Fazendo amor.

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- Preparado para a nossa noite, meu amor? Alec pergunta e Magnus apenas sorri, então eles saem do quarto.

Alec pega Magnus no colo, e coloca no banco do passageiro, afivelando o cinto de segurança, ele guarda a cadeira e a mochila no porta malas, ele escolheu um hotel não muito longe, um lugar muito bonito, construído perto do Central Park, com um quarto 5 estrelas, moderno, mas ao mesmo tempo, decorado com antiguidades, como ele sabe, que Magnus admira.

No caminho, eles vão rindo e cantando várias músicas românticas, Magnus fica olhando para Alec, que está concentrado na estrada, ele não consegue deixar de admirar o homem ao seu lado, tão gentil, tão vivo, tão de bem com a vida, o homem que ele ama, até mais do que a ele mesmo.

- Porque você tá me olhando assim? Estou ficando com medo, Alec brinca.

- Deixa de ser chato Alexander, se concentra aí no que está fazendo, e me deixa aqui, babando pelo meu noivo, gato pra caralho, Magnus fala e Alec cora.

- Olha a boca garoto, desse jeito, vou ter que esfregar água e sabão nela, Alec diz rindo, Magnus cruza os braços.

- Você é um estraga prazeres, eu tô aqui mó feliz, cantando e te olhando, mas tá bom, Magnus diz e se vira para a janela, Alec fica rindo da birra do noivo.

- Hum, pena que a sua birra vai durar pouco, chegamos meu amor, Alec diz, estacionando o carro, de frente para o hotel.

Um mensageiro e um manobrista, chegam perto do carro, Alec aperta o controle, abrindo o porta malas, o manobrista tira a cadeira de Magnus e coloca perto do carona, enquanto o mensageiro tira, as duas mochilas.

Alec desfivela o cinto de Magnus e pega ele no colo, dando um beijo apaixonado, em seus lábios, os homens trocam olhares entre si, mas eles estão alheios a tudo em volta. Alec coloca Magnus na cadeira e entrega a chaves do carro, ao manobrista.

- Por favor, me sigam senhores, o mensageiro pede, e Alec e Magnus entram no hotel.

O lugar é muito luxuoso, tudo nele brilha como o ouro, no grande saguão, há vários lustres pendurados no teto, dando um ar, do século XVIII, Magnus fica admirando a beleza, sem conseguir disfarçar a alegria.

- Aqui está senhores, uma mulher muito elegante, em um uniforme azul cobalto, composto de uma saia lápis, uma blusa pérola e um blazer, diz depois de fazer o check in, entregando um cartão na mão do Alec. Eles vão até o elevador, e apertam o 7 andar.

- Você é maluco Alexander, isso deve ter te custado uma fortuna, e se eu não conseguir? Se não der certo? Você terá gasto o ....., Alec o interrompe, se ajoelhando a sua frente.

- Você gostou? Alec pergunta.

- Claro que eu gostei, mas é.... Alec o interrompe novamente.

- Mags, ei, eu não trouxe você aqui, só pelo sexo, tá, confesso, foi principalmente por isso, Alec diz e eles riem, mas também, porque eu sei que você, ama esse tipo de arquitetura, amor, se não rolar, não rolou, não será o fim do mundo, só se permite, e não fica com medo, de dizer não, se não tiver dando certo, eu vou ficar com você, do mesmo jeito, dormir de conchinha, tá bom?

- Tá bom Alexander, mas me diz, você tem chulé né? Cecé daqueles, bem bravos? Já sei? Você tem bafo? Magnus pergunta tudo de vez, Alec rir de chorar.

- Posso saber, porque eu deveria, ser tão estragado assim?

- Porque você é o homem mais perfeito, do mundo todo, tem que haver algum defeito, não é possível, Magnus diz e a porta do elevador abre, eles saem de dentro dele, rindo tanto, que chega a sair, lágrimas dos olhos.

Sempre foi Você (Malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora