Um Amor, Doutor (Carlisle Cullen)

Capítulo 9

Charlie estava cozinhando, e isso com toda certeza do mundo não era uma coisa boa, foi por isso que assim que o vi quase em cima do fogão mexendo alguma coisa dentro de uma panela, peguei o meu celular e comecei a procurar algum restaurante que atendesse a essa hora da noite. Encontrei uma hambúrgueria a menos de dois quilômetros daqui, e já estava me preparando mentalmente para dirigir aquela lata velha que Bella chama carinhosamente de carro.

Olhei em volta, tentando encontrar minha filha, e a encontrei sentada no chão com Bella a sua frente, segurando o lobinho bem perto das suas mãozinhas, Lyra arrancou a pelúcia das mãos de Bella e fez uma careta feia para a mesma, que abriu um sorriso para a bebê.

— Pequena? — Lyra se virou como um raio na minha direção e depois abriu os bracinhos pedindo o meu colo. Ela murmurou alguma coisa, como se estivesse me chamando, e eu imediatamente a peguei no colo para saciar todas as suas vontades. Ela me abraços e enterrou suas mãos e sua cabeça nos meus cabelos. Abri um sorriso. — Eu também senti a sua falta minha pequena Estela. — desviei os olhos da minha filha, e olhei para Bella que já se levantava do chão. — o tio Charlie está fazendo o jantar. — falei, como se isso fosse um tremendo de um problema, o que eu nunca poderia dizer que não era. Se Charlie era realmente igual a minha mãe, eu só podia supor que o que ele faria seria na questão da sorte. Ou seria a comida mais boa que eu já comi na vida, ou seria uma massa de comida carbonizada com um toque de manjericão. E eu não tinha para onde correr, a não ser comprar escondido alguns lanches, e comer dentro do meu quarto. Olhei para o olhar cansado de Bella e decidi que ela também ganharia alguns lanches assim que o já tar enfim terminasse.

— É ele está fazendo o jantar mesmo. — ela suspirou e estendeu as mãos para pegar as grandes bochechas de Lyra. — Ele chegou extresado do trabalho, e disse que faria o jantar para colocar alguma coisa na cabeça. — olhei para a porta da cozinha. E Bella continuou — O amigo dele está no hospital, e parece que a situação dele piorou bastante hoje, sem nem contar com o ataque de animais que aconteceu a pouco tempo, matou uma mãe e uma adolescente. — Suspirei, e na mesma hora me passou a imagem da mulher em cima do prédio, uma vampira, que tinha que se alimentar, o que não era nem um pouco bom para o cherife da cidade, meu tio.

É, parece que todos vão comer lanches hoje, afinal, um pouco de porcaria não faria nada bem, quem sabe até Lyra comece alguma coisa. Abri um sorriso quando ela tentou morder o meu pescoço. A afastei do meu pescoço.

— Minha vampirinha. — falei, e a vi abri um sorriso banguela.

Eu não sabia como o sangue do pai dela ia agir com o meu sangue dominados nas veias dela. Mais eu já havia percebido o seu desejo de morder tudo o que via pela frentez talvez esse fosse um começo. Bella pareceu meio desconfortável quando chamei Lyra de vampirinha, e isso só me fez estranhar mais ainda toda essa história. Talvez o ex namorado tivesse algo a ver com isso. O meu tio tinha me dito que ele simplesmente sumiu, e Bella ficou mais do que arrasada com tudo.

— Espero que o homem melhore. — Bella olhou para o batente da porta, aonde Charlie estava escorando olhando para nós duas.

— Oi Lucy. Não vi você chegando. — dei de ombros.

— Tudo bem tio, eu estava louca para ver essa pequena. — ele abriu um sorriso e olhou para Lyra. Olhei para a minha filha que deixava as suas covinhas expostas para o vovô. Levantei uma sobrancelha. — Ela se comportou tio? — ele deu de ombros.

— Sim, se comportou até que bem, tirando que ela quer morder tudo o que vê pela frente, mais é só soldar um mordedor que ela fica bem quietinha. — assenti e o olhei nos olhos, em uma pergunta silênciosa. — E não, nenhuma travessura… diferente. — ele engoliu em seco olhando a sua filha do meu lado, prestando atenção em cada palavra. Respirei fundo e assenti.

— Certo tio, muito obrigada pela ajuda hoje. — abri um sorriso para ele, e perguntei. — O jantar já está pronto? — ele fez uma careta.

— Acabou queimando, mais eu já liguei para uma pizzaria, daqui a alguns minutos ela chega. — de canto de olho, olhei para Bella com um olhar cúmplice. — Mais agora me fale Lucy, conseguiu a vaga na creche? — Fechei a cara, me lembrando do dia cheio de correria que eu tive hoje.

— Não, não consegui nada, parece que Forks só tem duas escolhinhas, e nenhuma delas tem vaga para mais um bebê. — Suspirei.

— E agora? As suas aulas começam amanhã? O que você vai fazer. — dei de ombros.

— Babá. Vou contratar uma babá.