A familia vai crescer.

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Após sair da reunião juntamente com Antonieta e Pepino, Victoria foi para sua sala pegar suas coisas pois iria se encontrar com seu marido no hospital e depois iriam almoçar juntos, algo que já era rotina quando os dois não estavam muito atarefados em seus trabalhos. Victoria foi até o elevador, cumprimentando cada pessoa que passava perto de si, fazia questão de tratar todos os seus funcionários da forma correta e as vezes até era considerada por eles como amiga, a Victoria amargurada e fria que existia antes havia desaparecido assim que Heriberto a ajudou encontrar a Victoria que sempre existiu que estava guardada a sete chaves dentro de si, após todos os acontecimentos que a destruiu pouco a pouco. Já no carro, Victoria dirigiu até o hospital e logo entrou falou com a secretaria de Heriberto, Lucy, e sua entrada foi autorizada de forma imediata assim que Heriberto descobriu de quem se tratava. Ela entrou na sala fechando a porta logo Heriberto foi até ela, a beijando apaixonadamente, de forma lenta, ficaram alguns minutos aproveitando um ao outro e logo terminaram o beijo com alguns selinhos, Heriberto sorriu.
- Que saudade, meu amor. - disse Heriberto enquanto Victoria retirava o batom que havia ficado em sua boca após o beijo que haviam dado.
- Também estava com saudades. - ela sorriu - Vamos almoçar juntos?
- Vamos, meu amor. - Heriberto a respondeu indo até sua mesa, desligando seu computador e retirou o jaleco que usava deixando no lugar apropriado que havia em seu consultório, indo até Victoria entrelaçando suas mãos as delas e logo saíram da sala.
- Lucy, vou almoçar com minha esposa, não devo voltar ainda hoje. Qualquer emergência, me ligue. - disse Heriberto de forma educada.
- Claro. - disse Lucy sorrindo os olhando.
Eles foram para o carro de Victoria, após o almoço ela o traria para pegar o seu carro e provavelmente voltariam para casa. Victoria estava dirigindo e Heriberto estava ao seu lado, eles conversavam até o telefone de Victoria ser ouvido tocar, Heriberto atendeu.
- Alô? - disse Heriberto educadamente ao atender.
- Oi Heriberto, gostaria de falar com minha mãe, ela está perto de você? - disse Fernanda educada.
- Oi Fernanda, ela está dirigindo mas vou colocar no vivavoz para que ela te escute. - Heriberto a respondeu.
- Obrigada - ela suspirou - Mãe, eu tenho uma novidade para contar a vocês, podemos fazemos um jantar na sua casa mãe? Com todo mundo. - disse Fernanda radiante.
- Claro que sim, meu amor. - disse Victoria sorrindo - Pode convidar quem quiser.
- Obrigada mãe, Heriberto tudo bem para você o jantar acontecer na casa de vocês? - disse Fernanda meio preocupada.
- Claro que sim, Fer. - disse Heriberto alegre, ele já suspeitava do que se tratava.
Fernanda se despediu e desligaram a ligação, após alguns minutos chegaram ao restaurante, Heriberto desceu e abriu a porta para sua esposa e caminharam juntos com as mãos entrelaçadas e radiantes desde a ligação de Fernanda, sentaram em uma mesa reservada como de costume.
- Como foi seu dia no trabalho, meu amor? - disse Heriberto sorrindo puxando a cadeira para sua mulher.
- Tive uma reunião e ajudei a Pepino a desenhar os novos modelos da coleção que estamos criando. - disse ela feliz - E o seu, meu amor?
- Tive algumas consultas, e estou acompanhando de perto um caso parecido com o da Fer, porém mais complicado. - disse Heriberto preocupado.
- Você vai conseguir, meu amor. - disse Victoria tentando lhe tranquilizar.
- Boa tarde, gostariam de pedir algo? - disse o garçom.
- Boa tarde, apenas os sucos de sempre. - disse Heriberto sorrindo, não costumavam beber quando estavam no período de almoço ou dirigindo.
- Claro, já peço para trazerem. - o garçom respondeu e logo se retirou.
- Meu amor, queria conversar com você sobre um assunto. - disse Heriberto feliz.
- Pode falar, meu amor. - Victoria disse curiosa.
- O que acha, de adotarmos uma criança? Gostaria que a gente pudesse ter um filho ou uma filha. - disse Heriberto radiante.
- Eu acho uma ótima ideia, Heriberto, podemos ir a um orfanato depois. - disse Victoria o respondendo alegre, havia sido uma criança órfã, cresceu em um simples orfanato de sua cidade onde conheceu Antonieta, sua melhor amiga e a qual considera como irmã, sempre passaram por tudo juntas.
- Fico tão feliz que tenha gostado, meu amor. Você prefere um bebê ou uma criança maiorzinha? Ou os dois? - disse Heriberto cheio de esperança com a ideia de ser pai novamente, sua única filha havia morrido no acidente juntamente com sua esposa há anos atrás, e seu maior sonho sempre foi ser pai.
- Pode ser como você quiser, meu amor. - disse Victoria sorrindo - Podemos ir ao orfanato conhecer algumas, vou adorar ser mãe de um filho seu, querido. - disse Victoria alegre.
- Eu te amo, meu amor. Muito obrigada por me ajudar a me tornar pai novamente. - ele disse emocionado.
- Eu te amo, meu amor. - Victoria sorriu.
Logo o pedido deles haviam chegado e pediram o almoço, após algum tempo estavam a caminho do hospital para Heriberto pegar seu carro e irem juntos para casa.
Ao chegar em casa, Victoria chamou Micaela, sua funcionária.
- Micaela? - disse Victoria a procurando.
- Sim, Senhora. - ela a respondeu saindo da cozinha.
- Hoje haverá um jantar com toda minha família, gostaria que preparasse algo especial, a Fer tem uma grande novidade a todos nós. - disse Victoria sorrindo ao lado de Heriberto.
- Claro, senhora. - ela lhe responde e se retira.
- Vamos descansar? - disse Heriberto.
- Claro amor. - disse Victoria o acompanhando até o quarto.
- Qual será a novidade da Fer? - disse Victoria curiosa.
- Não sei, meu amor, vamos esperar até a noite. - disse Heriberto sorrindo, ele suspeitava qual seria a novidade porém preferiu que soubesse pela Fernanda.
Eles tomaram um rápido banho, vestiram roupas mais confortáveis para dormirem e se deitaram, em apenas alguns minutos, já haviam adormecido.
Fernanda estava na sua casa, se preparando para ir a casa da mãe juntamente a seu esposo Cruz, haviam convidado poucas pessoas apenas a família do Cruz e Max com sua família, e em alguns minutos foram os dois juntamente a dona Milagre e seu esposo, João José e Naty, para casa de Victoria.
Max estava ajudando Maria a arrumar os filhos, havia convencido Maria a ir para casa de sua mãe pela novidade da Fer, Maria apesar de conversar normalmente com Victoria e o relacionamento delas ter mudado para melhor, ainda guardava algumas mágoas porém não gostava de tocar no assunto mocará não magoar o Max. Algum tempo depois, colocaram os meninos na cadeirinha e foram em direção a casa de Victoria para o tão esperado jantar.
Victoria e Heriberto estavam conversando na sala principal à espera de todos, estava tudo pronto para os receberem. Victoria e Heriberto estavam sentados um do lado do outro em um dos sofás, conversando sobre quando iriam ao orfanato conhecer o filho deles, até ouvirem tocar, Micaela foi atender a porta.
- Minha filha, que bom que chegou. - disse Victoria indo cumprimenta-la. - Que bom que todos vieram, vamos nos assentar. - disse Victoria.
- Fico feliz que tenham vindo. - disse Heriberto após cumprimentar todos.
- Mãe, cadê Max com a Maria e os meninos? - disse Fer procurando pelo irmão e sobrinhos.
- Ainda não chegaram, Fer. - Victoria disse após se sentar aonde estava, com seu marido.
Micaela trouxe algo para todos beberem e logo foi atender a porta, e logo entrou Max e sua família.
- Boa noite, meu filho. - disse Victoria o cumprimentando. - Boa noite Maria, posso pegar? - disse Victoria radiante olhando os netos.
- Boa noite Max, Maria. - disse Heriberto os cumprimentando educadamente - posso pegar um deles? - disse Heriberto sorrindo olhando os meninos.
- Claro que sim. - disse Max e Maria sorrindo.
Victoria pegou o João Paulo e Heriberto o Osvaldinho, enquanto o casal foi cumprimentar a todos ali presentes e se assentarem, Micaela ofereceu algo para que bebessem, Victoria e Heriberto voltaram aos seus lugares com os meninos no colo sorrindo.
- Qual a novidade, Fer? - disse Max a olhando.
- Estou grávida. - ela sorriu olhando o Cruz - Vou ser mãe, finalmente. - ela diz emocionada.
- Vamos ser papais. - disse Cruz alegre.
- Vou ser avó, novamente. Parabéns minha filha, parabéns Cruz - Disse Victoria chorando emocionada indo até eles para abraçá-los, com todo cuidado já que estava com seu neto no colo. - Que felicidade, minha filha. - Victoria diz sorrindo.
- Parabéns Fer e Cruz. - disse heriberto sorrindo, estava certo com suas suspeitas.
Todos os felicitaram, estavam todos radiantes com a notícia do novo membro da família.
- Eu e Victoria, queremos aproveitar que estão todos aqui, para contar a decisão que tivemos. - disse Heriberto alegre pegando as mãos de sua esposa, os meninos já estavam no colo de Cruz e Fernanda.
- O que decidiram? - disse Fernanda e Max surpresos.
- Vamos adotar uma criança, quero ser mãe de um filho com o Heriberto. - disse Victoria sorrindo e beijou rapidamente seu esposo.
- Vamos ir em um orfanato, quero ser pai novamente e fico feliz que seja com a mulher da minha vida. - disse Heriberto feliz.
- Fico tão feliz por vocês. - disse Maria sorrindo.
- Eu vou amar ganhar um irmão ou irmã. - disse Max sorrindo, estava alegre pela mãe.
- Eu também fico feliz, por vocês. - disse Fer alegre. - Querem um bebê ou uma criança? - disse Fer.
- Ainda não sabemos, meu amor. - disse Victoria sorrindo. - Se depender do Heriberto, será os dois. - Victoria respondeu rindo.
- Claro que sim meu amor, já imaginou uma criança correndo pela casa e um bebê para gente cuidar? - disse Heriberto feliz.
- Claro, meu amor, será lindo. - disse Victoria emocionada.
- Senhora, o jantar está servido. - disse Micaela.
- Já estamos indo, Micaela, muito obrigada. - disse Heriberto educado.
Logo estavam todos jantando, estavam todos alegres com as novidades, a família estava crescendo e seria um novo tempo começando nessa família que já sofreu tanto, estavam chegando tempos de alegria e felicidade.
Victoria enquanto estava jantando, imaginou sua filha ali sentada com eles participando desse momento tão feliz que estavam vivendo. Heriberto percebeu que Victoria estava distante e logo viu que uma lágrima desceu, foi quando todos perceberam que Victoria estava chorando.
- O que houve, mãe? - disse Fer e Max preocupados?
- A mãe de vocês, está passando por um momento difícil com a procura da filha. - disse Heriberto triste, pela esposa. - Quer água meu amor? Vai ficar tudo bem, vamos encontrá-la. - disse Heriberto enxugando suas lágrimas e beijando onde elas estavam.
- Tá tudo bem, meus amores, eu vou ficar bem. - disse Victoria sorrindo olhando o cuidado de seu marido.
Todos admiram a forma como Heriberto se preocupavam e cuidava dela, a atitude dele não passou despercebida por ninguém que estavam na mesa juntamente a eles, embora alguns tendo preferido se manter em silêncio, acharam que era um assunto familiar.
- Não teve nenhum avanço no caso, mamãe? - disse Fer preocupada.
- Não tivemos filha, mas Heriberto contratou outro detetive para investigar. Eu gostaria de ter ela aqui com a gente, nesse momento tão feliz para nós. - disse Victoria prendendo o choro.
- Logo ela estará conosco, meu amor, eu te prometo. - disse Heriberto segurando em suas mãos.
- Obrigada por isso, meu amor. - disse Victoria mais tranquila.
- Eu tenho certeza que logo encontrará sua filha, senhora Victoria. - disse Maria pela primeira vez desde que esse assunto havia começado, ela estava meio incomodada sobre o assunto porém não sabia o porquê.
- Assim espero, Maria. - disse Victoria sorrindo educadamente.
Algumas horas depois, todos já haviam ido embora porém Max e Fernanda ficaram bastante preocupados com a mãe, queriam poder ajudar em algo e ficaram de conversar sobre isso. Heriberto subiu com sua esposa, após tomarem banho, deitaram para descansar e após alguns minutos adormeceram.

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