Capítulo 17

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	Eu nunca agradeci tanto por voltar para essa pequena, fria, e isolada cidade

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Eu nunca agradeci tanto por voltar para essa pequena, fria, e isolada cidade. Mais para tudo tem uma primeira vez, e eu estava adorando pisar na grama úmida e lamacenta do jardim em frente a casa do meu tio. Era um alívio gigantesco estar longe daqueles sugadores de poderes. E também, era um enorme alívio ficar perto da minha cria.

Não me importei com a Bella, nem com o namorado dela, e já comecei a caminhar na direção da porta, a abrindo com brutalidade, e sentindo uma avalanche de sentimentos negativos me atingir em cheio, como uma bala, dirigida bem no meio do meu peito.

Engoli em seco, e observei um Charlie totalmente acabado e pálido jogado no sofá, olhando para o teto. E minha pequena estrelinha deitada em seu colo, fazendo carinho em seu rosto, como se tentasse conforta-lo.

Respirei fundo e me aproximei dele, sentindo a presença do casal bem atrás de mim.

— Tio? — ele me olhou, e por um segundo, eu consegui ver só tristeza em seus olhos, para logo em seguida ele abrir um singelo sorriso, olhando para nós três, e passando as mãos pelas costas da minha filha.

— Vocês demoraram, pensei que não iriam mais sair de lá. — ele murmurrou, um pouco triste, e irritado, mais feliz por estarmos bem. — Pensei que aqueles vampiros fossem matar vocês. — ele brincou, e senti o corpo do cachorrinho da Bella endurecer. Engoli a risada que eu queria soltar com a sua reação, preferi ficar quieta, pelo menos dessa vez.

— Do que você está falando? — Edward se fingiu de desentendido, e eu coloquei a mão sobre a boca quando vi o olhar assassino do meu tio para o namorado da minha prima.

— Pare com esse fingimento todo. Eu sei o que vocês são, e... — Edward o interrompeu.

— Senhor Swan, eu realmente não estou entendendo. — Charlie se irritou, e apontou um dedo para Edward lhe enviando um olhar assassino.

— Você, é um vampiro do tipo frio. E você quebrou o coração da minha filha, e na primeira encrenca que você se mete ela vai correndo te salvar. — ele bufou com a raiva aparente para quem quisesse ver e sentir. — Você é um canalha, e com toda certeza do mundo não merece o perdão da minha filha. — ele apontou para Bella. — E você, está de castigo, por tempo indeterminado, e só vai sair dessa casa para ir para a escola, ou com a Lucy. — fiz uma careta, acho que de tanto odiar babás, agora eu tinha virado uma, vamos ver o que o dia de amanhã me espera, talvez eu me torne uma médica. Pelo tanto que a Bella é desastrada não duvido de nada. Edward deu um passo para trás.

— Como você sabe? — ele perguntou, agitado. Charlie deu de ombros e apontou para mim.

— A mãe dessa aí era a minha irmã, uma dominadora, acha mesmo que eu não sabia da existência de vampiros? — fiz uma careta quando ele se referiu a mim, mais descidi ignorar dando de ombros.

Lyra levantou a cabeça e me olhou abrindo um sorriso, depois olhou para Bella, e por último fitou Edward por alguns segundos, até fechar a cara e bufar, voltando a se deitar no colo do avô, como se estivesse ignorando o vampirinho. Soltei um sorriso para ela.

— Ela não gosta de mim. — Edward falou olhando para a minha filha, que começou a resmungar alguma coisa. Espremi os lábios tentando conter o sorriso que queria sair. Mais Charlie não se dignou a isso, e olhou para Lyra com um enorme sorriso no rosto alisando as suas costas.

— Isso quer dizer que ela tem bom gosto. — falou, e eu não consegui segurar a risada nem mais um maldito segundo. Isso era melhor do que eu imaginava. E incrivelmente, Bella também começou a rir. E Edward a olhou meio chocado, o que só fez alimentar a graça da situação absurda. Minha filha seria uma pequena demoniazinha, e já demontravam isso desde cedo. Minha pequena estrela levantou novamente a sua cabeça e me fitou com aqueles enormes olhos verdes.

— E o que ela está pensando agora. — indaguei Edward. Ele franziu o cenho e abriu um sorriso meio abobado.

— Ela está pensando em todas as vezes que você estava do lado dela. E também que você não vai achar o lobinho dela dessa vez. — abri um sorriso, e senti os meus olhos lagrimejarem um pouco. Funguei

— Nossa, pelo menos alguma utilidade você tem nessa vida. — falei para ele, que me olhou irritado. Eu me virei para a minha filha. — E você mocinha. Eu vou sim encontrar. — ela abriu um sorriso sapeca que me fez derreter. Mais eu não estava preocupada com ela, ela estava bem, alimentada, limpa e cheia de carrinho e amor a sua volta. Fitei Charlie, que desvios os olhos do meu olhar. — E você. —  comecei. — O que aconteceu. — ele soltou um suspiro.

— Henry morreu Hoje. — engoli em seco. Era isso. Esse era o problema.

 Esse era o problema

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Oi meus Moranguinho!

Espero que estejam gostando da história. Aliás, estou pensando em postar mais um capítulo hoje, mais é claro, eu preciso que vocês comentem votem e compartilhem.

E o que vocês acham da nossa bebê favorita, a Lyra? Já de cara ela não gostou do Edward.  O que será que vai acontecer?

Obrigada.

Um Amor, Doutor (Carlisle Cullen)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora