Um dia para recordar.

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Alguns dias depois, em uma noite, Magnus e Alec estão dormindo juntos, como sempre, falta apenas um mês, para o casamento, quando eles acordam, Magnus urinou na cama, ele não conseguiu segurar, ele agradece aos anjos, a cama ser grande, e eles estarem distantes, Alec não percebeu o ocorrido.

- O que foi meu amor? Teve algum pesadelo?

- Não Alec, não foi nada, mas, eu não quero mais dormir com você, só depois do casamento, Magnus diz sério, pegando Alec de surpresa.

- Eu fiz alguma coisa errada? Alec tenta argumentar, Magnus apenas sai da cama, agradecendo a calça ser escura, ele senta na cadeira e vai até o banheiro, tomando um banho rápido e colocando uma outra calça de moletom, com uma camiseta.

Alec levanta, pega as roupas jogadas no chão, se veste, ele fica intrigado, ele não consegue entender, o que pode ter acontecido, eles estavam tão bem, tiveram uma noite regada a um bom sexo, ele começa a lembrar, dos beijos quentes e afoitos, das mãos atrevidas, do membro ereto de Magnus, implorando por contato, dele todo dentro da sua boca, dos gemidos calados do noivo, que se contorcia a cada nova lambida.

Ele lembra de sentar sobre Magnus, sentindo toda a sua extensão, penetrando dentro dele, ele sente um arrepio, só de pensar na cena.

Alec ainda está embriagado, nas lembranças quentes, quando Magnus sai do banheiro, ele apenas segue para o cômodo, seu coração, batendo fora do compasso, sua mente busca, algum momento, em que possa ter errado com ele, algum momento, em que possa ter magoado o seu amado garoto.

Quando ele está, fazendo as suas necessidades, ele acaba vendo, a calça de Magnus, jogada bem no cantinho, e um cheiro forte de urina, o mesmo, que tinha sentindo a pouco, no quarto, ele então conecta as coisas, ele sai do banheiro, e Magnus está perto da porta, olhando o celular.

- Vamos, Magnus diz simplesmente, sem dar tempo de Alec questionar, então ele se cala e segue o noivo, ele sabe, que não seria saudável, confrontá-lo nesse momento.

- Bom dia meus amores, Cahaya diz, com um sorriso enorme no rosto, ela e Asmodeus, já estão tomando o café, juntamente com Cat.

- Bom dia, Alec responde educadamente.

- Toma café conosco? Asmodeus pergunta, vendo ele ainda em pé.

- Ah não, eu vou tomar em casa, com os meus pais, sabe como é, eles morrem de ciúmes, do filhinho aqui, Alec diz e tira um sorriso tímido, dos lábios de Magnus.

- Você me acompanha até a porta? Alec pergunta a Magnus, que concorda com a cabeça, Cahaya percebe, o clima tenso entre eles.

- Eu posso vir aqui a noite? Pra gente conversar? Alec pergunta, se abaixando e ficando ajoelhado, de frente pra Magnus.

- Depois a gente combina Alexander, eu te ligo, pode ser? Magnus fala, tentando não olhar, nos lindos olhos do noivo, que tanto o fascina.

- Tá certo, imagino, que você precisa, de um tempo de mim, eu sei, sou muito grudento e enjoado, Alec diz e Magnus o olha com surpresa.

- Não diga disso Alexander, nunca mais, eu te amo, mas que a minha própria vida, estar com você, é tudo que mais quero, mas, é que, eu preciso desse tempinho, só não pense, que é com você, é comigo, é algo, que eu quero resolver sozinho, pode ser? Magnus diz, com a esperança do namorado, não o abandonar.

- Ok, eu vou respeitar esse seu tempo, só não me afaste Magnus, seja o que for, compartilha comigo, eu não sou apenas o seu noivo, seu médico, eu sou o seu amigo, espero ser o seu melhor amigo, aquele, em que você possa confiar, então por favor, não permita, que nada nos afaste.

Sempre foi Você (Malec)Where stories live. Discover now