto dos meus pais, eles mudaram tem pouco tempo e estão sentindo a minha falta.

- Eu entendo você querer ficar com eles, mas tem que pensar também em você, na sua vida, seu futuro, em tudo que está aprendendo aqui, tudo isso vai ser importante na hora de você fazer os projetos, assinar, você sabe disso né? Matt diz se recostando na cadeira e cruzando os braços, a sala de Matt está com as persianas aberta e George vê os dois, ele se posiciona perto da janela, atrás do Matt, que também está aberta e fica olhando fixamente para o Andrew, que ignora a presença do rapaz.

- Porque eu acho que você não está falando a verdade, Matt diz sorrindo levemente, você é o George, vocês se bicam que eu sei, eu vejo que ele implica com você, fica em cima.

- Isso não faz diferença Matt, eu não ligo, afinal de contas, ele não tem a mínima obrigação de gostar de mim.

- Imagina, eu acho muito difícil alguém não gostar de você, com essa doçura que você tem, eu não entendo você não ter namorado ainda, você se parece muito com o Magnus, doce, feliz, aquele indonésio é tudo pra mim, sabia?

- Eu já namorei sim Matt, mas eu canso logo, acho que nunca me apaixonei de verdade, e ninguém me amou de verdade, Andrew diz e Matt fica prestando a atenção em cada palavra do rapaz, ele pega a mão de Andrew e George fica furioso.

- Me dá mais uma chance, fica comigo, aqui, trabalha pra mim mais um pouco, termina o seu estágio, oh, o Mags está chegando, ele não vai gostar nada de saber que você saiu do escritório, Matt diz e Andrew dá um sorriso gostoso para ele.

Sempre foi Você (Malec)Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt