|CAPÍTULO 30|

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Taki Auditore

Me aproximei dele e vi o quanto ele mudou desde a última vez que o vi. Não tinha nem um resquício sequer do homem que um dia ele foi.

-Taki! Minha ninja favorita.- ele sorriu pra mim gentilmente e eu estranhei.- Veio se juntar a mim?

-To pensando ainda...- olhei novamente pro caos instalado em nossa frente e senti vontade de enlouquecer cada um deles.- Você fez um belo estrago aqui, hein.

-É... os que recusaram se curvar estão mortos e os que se curvaram estão em sua frente.- mais uma vez sua risada ecoou.- Está orgulhosa de mim? Já que você é superior a mim, devo fazer de tudo pra te orgulhar.

Revirei os olhos e sorri. Uma mera humana apareceu sangrando com uma arma na frente de Tobi e gritou feito uma louca.

-EU VOU TE MATAR SEU DESGRAÇADO!- a moça chorava muito.- OLHA O QUE VOCÊ FEZ COM NOSSA CIDADE!

Ela destravou a arma e mirou na cabeça de Tobi, antes que ela apertasse o gatilho, entrei em sua frente e ergui a arma pra cima fazendo a bala subir aos céus.

-O que temos aqui?- com movimentos rápidos arranquei a arma de sua mão e torci seu punho.- Acha que pode fazer algo contra nós? Tadinha, tão iludida.

Levantei minha mão esquerda na direção das pessoas escravizadas e liberei dois demônios para atormentarem a sanidade deles e voltei minha atenção pra mulher chorona. Joguei ela com força no chão e caminhei até a mesma, crueldade e maldade era perceptível até no meu modo de caminhar. Meu corpo ansiava por derramar sangue, escutar seu grito de dor seria uma bela canção nesse dia nublado.

-O que eu devo fazer com você?- abaixei em sua frente e encarei seus olhos azuis repletos de medo.- Te levar a loucura e fazer você se matar é uma boa ideia, não acha Tobi?

-Ta aí uma coisa que eu sempre quis ver.- ele comentou e parecia entretido com a desgraça que eu causei em poucos minutos.- Faça o que você quiser, boneca.

Olhei incrédula pra ele. Por que raios ele me chamou de boneca? Tobi riu que chorou da minha reação e a cada minuto minha raiva aumentava.

-Se você me chamar de boneca mais uma vez, você vai se arrepender de ter nascido!- a mulher estava tentando fugir e eu a puxei pelo cabelo trazendo ela até mim.- Onde você pensa que vai? Ainda não acabamos.

-P-por favor... n-não faça isso!

Encostei minha boca em sua orelha e sorri ao sentir ela tremer.

-Por que você não se arranha, hã?- sussurrei e a vi começando a se arranhar intensamente até sangrar e suas unhas encherem de pele.- Agora se bata até ficar quase inconsciente.

Soltei seu cabelo e ela começou a fazer o que eu mandei, seus olhos estavam desesperados e ela tentava parar, mas seu corpo não a obedecia. Tapas e socos eram dados fortemente em sua cara, o local já estava ficando roxo e sangue escorria de sua boca.

-NÃO!!!!! PARE POR FAVOR!- um homem apareceu em meu campo de visão correndo rapidamente até nós.- Por favor senhora, pare com isso. Me torture psicologicamente no lugar dela.

Ele chegou até a moça que já estava caída no chão mas permanecia se batendo, ele tentou segurar seus braços enquanto falava pra ela parar e que a amava muito.

Entre Máscaras E BandanasWhere stories live. Discover now