Meu último ano(Concluída)

Proibido

James começou a passar as mãos pelo meu corpo e tirou a minha blusa, ele viu que eu estava com a lingerie que tinha gostado naquele dia na loja, então apenas sorriu e voltou a me beijar.

Senti um frio na barriga, mas não queria que ele parasse de me tocar. Eu sabia que tínhamos que ir para o quarto, mas não conseguia ser racional e pará-lo. Ele aproximou seus lábios do meu pescoço com o intuito de me enlouquecer.

Estava com raiva de como ele me fazia querer mais e mais. James apertou minha cintura com tanta força, mas naquela momento minha preocupação não era essa. Ele me carregou até o quarto dele tentando fazer o mínimo de barulho possível.

Estávamos praticamente sem roupa e antes do seu corpo entrar no meu, eu tive que pará-lo.

- A camisinha.

- Porra, verdade.

Ele abriu a gaveta do seu criado mudo e tirou uma de dentro.

- Então aí é o seu estoque de camisinhas? - Brinquei.

Eu estava começando a ter um pingo de arrependimento da ideia que tive, mas sabia que era apenas a minha insegurança falando mais alto.

- Eu vou trazer o céu até você. - sussurrou no meu ouvido.

Ele me pediu para não fazer muito barulho por causa da Emma, mas estava bem complicado. Depois de um tempo assumi o controle e comecei a me movimentar em cima dele.

No dia seguinte acordei e vi o James deitado ao meu lado, ele parecia uma criança dormindo. Depois que fui me tocar que eu deveria está na aula.

Caramba.

Não iria adiantar correr e me arrumar, eram quase 10:00, então continuei deitada aceitando a derrota. Estava quase pegando no sono de novo quando ouvi a Amélia bater na porta a procura de James.

- Acordaa! A sua mãe está aí na porta. - sussurrei.

James achou que eu estivesse de brincadeira e apenas me puxou para deitar com ele.

- James, é sério, sua mãe está na porta te procurando e se ela me ver aqui...

Parece que depois de alguns segundos ele processou a informação e deu um pulo da cama. Ele me entregou uma toalha para eu me enrolar.

- Amor, vai pro banheiro. - ele sussurrou, caminhando até a porta.

Fui na ponta dos pés e depois fechei a porta, me apoiei na pia e fiquei torcendo pra a Amélia não entrar no banheiro.

Espera, ele me chamou de amor?

Estava escutando pouquíssima coisa, mas ao ouvir um nome, meu coração começou a acelerar e quando ouvi a voz....

- Karen, o que...

- Oiii, amor. Que saudades! Nos temos que parar de brigar.

Eu não acredito que fui tão burra!

Meus olhos começaram a arder e a se encher de água, mas eu tinha que me controlar e parar de escutar aquela conversa, ele pediu para ela esperá-lo na sala.

Quando sai do banheiro, ele tentou me segurar e eu apenas puxei meu braço com toda a minha força.

- Marianna...

- Marianna o cacete! Você dormiu comigo e ainda está namorando!

- Não é bem assim.

- Ah não? Então o que essa garota tá fazendo aqui? - perguntei. - Como eu pude ser tão burra?!

Enquanto pegava as minhas roupas ele tentou se aproximar e eu não deixei.

- Mari, nada do que eu falei pra você foi mentira.

- Agora eu não sei mais o que é verdade e o que é mentira. Eu realmente estava gostando de você, pensei que apesar de toda aquela chatice, implicância, você não era um babaca.

- E eu gosto de você, Marianna, muito.

- Pelo visto você é um bom mentiroso.

Sai do quarto e fui em direção ao meu, eu não estava conseguindo pensar, várias coisas na minha cabeça e a pior de todas, eu realmente estava apaixonada por aquele idiota.

Me deitei na cama por 5 minutos e ouvi alguém batendo na porta do meu quarto, teoricamente era pra eu está na aula, então apenas fingi que não estava.

Estava um silêncio na casa, então resolvi sair do meu quarto para tomar um pouco de água e comer. Estava fechando a porta quando vi a Emma e ela conseguiu perceber o quão mal eu estava.

- Mari, o que houve??

- Nada, Emma. É apenas uma alergia.

- Alergia chamada meu irmão, não é?

Como ela sabia?!

- Mas como?

- Estava bem óbvio. Só não via quem não queria.

Ela me abraçou e eu simplesmente comecei a chorar, fomos para o seu quarto e ficamos jogadas na cama. Emma me pediu para explicar tudo, todos os detalhes.