Capítulo 8

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— Desculpa querida, mais não temos mais vagas disponíveis

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— Desculpa querida, mais não temos mais vagas disponíveis. — olhei incrédula para a mulher na minha frente. Não, não era possível que em uma cidade que nem Forks, que não deveria ter mais de cem bebês e duas creches, simplesmente não tivesse mais vagas para só mais uma bebezinha. Respirei fundo, e quase cogitei a ideia de a controlar também, mais se ela não tivesse mesmo vagas, isso só iria acabar prejudicando o lugar aos olhos da lei. Voltei a olhar novamente aquela mulher, vestida tão mal, e com aqueles óculos que ficavam, simplesmente, horríveis nela.

— Não tem outra creche nessa cidade? — ela negou com a cabeça, e me olhou de cima a baixo, como já tinha feito mais de uma vez essa tarde.

— Desculpa senhora Swan, mais não temos mais nenhuma creche, somos só duas nessa pequena cidade. — ela falou formalmente, cruzando os dedos na frente do rosto. — Mais posso lhe oferecer alguns serviços de babá, já que algumas delas deixam aqui os seus cartões para contato. — respirei fundo e assenti. Ela no mesmo segundo se levantou e foi até a prateleira atrás da mesa pegar uma caixa.

Eu não gostava de babás, sério, a minha mãe teve que me deixar com algumas babás por alguns dias uma vez, e desde então, eu criei um tipo de aversão a babás, até a palavra babá, era como se me dissessem que eu era uma vagabunda. Revirei os olhos quando ela alinhou a caixa cheia de papeizinhos na minha frente. Respirei fundo, e comecei a fuçar nos cartões, pegando em fim um na sorte. Ele era bem simples, em um tom meio vermelho e com um nome e o número do telefone. Bem simples e discreto.

Abigail Jones.

Esse era o nome da mulher que eu estava cogitando a possibilidade de a chamar para cuidar da minha filha. E será que eu estava fazendo o certo? Respirei fundo e me levantei da cadeira pegando mais um papelzinho só para me precaver, e depois fitei a mulher com aquele enorme sorriso que nunca saia dos seus lábios. Uma era seria demais, e a outra era o sinônimo de felicidade, sim, o meu dia estava mais do que estranho, e eu tinha a sensação que só pioraria conforme ele fosse passando.

— Bom, acho que já acabamos por aqui. Obrigada pelas indicações. — levantei os dois papelzinho e caminhei até a parte de fora da escola. Sim, eu estava ferrada, mais está tudo bem, seria por apenas dois meses, e depois, tchau escola, e babás chatas, insuportável e arrogantes. Aí eu só teria paz. Ou não, se eu quisesse ir para uma faculdade.

Atravessei a rua sem me importar de olhar para os lados, eu teria que correr para casa se eu quisesse chegar a tempo de fazer o jantar. Bella já deveria estar em casa com Charlie a essa hora, então talvez ela fizesse isso por mim, ou não.

Respirei fundo com todas as incertezas que estavam me cercando hoje e peguei o meu celular no bolso da calça.

O visor quase gritava que já eram sete horas, mais eu não me importei, só desbloqueei a tela e entrei no aplicativo para telefonar. Parei em uma esquina só o tempo de discar o número da babá, a Abigail. O celular chamou duas vezes antes de eu ouvir uma voz do outro lado da linha.

— Bom dia, é a Abigail falando. — de imediato estranhei o tom quase materno que eu identifiquei no tom das suas palavras.

— Oi, eu sou Lucy, e gostaria de saber dos seus serviços como babá. — a ouvi suspirar do outro lado da linha, como um alívio.

— Sim criança. Você tem uma criança para eu cuidar? É isso? — ela perguntou animada.

— Sim, eu tenho a minha filha, de seis meses. Você já tem esperiencia com crianças pequenas? — perguntei.

— Sim, tenho. Além de cuidar dos meus dois filhos, ainda cuidei de duas crianças bem pequenas nos últimos tempos. — ela explicou. Atravessei outra rua.

— Também preciso saber se o seu turno poderia ser integral, na parte da tarde eu terei que ir para as minhas aulas, então de noite você será dispensada. — espliquei.

— Está bem criança, você quer se encontrar comigo amanhã? — encolhi em seco.

— Amanhã eu vou começar as minhas aulas senhora. Então, se você puder chegar de manhã, será muito bom para conversarmos. Minha bebê não pode ficar com qualquer pessoa, e eu acho que você consegue me entender. Não? — suspirei.

— Claro que eu a entendo menina Lucy. Só preciso do seu endereço querida.

Espremi os lábios, aí estava o problema, eu não fazia ideia nem do bairro que ficava a casa do meu tio, muito menos qual era o endereço correto. Por isso respirei fundo e perguntei.

— Você conhece Charlie Swan? — ou um suspiro do outro lado da linha.

— Sim, conheço ele, o cherife da cidade, quem não conhece? — ela questionou e eu abri um sorriso, passando pelas pessoas apressadas na calçada.

— Não sei quem não o conhece. Bom, eu moro com ele, ele é meu tio. — respondi. Ela bufou do outro lado da linha, surpresa.

— Ah, então isso vai ser mais fácil do que eu imaginava. Eu moro duas quadras depois da casa dele. — ela falou. — eu irei chegar por volta das oito tá querida? Boa noite. — a respondi em um sussuros e olhei para a casa do meu tio. Sim, isso iria facilitar um monte.

Respirei fundo e abri a porta.

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Um Amor, Doutor (Carlisle Cullen)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora