Capítulo 2

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	Desci com todo o cuidado as escadas do avião, e atravessei a pista de pouso tentando equilibrar tudo nos meus braços

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Desci com todo o cuidado as escadas do avião, e atravessei a pista de pouso tentando equilibrar tudo nos meus braços. Não demorou muito para eu conseguir chegar na entrada do desembarque. Eu simplesmente odiava ficar esperando, principalmente com uma criança nos meus braços, e mais duas malas enormes para buscar. E foi por isso que a raiva me consumiu por inteiro quando percebi de o cherife Swan não estava em lugar nenhum.

Soltei um suspiro e levantei a cabeça, soltei um suspiro e levantei a cabeça, olhando para o teto. Já era noite, provavelmente já passavam das dez horas da noite, eu não culpava nem um pouco Charlie por não estar aqui. Ele deve ter alguma coisa importante na delegacia para cuidar, ou simplesmente tinha caido na cama de tanto sono e simplesmente dormiu. Ele era irmão da minha mãe, e eu sabia que aqueles dois eram a mesma coisa, só que em sexos diferentes. E eu conhecia muito bem a minha mãe para saber que esquecer algo estava no sangue. Até eu, as vezes esquecia alguma coisa importante. Enfim, mal de família.

Caminhei calmamente, e com cuidado, ajeitei minha Lyra nós meus braços sem a acordar, foi um erro não ter trazido o carrinho dela, mais eu não tinha outra alternativa a não ser pedir ajuda de alguém ou pegar um carrinho. Claro, sempre tinha como usar a magia, mais eu não era burra em fazer algo em mim lugar tão grande que eu não tenho controle sobre todos. Não burra ao ponto de fazer isso.

Revirei os olhos e peguei um carrinho, ajeitando a minha bolsa de mão na parte de cima do carrinho. Logo em seguida a arrastei com uma mão até aonde as minhas malas estavam. Não demorou muito para eu avistar as duas malas gigantes vermelhas. Suspirei, e usando um pouco do meu controle as puxei para mim com mais facilidade segurando em uma das alças para disfarçar. Depois as encaixei nos seus devidos lugares e comecei a cruzar o aeroporto até as portas de saída do outro lado do grande salão. Diferente do que eu pensava, o aeroporto era bem cheio, talvez fosse a época do ano se aproximando, a neve esse ano cairia forte, e eu tinha quase certeza que não conseguiria nem sair de casa sem um daqueles enormes casacos. Talvez eu precisasse fazer compras, tanto para mim, quando para minha bebezinha.

Ela estava com os enormes olhos verdes abertos, e olhava tudo com certa curiosidade, o que me fez abrir um sorriso genuíno. Isso ela tinha puxado de mim, a curiosidade.

— Lyra? — Sussurrei perto de seu rosto. Na mesma hora, aqueles lindos olhos se voltaram para mim e ela abriu um pequeno sorriso quando suas mãos pegaram uma grande mecha do meu cabelo e puxou de leve. Abri um enorme sorriso. — Quem é a minha princesa? — ela soltou um muchuchu, como se realmente me entendesse, e depois virou seus olhos para os meus cabelos novamente. — Sim Lyra. Você é a minha única princesa. — pisquei. A bruxa tinha dito que eu teria mais, mais como Lyra. Soltei uma gargalhada, isso era quase impossível de acontecer sem encontrar meu companheiro, e Lyra tinha sido literalmente um erro dessa natureza, mais um enorme presente para mim. Engoli em seco. Ela também tinha dito que eu o encontraria. Eu definitivamente não queria isso, só me traria mais problemas do que eu já tinha para resolver.

Um táxi passou por mim, mesmo eu acenando, revirei os olhos, e não esperei nem mais dois segundos para outro táxi parar para mim. Um senhor saiu do carro e me ajudou a colocar as malas no porta malas, e depois de tudo pronto, entrei na parte de trás do táxi.

— Para aonde vamos? — olhei para a janela.

— Para Forks. — ele olhou para trás com os olhos arregalados. Revirei os meus olhos e falei. — Não se preocupe com o dinheiro, você será bem pago pela viagem. — sua expressão não se suavizou, mais ele ligou o carro, e com os olhos em mim, começou a dirigir.

Olhei para baixo e apertei Lyra contra o meu peito, ela tinha acabado de acordar, e eu sabia que tinha sido outro erro meu deixá-la dormir quase a viajem inteira. Ela não durmiria a noite inteira como deveria. A minha sorte, era que ela era uma criança quieta. Mais eu conseguia ver pelos seus olhos, que em contra partida era muito observadora. Isso era bom, uma boa defesa.

Ela abriu um sorriso para mim, e se aconchegou no meu colo como uma gatinha manhosa. Depois começou a brincar com os meus cabelos, entre fazer nós e levá-los para a boca. Eu sempre os tirava da sua boca, assim que via que ela tinha colocado. Até que ela parou por enquanto.

Respirei fundo e olhei para a janela, e para bem depois dela. As árvores já demontravam que o outono já tinha chegado, e que o inverno não esperava por nenhum convite para aparecer daqui a um mês.

— É Forks. Vocês tem mais duas abitantes chegando…

 Vocês tem mais duas abitantes chegando…

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Um Amor, Doutor (Carlisle Cullen)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora