Capítulo 30

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	Ice ainda não tinha chegado

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Ice ainda não tinha chegado. E tudo o que eu sabia era que precisava dormir. Então não pensei duas vezes antes de pegar um copo com água e surbir as escadas com Lyra no colo. Ela enrolava as suas minúsculas mãozinhas nos meus fios, e afundava o seu rostinho nos meus cabelos. Me cheirando. O cheiro da sua mãe. Respirei sentindo o seu cheiro de bebê entrar nas minhas narinas. Ele me acalmava ao mesmo tempo que me deixava alerta a tudo ao meu redor. Procurando algo que pudesse se tornar um tipo de perigo.

   Um Instinto, tão primitivo quanto o sexo.

Cruzei o corredor vendo a porta do quarto de Bella fechada. E eu sabia que Edward estava ali dentro. Fazendo absolutamente nada. Como o vampiro chato e conservador que era. Revirei os olhos e abri a porta do meu quarto. Pulando de susto com a silhueta perto da janela.

Respirei fundo tentando me recompor do susto, e observei os cabelos loiros e o sorriso quase animalesco e ao mesmo tempo, calmo nos lábios de Carlisle. Abri um sorriso para ele enquanto depositava o copo de água perto da minha cama.

— O que você está fazendo aqui? — perguntei. E vi seu sorriso se espanadir.

— Não posso ver as minhas estrelas? — mordi o lábio tentando conter o sorriso involuntario que estava querendo sair dos meus lábios. Como eu adorava isso.

— Acho que não. — coloquei Lyra em cima da cama e a envolvi com um monte de travesseiros para ela não cair. Estava sonolenta demais para continuar com os olhos abertos.

— Porque não? — ele perguntou. Me virei para ele quando vi Lyra fechar os olhos pela última vez naquele infinito dia cansativo. Respirei fundo e me virei para ele.

Que estava a porra de um homem sexy com aquela camiseta polo e aquela calça jeans. Como eu tinha sorte nessa minha vida.

— Bom. Porque entrar pela janela é costume só seu filho. Pensei que os pais fossem exemplos... — abri um sorriso sacana. — Só espero que você não faça como ele, e fique me olhando sem fazer nada. — ele soltou uma risada. E eu quase me derreti alí mesmo.

— E o que você quer que eu faça então? — ele levantou uma das sobrancelhas. E me estudou de cima abaixo. E foi aí que eu tomei consciência de como eu estava vestida. Um short curtíssimo de lycra, com um top que eu usava como sutiã quando ia correr. E isso tinha acabado de se tornar um enorme clichê, porque, porque eu corei! Eu, eu corei! Abri um enorme sorriso para ele.

— Sabe. O que namorados normalmente fazem quando estão sozinho. — olhei por cima do meu ombro. Encontrando minha pequena estrelinha dormindo serenamente. — Ou quase sozinhos... — ele soltou uma risada baixa, para não acordar nem um bebê que iria ficar bem irritado por tirarem ele do seu maravilhoso sono. Carlisle deu dois passos na minha direção. Passou um dos seus dedos no meu rosto, em um carinho que me fez definitivamente derreter. Abri um sorriso malicioso.

— Sabe. Eu não sou uma humana… — comentei, e ele levantou uma sobrancelha.

— E? — ele se aproximou mais ainda de mim, e me envolveu em seus braços, fazendo o meu corpo ficar ainda mais perto do seu.

— E que você não precisa se preocupar em querer sugar o meu sangue se me beijar. — mordi meu lábio. E eu o vi umidecer os seus. Engoli em seco abrindo um pequeno sorriso.

— Eu sei disso. — ele olhou nos meus olhos. E aquelas mágicas orbes douradas me encantaram. E sim, eu parecia uma garotinha boba, que estava encantada com tudo o que via pela frente. E no fundo. Eu sabia que ele não estava tão diferente de mim. Ele também estava encantado. E isso era a magia, e o destino, é claro.

— Então o que está esperando? — uma das suas mãos desceu, assim que eu terminei de falar, e ele apertou a minha bunda, me fazendo arfar. Que porra de Doutor gostoso do caralho. E todo meu. Meu, meu, meu. Todo meu.

— Eu estava esperando isso. Uma bela oportunidade. — e eu não tive mais nenhum segundo para esperar, porque com a porra da sua velocidade ele me prensou na parede e me devorou.

Nós dançávamos. Giravamos. Provando um ao outro com toda a energia que rondava os nossos corpos. Era mágico. Colorido. Saboroso. Muito saboroso. E que me fazia derreter.

As minhas mãos foram direto para os seus cabelos, e eu os puxei de leve, e em seguida, o ouvi gemer na minha boca. O seu membro estava precionando no meio das minhas pernas, que estavam em volta do seu corpo. E eu não queria mais nada do que estar ali. Em seu colo, com a minha boca grudada na sua e aquelas enormes mãos no meu corpo, me apertando, me massageando. Me dando prazer.

Gemi e lhe dei um beijo molhado no seu pescoço. A sua mão entrou para dentro do meu short de dormir, e ele apertou a minha bunda, para logo em seguida descer mais um pouco até a minha intimidade. Mais ele não chegou ate lá. Caralho.

— Vocês sabem que estão quase fazendo sexo na frente de um bebê né? — tirei o meu rosto no pescoço de Carlisle e olhei para Ice com a minha melhor cara de vou matar você na primeira oportunidade que aparecer. A vadia deu de ombro e saiu do batente da janela ficando de pé no quarto praticamente escuro.

— Eu só não mato você porque eu preciso dos seus cerviços. — Ice abriu um sorriso inocente para mim, antes de pular na minha cama e ficar os olhos na minha bebê.

— A cada mês que se passa. Ela fica mais linda.

 Ela fica mais linda

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E está aí mais um capítulo meus Moranguinhos!

Votem, comente, vão me seguir.

Isso me insentiva a continuar a escrever.

E muito obrigada por lerem até aqui!

Um Amor, Doutor (Carlisle Cullen)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora