Capítulo 14 - Uma discussão sobre namorados

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— E… fim – solto um suspiro satisfeito quando escrevo a última palavra na tela do T-Rex, meu velho computador

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— E… fim – solto um suspiro satisfeito quando escrevo a última palavra na tela do T-Rex, meu velho computador. 

Hoje Diogo e eu começaremos as aulas, então não tive outra escolha a não ser sentar na cadeira e escrever por duas horas seguidas. Fazer uma crônica é fácil, mas duas exigiu muito mais criatividade da minha parte e, por isso, eu acabei procrastinando a semana inteira. 

Não achei que conseguiria terminar a tempo, mas de pouco em pouco digitei tudo, e agora resta Diogo passar a limpo com a caligrafia dele.

O som de batidas na porta da frente chama minha atenção. A porta sempre é mantida aberta durante o dia, então é claro que estranho o ocorrido. 

Levanto a mão e pego o celular da mesinha, tomando um susto quando vejo a hora. Antes que eu possa raciocinar, minha avó me chama da sala.

— Heloísa, seu colega chegou.

Pulo da cadeira e corro até o banheiro. Quase escorrego no tapete em frente a pia, mas me equilibro a tempo e pego um pente, começando a domar a bagunça que meu cabelo se tornou depois que desmanchei o rabo de cavalo que usei na escola.

Tinha pedido para tia Lúcia mandar Diogo subir assim que chegasse, já que eu precisaria do meu computador para entregar o trabalho para ele. Mas eu passei mais tempo do que eu pretendia terminando a crônica, tanto que nem vi que já eram 3 da tarde.

— Heloísa? – minha avó chama mais uma vez

— Eu já vou. – Faço um coque frouxo no alto da cabeça, prendo com a primeira presilha que encontro e saio do banheiro.

Enquanto ando pelo corredor, ouço a conversa dos dois.

— Você é o garoto que está ajudando minha neta nos estudos? – vó Rute pergunta.

— Sou sim – ouço Diogo responder. 

— Quantos anos você tem?

— 17.

— Não me lembro de já ter visto você antes. É amigo da Heloísa a quanto tempo?

— A gente não…

— Oi, Diogo – interrompo a conversa antes que ela se torne um interrogatório. Do jeito que a vó Rute é, ela vai querer saber até o RG do garoto. 

Os dois param de conversar quando me notam na sala.

— Oi – Diogo responde. — Trouxe o pen drive que você pediu. – Ele ergue a mão que segura um pequeno objeto verde.

Do Que o Amor é Feito | Amores Platônicos 01Onde histórias criam vida. Descubra agora