Um Amor, Doutor (Carlisle Cullen)

Capítulo 42

No sábado de manhã, a maior loja de Forks estava aberta, e completamente vazia, a não ser é claro pela gerente que me encarou fixamente desde o momento que eu entrei na loja pouco antes dela abrir.

Acho que a mulher não esperava uma alma viva entrar ali hoje, e bom, talvez ela quisesse fechar mais cedo para ir logo para casa dormir mais um pouco. Mais claro, eu sou uma estraga prazeres.

Foi complicado achar um vestido descente no meio de tantas peças cafonas, a maioria era vestidos em tons de rosa ou roxo, até algum negros e com cores bem escuras.

Mais nada me chamou tanta a atenção quanto o azul escuro. Sim, talvez eu tivesse exagerado um pouco quanto ao preço que eu paguei por ele. Mais era impossível não olhar para ele por dois minutos e não constatar que seria o melhor vestido que eu encontraria em tão pouco tempo e com só uma loja aberta.

Respirei fundo, sentindo o cheiro de incenso de canela. Pronperidade. É talvez eu precisasse de muita prosperidade agora, até porque aguentar Renné e Charlie no mesmo carro pode ser considerado um verdadeiro inferno. Era visível a tensão no ar, não só pelo antigo casamento conturbado dos dois. Mais também por Abigail sentada bem do lado de Charlie que dirigia. Renné não parecia gostar nem um pouco do carinho quase excessivo que Charlie dava a Abigail a cada olhar dirigido para ela, era uma cena tão fofa que eu quase pensei que quem estaria no altar a poucas horas na verdade era os dois pombinhos. Bom, claramente não posso dizer que não gostaria.

Quem sabe mais a frente. Talvez até algum meses, ou ainda, algumas semanas. Nunca se sabe, principalmente quando se trata de um Swan's. Imprevisíveis, com um enorme alvo pregado nas costas, nomes de estrelas e uma tendência quase suicida para o amor.

Revirei os olhos e olhei para a janela. Não estávamos muito longe da casa dos Cullen aonde seria o casamento. Me ajeitei no banco, sentindo o tecido do vestido me encomodar, e revirei os olhos.

Lindo caro e com um recorte impecável. Mais um tecido que eu odiava com todas as minhas forças. Ajeitei o decote que estava apertado demais para o meu gosto, e depois a cintura do vestido. É, nada consegue ser perfeito em casamentos. Principalmente quendo alguém chega de branco. Acho que se isso acontecesse com Julia, ela mataria. Pintaria o vestido de vermelho.

Revirei os olhos. Dramática era a definição exata da minha irmã, e claro, forte. Bella tinha mandado um convite para ela. Mais pelo o que eu fiquei sabendo ela está em uma missão para o conselho. Idiotas metidos a besta que adoram manter a minha irmã o mais longe possível de tudo.

A estrada de asfalto mudou para a de terra, e foi aí que eu percebi que estava mais perto do que eu tinha imaginado da casa dos Cullen. Não demorou nada para Charlie finalmente estacionar o carro, a frente da casa dos Cullen estava lotada de carros, então tivemos que estacionar quase no meio da estrada, o que com toda certeza não estava fazendo muito bem para o cherife Swan's, muito menos para nenhuma das mulheres, que estavam de salto alto e com nenhuma paciência ou coordenaçao para passar pela terra úmida. Revirei os olhos, e me consentrei no chão, o firmando em cada passada que eu dava, até chegar nos degraus da mansão. Espero, que Alice tenha resolvido esse pequeno problema no jardim.

A porta estava aberta, como eu esperava, e Carlisle não estava muito longe dela. Foi quase inevitável abrir um sorriso com a sua versão terno e gravata. Sim, talvez eu tenha mentido quando eu disse que eu gostava dele mais casual. Acho que eu ainda não o tinha visto com uma gravata e em calças sociais. Sim, essa visão eu poderia tirar fotos, emoldura-las e colocalar em uma única parede. Bom, talvez eu baba-se toda vez que chegasse perto, mais isso não tem a mínima importância.

— Oi minha querida Andrômeda. — caralho. Voz grossa e sensual do caralho! Porque ele tinha que ter justo essa voz? Meu deus, que homem. Talvez eu não fizesse só uma parede cheia de fotos dele. Abri um sorriso.

— Boa tarde meu vampirinho. — ele soltou uma gargalhada e me envolveu nos seus braços.

— Gostei do apelido, mais acho que não seria muito bom usá-lo em público. Mais muito apropriado na minha cama. — espremi os lábios tentando não deixar um enorme sorriso nascer nos meus lábios. Mais foi quase inevitável. — Aonde está a minha pequenina? — passei os olhos pela sala que estava lotada de pessoas que eu nunca tinha visto na vida. E em um canto mais afastado vi Charlie e Abigail com Lyra no colo.

— Está com a Abigail. — Carlisle assentiu e me apertou ainda mais no seu aperto.

— Então vamos pegá-la, porque Alice acabou de falar que a cerimônia começa em alguns minutos.