25 - Arrependimento

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HARRISON

— Eu não acredito que ele disse isso pra você. — Robin me falou depois de eu ter contado toda a história pra ela.

— Pois é, eu não te contei nada sobre Steve antes porque realmente não tive tempo pra te ligar...

— Harry, você veio ao lugar certo, pode ficar aqui quantos dias quiser. 

— Eu vim pra sua casa hoje, Rob, mas porque está muito tarde. Amanhã eu vou ao motel e vou começar a apagar aluguel por lá mesmo. 

— Você tem certeza, Harry?

— Sim, eu te agradeço. Posso me virar sozinho agora, de verdade. — sorri. 

— Ah, meu guerreirinho. — ela veio até a mim e me abraçou. — Pode dormir na minha cama hoje se quiser, que eu durmo aqui no sofá.

— Negativo. — desfiz o abraço. — Eu durmo no sofá, sou o convidado.

— Mas...

— Sem mais, senão vou para o motel agora mesmo! — ri.

— Ridículo. — revirou os olhos.

— É sério. 

— Sabe, Harry, não esquenta com isso do Scott, ele só está... Muito confuso, eu acho.

— É?

— Sim. Logo ele vai esfriar a cabeça e te procurar pra pedir desculpas. 

— Você acha?

— Eu tenho certeza. 

Dormi de forma muito confortável no sofá da sala. Robbie tinha um bom gosto para escolher a mobília certa e de ótima qualidade. Me despedi dela após tomarmos café da manhã juntos. Peguei a mala e a levei direto para o colégio, pois depois, dali, eu iria ao motel. Como Robbie trabalhava na escola também, fomos juntos ao trabalho.

Fui apresentado pelo coordenador para as turmas que daria aula. Todos me receberam muito bem e comecei contando que já fui um aluno naquela mesma escola. Bom, a maioria dos alunos achou isso muito legal.

Depois do meu primeiro dia de aula, que foi excelente, por sinal, fui até ao motel e conversei com o gerente que queria ficar morando lá por um tempo.

Fizemos um acordo. Alguns meses por um preço mensal, mas com desconto, ainda. Estava ótimo pra mim, então aceitei, pegando um quarto. 

Arrumei minhas coisas, que eram poucas, pelo quarto e me acomodei rapidamente. Afinal, havia até uma televisão e um rádio pra mim! Além do frigobar, closet... 

E o mais importante é que eu teria a minha paz.

Trabalhar no mesmo ambiente que Robbie era acolhedor. Nos intervalos, sempre nos encontrávamos para conversar, rir de bobagens e nos descontrair. Estava sendo muito bom trabalhar naquela escola.

Em um dia, perguntei a ela sobre aquela garota misteriosa da boate gay.

— Ah, aquela garota? — ela riu. — Até achei que estivesse esquecido dela. Bom...

Quando o amor é pra sempre (Romance Gay)Where stories live. Discover now