Capítulo 1

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Penso em como as coisas tomaram esse rumo.Como poderia ter falhado tanto na vida que não tinha dinheiro nem para comprar as coisas básicas para meu filho ? Fui tão ruim assim em minha vida ? 

O sol saia e a entrada daquela penitenciária chegava mais perto, já passava das 5:50 da manhã e avia chegado ali às 3:30. Vontade de desistir não me faltava mas não podia, pelo meu filho continuaria ! Eu não o veria morrer por falta de remédios e muito pouco  de braços cruzados.

A fila anda devagar e minha vez se aproximava junto ao meu nervosismo quê aumentava. Não pensei muito antes de aceitar a proposta, estava de mãos atadas. Meu filho precisava de remédios e já tinha vendido tudo; relógios, cordões, brincos, sapatos e até algumas peças de roupas mais novas.

O pai de Christian me largou logo após descobrir a doença e decretou a falência da empresa, acabei com uma mão na frente e outra atrás. O quê restou foi um pequeno barraco no morro que conseguir pagar 5 meses de aluguel mas infelizmente esses meses já passaram e com a falta de dinheiro tive que colocar o orgulho de lado e pegar dinheiro para o tratamento do meu filho com o sub do moro. Acabei não conseguindo quitar a vida que cresceu com os juros, a cobrança foi simples...Ou vinha servir o chefe ou pagava com a vida, me sinto uma vadia por ter aceitado mas não tinha mais opções.

Não podia negligência a saúde do meu filho e muito menos ser morta por uma dívida, meu filho não merece o pai que tem e cuidarei dele eternamente.

Logo chegou a minha vez e minhas mãos estão suadas, respirei fundo e criei coragem, dei meus documentos para o guarda da guarita e falei quem eu estava vindo visitar. Me mandando entrar e mais a frente encontrei mais policiais que me levaram para uma sala que era composta apenas por policiais femininas. Ali me mandaram tirar as roupas e me revistaram, comprovando que não havia nada ilegal comigo e revistando á bolsa que só continha o que o BM pediu, não sabia ao certo o conteúdo que havia ali mas não olharia o que Koringa mandou  para o seu Chefe. Foi deixado bem claro que só era para abrir a boca quando fosse mandada, não poderia fazer perguntas.

Peguei minhas coisas rapidamente e me vestir, sendo levada para um cômodo escuro, creio que seja a sala de visita íntima e isso me faz tremer internamente. Respirei fundo.

Como ele será ? O medo me consome por inteiro e os "E se" começaram a rodar minha mente. Será que ele vai gostar ou vai me mandar embora antes mesmo de fecharem a porta ? Precisava que ele ao menos ficasse comigo alguns minutos para conseguir quitar minhas dívidas. E se não fosse boa o suficiente pra conseguir agradar ? O quê aconteceria se não conseguisse? O medo começou a me consumir cada vez mais. Respira e inspira.

Paramos em frente a uma porta e ela foi aberta, o sangue fugiu do meu corpo por alguns instantes ao ver aquela cara que somente com um olhar já me deixou com  vontade de sair correndo, a carranca em seu rosto me deu medo.

Respire Mel, apenas respire devagar. Meu cérebro deu o comando para o restante do corpo.

Entrei e o encarei, me remexo desconfortável. Focando os olhos no chão acabo abaixando a cabeça, uma bola se formando em minha garganta, o quê fazer agora ?

-- O...oi - gaguejo e tento limpar a garganta para concluir a frase - O K mandou essa mochila para você ! - minhas palavras são baixas e roucas.

Ele levantou e me encarou, seu olhar avaliava o meu corpo como se fosse um produto que ele iria comprar. Sem graça estendo a mochila para o mesmo que somente continua a me encarrar.

- Coloque em cima da cama - sua voz era fria e rouca, mas seu comando firme, que dava a certeza que em qualquer passo em falso a baiana rodava.

Forcei minhas pernas a obedecerem o seu comando colocando a bolsa no canto. Mãos seguram firme minha cintura e sinto seu corpo quente de encontro ao meu, prendo a respiração com força e abro os olhos, sua boca vai direto para meu pescoço chupando o local. A sensação é gostosa como nunca sente antes.

Desço as mãos tocando os braços firmes tentando sentir o momento, não poderia deixar ele estressado e se era para virar uma vadia, pelo menos tinha que agradar o homem que roçava a sua ereção em minha bunda, só assim garantiria a vida do meu bebê.

Seus braços fortes me viram de frente fazendo com que meus seios grudem no peito forte em minha frente, corei com seu olhar de desejo, minhas unhas passavam de leve em seu peito com o medo dele não agradar com o ato. Em toda a minha vida eu tinha apenas me deitado com um homem e justamente por causa dele estava nessa situação.

Sua mão desceu para a minha bunda, me puxando para cima, seu pau já estava de prontidão. Respirei fundo e desce minha boca para o seu pescoço, até o momento ele não tinha me beijado e eu não iria tentar fazer isso. Desce os lábios por seu maxilar e minhas unhas sem muita força pelo seu tórax e entrei com ela por baixo da regata branca sentindo seu tanquinho,era bom sentir aquela massa forte em meus dedos. Me apreço para retirar aquele tecido do seu corpo.

Suas mãos me retiram do seu quadril me fazendo descer e seus olhos me avaliam com cuidado, se aproximando e tirando minha blusa, procuro algum sinal em seu rosto e percebo o quanto é esse homem é bonito.Sua mão desce até a minha calça e seus lábios descem de encontro aos meus seios tampados pelo sutiã,de renda sem bojo, sua boca chega perto do botão da calça que virou uma bagunça aos meus pés, sua boca logo se fez presente ali colocando a calcinha para o lado e me chupando com maestria, soltei um gemido baixo.

_Porra... - joguei a cabeça para trás e não consigo me conter acabo gemendo alto, minhas costas se chocam com um colchão duro e minha calcinha foi arrancada com força sendo rasgada, se afastando e com uma rapidez invejável ele coloca a camisinha que encontrou dentro da mochila e volta parando no meio das minhas pernas.

Seus dedos ágeis encontram clitóris e acaricia aquele pontinho com delicadeza, esse homem vai me fazer subir pelas paredes, jogo a cabeça para trás gemendo.

_Por favor...Mais...- Nunca senti tanta vontade de fazer sexo como sentia agora,queria sentir esses dedos o dia inteiro, orgasmo se aproximava como um furacão - Waahhh...BM...Por favor...

Seus dedos são retirados e o encaro puta,desgraçado ! Eu estava quase gozando,apenas o encaro brava.

_ Cê gosta neh vadia - sua voz rouca me faz delirar, o papai me dê!

Seu pau para em minha entrada e se força para dentro, ele tenta entrar mas mesmo muito excitada comecei a sentir uma dor do caralho. Que porra é essa ? Porque dói tanto ? Comecei a me debater tentando o afastar o que fez o desgraçado apenas dar uma risada safada e colocar a mão no meu clitóris acariciando e a outra em minha boca,tentando abafar qualquer barulho.

Seu pau entrava e parecia me rasgar por inteira, nem um parto doeria tanto como está doendo agora.Meus olhos enchem de água e assim que ele está totalmente dentro de mim o vejo fechar os olhos e jogar a cabeça para trás. Os seus movimentos são lentos no começo e logo começam com mais força, assim que ele vê que estou me adaptando ao seu tamanho, seus dedos faziam uma mágica do caralho.

_ awwww - gemi baixo o sentindo ir com mais força em um impulso o puxo pra baixo e cravo os dentes em seu ombro o apertando em minha preciosa, sentindo meu orgasmo me dorminar por completo e suas investidas irem mais fundas. Olho em seus olhos e vejo suas respiração desregular e sua pele vermelha, seu corpo cedendo junto com a carga elétrica que passa pelo nosso corpo, gozado também.

Atrás Das Grades Where stories live. Discover now