18 - Decisões, decisões...

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HARRISON

Meu Deus, então Scott acabou ficando com Amanda... Nossa! Eu jamais imaginaria isso. Ela até hoje gosta muito dele, parece... Eu nem esperava que Scott estivesse com alguém, mas... 

Mas estou feliz por ele.

Ele merece ser feliz com alguém que o ame e vice versa.

E Amanda era uma pessoa muito legal e bonita.

— Oi, Amanda! — forcei um sorriso. 

Ela me abraçou forte.

Diferente da adolescência, Amanda já não usava mais o cabelo preso como costumava fazer na maioria das vezes. Ela estava com seus lindos cabelos pretos, cacheados e brilhosos, soltos. Usava um batom básico e um vestido azul. Seu corpo ainda estava em forma mesmo depois de todos esses anos, assim como o de Scott.

— Quantos anos, Harry! — ela desfez o abraço e continuou sorrindo pra mim. — Como você está? Como cresceu. 

— Eu estou bem. Você? — ri. — Todos nós crescemos né. 

— Vem, vamos entrar, gente. — disse Scott, abrindo mais a porta. 

Entramos, então. 

— Sei que nunca fomos amigos íntimos, mas sabe que sempre gostei de você. — ela sentou no sofá de tamanho imenso na sala.

A casa era muito bem decorada e bem espaçosa. Acredito que era de uma classe média-alta. 

— Ah, eu digo o mesmo sobre você. Sempre foi uma pessoa legal. 

— É verdade. — Scott disse, sentando ao lado de Amanda e beijando a sua bochecha. Também passou o braço pelas suas costas e apoiou a mão no seu ombro. 

— Senta, Harry! — Amanda chamou. 

Obedeci. Sentei ao lado de Amanda.

— Espero que não se importem, mas eu trouxe a mala porque vou direto daqui pro aeroporto. Não posso ficar por muito tempo também. — expliquei. 

— Não tem problema, o Scott me contou. Só de visitar a gente já fico feliz. Estou preparando um jantar bem caprichado pra gente. 

— Não precisava... — sorri, sem graça. 

— Você reencontra seu amigo de oito anos atrás e não quer comemorar isso!? — ela se espantou. 

— Claro que sim, mas... Não queria incomodar vocês.

— Para de besteira. — Scott fez uma cara impaciente. — Você é cheio de bobeira, Harry. Não está incomodando ninguém aqui! 

— Ele tem razão, por favor, se sinta em casa! — Amanda insistiu, segurando minha mão. 

— Tudo bem... Desculpa. Agradeço muito, vocês me tratam tão bem que realmente não tem como não se sentir em casa. — ri. 

— Isso! — Scott comemorou e soltou um sorriso. 

— É assim que gosto de ouvir. — Amanda comentou.

Quando o amor é pra sempre (Romance Gay)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora