Bakugou e Uraraka

Só dá você.

POV URARAKA.
Faltei dois dias de aula e por sorte nenhum professor veio me questionar do porque, eles sabem que eu estou passando por um momento delicado basicamente estão todos com pena de mim. O real motivo de ter faltado é Bakugou esse garoto não sai da minha cabeça e aquelas palavras de Itsuka ficam ecoando na minha mente 24 horas por dia sem excessões e outro motivo eram os olhares de pena e curiosos que ficavam sobre mim, queria ser um vampiro só pra ter a habilidade de desligar a humanidade queria não ter sentimentos por absolutamente ninguém, mas, pensando bem eu não preciso necessariamente ser um  vampiro pra desligar a humanidade se eu quiser eu consigo, mas antes vou tentar pela última vez me amigar com Bakugou.

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POV BAKUGOU.
As coisas estão estranhas as pessoas estão estranhas está tudo complicado. Eu me amiguei com Deku a gente está se tratando normal, mas, as vezes ele passa dos limites com aquela cara de inocente sempre se vitimizando e isso me tira do sério. Não tenho visto Uraraka mas Deku me disse que ela está bem, ele foi no hospital ver ela e me deu notícias, fiquei contente por isso, apesar de nós não estarmos bem um com o outro eu ainda gosto dela e muito, todo mundo sabe disso acho que menos ela e isso me dói. Saber que eu não me expressei o suficiente até ela perceber o tanto que eu gosto dela, o tanto que ela é importante pra mim, o tanto que eu acho ela incrível, o tanto que ela me deixa completamente boiola e tonto quando estou com ela, o tanto que essa garota mexe comigo.... ela não tem noção. Eu estou com saudade dela não posso negar e absolutamente tudo oque vejo me faz lembrar dela mas não vou me humilhar novamente ja basta oque eu passei no hospital e outra eu disse que iria respeitar a decisão dela por mais que meu coração diga que eu devo ir até ela e implorar pelo seu perdão, pelo seu amor mas minha cabeça me diz ao contrário, amor não se cobra muito menos reciprocidade isso é algo que flui naturalmente não vou ficar forçando algo que não existe, ela ja me disse que não me quer por perto e é exatamente isso que estou fazendo!. Kirishima me convidou pra sair, ele quer ir ao cinema com a turma.
-Puff..- estou cansado e desanimado, oque não é nenhuma novidade pra ninguém. Será que Uraraka vai ir? Não sei mas é provável que ela vá, ta ai mais um motivo pra eu ficar aqui.
Ouço algumas batidas na porta, pergunto quem é e nada, mas pelos risinhos acredito ser Itsuka é aqueles suas amiguinhas patéticas, reviro os olhos e vou em direção a porta, assim que abro vejo as amiguinhas de Itsuka a uns 5 passos da porta do meu quarto, paro pra observá-la por um momento que estava parada em minha frente, ela estava bonita, com um vestido preto e um pouco curto mostrando uma bela parte de suas coxas, olho nós olhos dela e esqueço o mínimo de educação que me tinha. -Que foi porra?ja disse que não é pra me incomodar quando estiver dormindo! oque caralhos tu quer aqui?.
Os olhos da garota se espantaram e encheram de lagrimas e a voz estava trêmula. Só oque me faltava agora era ter de lidar com uma pia de merda chorando na minha porta.
-Des...desculpa queria saber se você vai ir no cinema hoje? o carro já está esperando lá embaixo.
-Não vou!. Fecho a porta e me deito na cama ponho os fones e dou play música Mirrors só esperando ouvir os passos dela se afastar de meu quarto pra eu poder ser livre.

Minha porta estremece acredito que com um chute de raiva  e mesmo com o fone nos dois ouvidos consigo escutar. E finalmente ouço os passos que vão se afastando, quando  não houver nenhum mísero barulhinho eu saio mas ainda posso ouvir vozes parecida com de uma tv ou celular. Já se passaram algumas horas e o barulho de vozes permanece. -Que se foda- pensei. Me levanto e vou em direção a saída do quarto, olha para à direita, ninguém. Olho para à esquerda e consigo avistar apenas os ombros e uma parte de trás da cabeça de alguma garota, os cabelos castanho caindo sobre a guarda do sofá. -Uraraka, mas ela não veio na aula hoje pensei que nem estaria aqui nos dormitórios, achei que estivesse em casa- Dou passos leves e curtos evitando que qualquer madeira faça barulho, fecho a porta com muito cuidado e quando solto a maçaneta, -aquela maldita e velha maçaneta- um barulho de metal ecoa pelo corredor até chegar a sala onde ela estava, ela se levanta e olha para trás, para mim, minha cara se fecha na hora, eu tenho esse dom, não importa o quão feliz ou entusiasmado eu esteja consigo esconder minhas emoções, é pra poucos.