Sempre foi Você (Malec)

Além do olhar

- Então é o seguinte Mags, eu vou fazer um desenho aqui, vê se reconhece, presta atenção, Alec diz e começa a desenhar.

Magnus se concentra, ele faz caras e bocas, enquanto Alec passa o instrumento em seu pé, que fica atento a cada expressão facial dele, que sorri de volta.

- Eu tô sentindo sim, Magnus diz quase se engasgando com a emoção, é leve, quase como o toque de um dedo suave, ele diz e Alec fica paralisado olhando pra ele, é um coração, ele diz olhando diretamente para Alec.

- É um coração Alexander? Magnus pergunta ansioso.

- É um coração Mags, meu amor, é um coração, ele diz com um sorriso gigante nos lábios, que se retraí ao sentir os olhos do Dr Hodge e de Cahaya sobre ele.

- Eu não te falei Magnus, que a vida ainda ia te reservar muitas coisas boas, muitas alegrias, Alec tenta falar o mais contido possível, seu rosto ainda queima por ter chamado Magnus de amor pela segunda vez, no modo automático.

- Meu Deus do céu, obrigado, obrigado, ele começa a repetir sorrindo, Cahaya dá um beijo na testa do filho.

- Vou fazer de novo, agora com a caneta, Alec diz pegando uma caneta vermelha.

- Faz, isso, faz, faz o dia inteiro, eu quero sentir, por favor.

- Oh, atenção, atenção, Alec diz e desenha o coração, agora com a caneta.

- Ahhhh, Ah mãe, Alec, eu tô sentindo, leve, mas tô sentindo, ele diz e sorri largo de felicidade.

- Você tá sentindo, agora eu vou escrever dentro do coração, fica ligado, me diz depois, Alec diz e escreve.

- Você escreveu a letra M e a letra A, Magnus diz sorridente.

- Você tá sentindo mesmo garoto, sim, MA, a primeira sílaba do seu nome, Alec completa e dá um beijo no dedo mindinho dele.

- Não, M da minha inicial e A da sua, Magnus diz e Alec cora, Cahaya sorri desconfiada.

Alec vai para a sala dos médicos, ele pega os exames de Magnus e começa a examinar minuciosamente, ele lembra dos momentos com ele, dos beijos roubados, dele no vestiário pelado, são várias lembranças que vem em sua mente, ele fica rindo sozinho.

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- Clary, como você tá amiga, Jace diz sentando na mesa onde a ruiva está, na cantina do hospital.

- Oi Jace, eu tô ótima, nunca estive melhor, ela diz e ele olha desconfiado.

- Me engana que eu gosto, essa sua cara de limão azedo tá dizendo outra coisa, Jace fala e leva um tapão no braço.

- Aí garota, sua mão é pesada, que chatice, mas é sério, sorri então, porque assim não convence ninguém que está bem.

- Jace, cuida da sua vida queridinho, eu estou ótima, foi a melhor coisa que eu fiz, terminar com aquele idiota, tá sabendo que ele tá de quatro pela prima do Alec? Pensa, se eu continuo e sou traida, agora ele está livre pra babar por ela a vontade.

- Eu odeio te ver assim sabia, eu gosto muito de você Clary, me doe te ver sofrendo.

- Oh tingido, qual parte de eu não estar nem aí para o Simon, você ainda não entendeu? Clary diz e nem percebe quando o médico passa por eles, sentando na mesa logo a frente.

- A parte em que eu acreditar que isso é verdade, porque a forma que você está agindo, demonstra o contrário.

- Quer saber, cansei de você, insuportável, eu vou trabalhar, Clary diz e sai da cantina.