Obra em analise.
*~* Plagio é crime. *~*
*~* Mais do que isso; plagiar significa que você não tem capacidade de criar algo seu. Então não pode ser considerado um escritor. Seja criativo e confie em sua própria capacidade.
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Você já deve ter notado que sou meio... Frívola? Esta palavra está certa?
Eu tenho dificuldade de me envolver com as pessoas, essa é a mais pura verdade.
E eu não vou me esconder atrás dos diagnósticos médicos como algumas pessoas fazem, só por que passei por diversos traumas e abusos nessa vida. Eu quero apenas ser "normal", ser tratada e vista como todo mundo; eu simplesmente odeio a forma que as pessoas me olham e me tratam; essa mania de julgar pela aparência antes de conhecer me dá asco.
Então por conta disso eu simplesmente passei quase a semana toda no meu quarto, concentrada em transcrever completamente aquele livro gigante; e vendo se meus anjos respondiam minhas mensagens.
Fora isso... fui conhecendo esse homem que agora chamava de pai.
Ele realmente chegava tarde e exaurido do trabalho, mas tinha paciência de me dar atenção e interesse em me conhecer.
Aos poucos fui conhecendo os restaurantes e outros lugares de entrega pelo aplicativo, e vivi esses dias bem isolada porém feliz no meu novo quarto; e nesse meio tempo resolvi me matricular na escola. Para pelo menos saber como era ir a uma.
Meu pai até me ajudou a escolher entre as três que haviam ali, falando um pouco de cada uma para mim. Mas como chefe de polícia ele estava sempre muito ocupado para ir comigo no horário de funcionamento da escola, que acabava sendo no horário de trabalho; e por conta disso designou uma pessoa para arrumar as papeladas. Eu só tive de levar pessoalmente, já que algumas coisas ali pareciam paradas no tempo e não podia fazer e resolver de forma online.
No caminho meti um fone de ouvido e caminhei tranquila, sabendo que o lugar não era como de onde vim. Era seguro o suficiente para não ter esse tipo de furtos e assaltos. Entretanto a sensação de ser observada retornou, e com muito mais força; sentia como se alguém me dissesse "não olhe", "apresse o passo", "entre nesta loja e tome um tempo". Dicas vindas de mim mesma como se fossem pensamentos meus, como se eu estivesse com medo. Medo de que?
Entrei em lojas aleatórias e tentei entender o que sentia, olhar se alguém me seguia, mas não.
Logicamente não.
Sai e em todas as vezes isso se repetia, até que perdi a paciência e usei de um espelho de bolso simples para fingir olhar meu rosto, e chegar se alguém me seguia. Um truque bobo que meu segundo anjo fazia e aprendemos vendo filmes juntos.
Mas assim que olhei pelo espelho ele caiu da minha mão com o susto.
Senti uma grande "corre", soar na minha nuca e no pânico que me tomou apenas obedeci sem nem entender.
Parei em outra loja completamente em pânico, percebendo ser uma padaria, e tentei me acalmar e entender o que havia acontecido, mas por algum motivo não conseguia lembrar do que eu corri; muito menos o que vi no espelho que havia caído no chão com o susto. Só de pensar em voltar para o recuperar meu corpo tremia.
