Quero você.

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Amanheceu... eu e meu marido estávamos arrumando as crianças após eles nos acordarem como de costume, e algum tempo depois estávamos no quarto de nossos filhos, enquanto eu dava banho na Ísis, Heriberto arrumava Marquinhos após lhe dar banho. Vesti a Ísis com uma calça jeans, uma camisa rosa ombro a ombro que tinha como detalhe alguns laços desenhados, um tênis branco e um lacinho em cabelo, Heriberto colocou uma bermuda azul com uma camisa azul clara, com detalhes de dinossauros que era um conjunto, um tênis e um boné em Marquinhos, e logo a babá desceu com eles para que eu e meu marido fôssemos nos arrumar.
Juntos, fomos pro nosso quarto trancando a porta ao entrarmos, arrumamos a cama e fui ao closed separar que roupa usaria após tomar meu banho quando senti meu marido me abraçar por trás.
- Vamos tomar banho juntos, querida? - Heriberto disse beijando meu pescoço enquanto se colava ainda mais em mim.
- Vamos, meu amor. - lhe respondi rendida as suas carícias.
Heriberto me despiu e coloquei um roupão e logo fiz o mesmo que ele e juntos caminhamos até o banheiro que também ficava em nosso quarto, trancamos a porta do banheiro.
Senti Heriberto começar a acariciar meu corpo assim que tiramos os roupões que estava em nossos corpos, ele beijou meu pescoço, e logo o mordiscou enquanto desceu suas mãos para minha bunda, lhe apertando, e logo me virou de frente para ele, eu enrosquei meus braços em seu pescoço ainda recebendo suas carícias.
- O que você quer, querido? - disse enquanto sentia ele me trazer para mais perto.
- Você. Quero você. - ele disse desejoso e de forma intensa, me fazendo gemer.
Lhe beijei, subi uma de minhas mãos para seu cabelo o qual eu puxava levemente, enquanto mordia seus lábios, o beijo ficava cada vez mais intenso, sentia suas mãos me acariciar e uma mão subir pela minha nuca e logo puxar meus cabelos enquanto nos beijávamos, ele mordeu meus lábios e desceu os beijos para meu pescoço e caminhamos cuidadosamente para dentro do box, ele me levantou em seu colo e encostou minhas costas no azulejo gelado me fazendo suspirar enquanto ele voltava a me beijar intensamente, ele parou de me beijar minutos depois e me olhou.
- Se a gente não tivesse que ser rápidos pelas crianças, eu lhe amaria lentamente com minhas mãos e minha boca. - Heriberto disse colocando seu membro na entrada de minha intimidade.
- Vou aguardar, ser amada dessa forma, logo meu amor. - disse quase sem voz pea forma como estava excitada.
Segundos depois ele me penetrou, gememos ao sentir nossos corpos encaixados tão perfeitamente, ele começou a se movimentar, de início lentamente e logo foi aumentando as estocadas conforme gostávamos, ele se movimentava com maestria me arrancando gemidos, os quais eu me segurava para não gritar, agora tínhamos filhos pequenos e não poderíamos arriscar que eles ouvissem nossos gemidos em nossos momentos de amor e prazer. Heriberto começou a se mover com mais precisão e mais intensamente ao sentir que estávamos chegando em nosso ápice, ele começou a dar estocadas fortes se encaixando totalmente em mim e saía lentamente, e logo voltou a se mover fortemente nos levando ao ápice de nosso prazer, pude sentir ele se derramando em mim enquanto eu ainda gemia após o forte ápice que tive ao lado do meu marido, nossas respirações estavam entrecortadas, ele me beijou enquanto saía de minha intimidade, nos beijamos lentamente aproveitando o momento que ainda tínhamos, alguns minutos depois ele ligou o chuveiro e tomamos banho conversando sobre nós dois e rimos de algumas travessuras que as crianças já haviam feito.
Algum tempo depois, estava me vestindo com um elegante vestido preto e um salto alto também preto, com alguns detalhes pratas, adicionei algumas joias e sentei em minha penteadeira fazendo uma simples maquiagem já que apenas iria matricular as crianças e depois as levaria para casa de Max e Maria que insistiram que eles fossem passar o dia com eles, meu marido iria trabalhar então voltaria para casa e estudaria o caso de minha filha pelos papéis que o detetive havia me entregado, depois Antonieta iria em minha casa para me informar sobre a casa de modas e para conversarmos. Terminei de me arrumar, e fiquei observando meu marido terminar de colocar seu terno azul marinho, com uma camisa social branca o qual deixou os dois primeiros botões desabotoados já que não usaria gravata, colocou um relógio prata com preto e passou um perfume, observei meu marido arrumado e sorri, ele realmente era o homem mais lindo de todos, e que sorte eu tinha, dele ter se apaixonado por mim, me levantei e fui até ele lhe ajudando a arrumar melhor o terno.
- Você é perfeito, meu amor. - disse o olhando apaixonada.
- Você que é, minha vida. - ele me respondeu sorrindo - A mais bonita de todas.
- Eu te amo, querido. - lhe disse ainda rendida.
- Eu também lhe amo, amor da minha vida. - ele disse após me dar um selinho um pouco demorado e sorriu logo depois - Vamos?
- Vamos. - lhe respondi pegando minha bolsa.
Descemos juntos, encontrando nossos filhos na sala de estar sentados assistindo o desenho favorito deles, não gostávamos que eles ficassem muito tempo em frente à televisão ou tudo que envolvesse a tecnologia então só permitimos de manhã, que era o momento que eles ficavam vibrados no desenho sem nem mesmo piscar, eu ri caminhando pra a sala de jantar, aonde fazíamos todas as refeições, Heriberto puxou a cadeira para que eu me sentasse e logo depois se sentou, começamos a tomar o café da manhã.
- Vai trabalhar até que horas hoje? - eu lhe perguntei.
- Até a noite amor. - ele me olhou - Acredito que até as 22h - disse e logo pegou uma torrada e serviu um copo de suco natural.
- Vou te esperar. - disse lhe olhando - Caso haja alguma emergência me ligue, para saber que horas chegará.
- Eu te aviso, meu bem. Assim que estiver saindo, eu te ligo e caso haja emergem também. - ele me respondeu carinhosamente.
- Tá bom, minha vida. - lhe respondi voltando a tomar meu suco.
Terminamos o café da manhã, pegamos nossas coisas e fomos até a sala de estar chamar as crianças.
- Vamos, meus amores - disse indo até eles, os beijei.
- Vamos, mamãezinha. - disse Ísis me olhando sorrindo com sua chupeta na boca como de costume.
- Vamos, mamãe. - disse Marquinhos indo para o colo de Heriberto.
E assim saímos com as crianças, Heriberto me ajudou a colocá-los na cadeirinha correspondente a cada um deles, Ísis resmungou um pouco pois não gostava de ficar na cadeirinha, porém em alguns segundos já havia se distraído, Heriberto abriu a porta do carro para mim entrar e depois deu a volta entrando no carro, trancou todas as portas, ligou o som e após colocarmos o cinto, ele ligou o carro e em questão de minutos já estávamos indo em direção a escolinha que havíamos escolhido matricular nossos pequenos anjinhos, assim que chegamos, descemos com eles e Marquinhos deu a mão para mim e Ísis estava no colo de Heriberto, então fomos todos até a secretaria avisando que já havíamos chegado, e logo a diretora nos chamou em sua sala.
- Bom dia, senhor e senhora Rios Bernal. - disse a diretora educadamente - Podem se sentar, se quiserem. - ela disse apontando as cadeiras em sua frente, nos sentamos, coloquei Marquinhos em meu colo.
- Bom dia. - dissemos a olhando - Queríamos matricular nossos filhos. - disse Heriberto educado
- Claro, trouxeram os documentos das crianças? - ele disse sorrindo e logo olhou para o computador que estava em sua frente.
- Sim, aqui está. - eu lhe entreguei os documentos e todas as cópias necessárias, ela olhou cada uma e fez a ficha das crianças me devolvendo os documentos originais ficando apenas com as cópias.
- Está tudo correto, já estão matriculados. Gostaria de adicionar algo a ficha das crianças? - disse a diretora nos olhando.
- Sim, apenas Victoria, eu ou filhos de minha esposa, Maximiliano e Fernanda, podemos buscá-los, se não for um de nós, não os libere. - disse Heriberto seriamente.
- Claro, vamos cuidar para que seja feito da forma como querem. - disse escrevendo na ficha das crianças.
Algum tempo depois, após passarmos os nossos telefones e os de nossos filhos para alguma emergência, terminamos a matrícula, eles começariam na escola no dia seguinte, seguimos para a casa de Max e Maria, e assim que chegamos vimos as crianças animadas com a ideia de passar o dia com eles.
- Mamãezinha, vamos passar o dia com os nenens e com meu irmãozinho que já é bem grande. - disse Ísis animada.
- Sim filha, se comporte sim? - disse lhe tirando da cadeirinha.
- Eu vou mamãezinha. - Ísis disse com cara de sapeca.
- Papai, vocês vão nos buscar não é? - disse Marquinhos manhoso.
- Claro que sim, campeão. - ele disse olhando o nosso filho - Mas vamos buscá-los mais tarde.
- Tá bom, papai. - Marquinhos disse mais tranquilo.
Pegamos a bolsa das crianças, e assim que abriram a porta elas correram para irem abraçar Max que os pegou juntos em seu colo, os beijando.
- Bom dia, mãe e Heriberto. - ele disse nos abraçando como podia.
- Bom dia, meu filho - lhe respondi sorrindo
- Bom dia, Max. - Heriberto o respondeu alegre.
- Filho, vamos ter que ir, Heriberto ainda vai trabalhar. - disse me despedindo do Max e logo olhei para meus anjinhos. - Se comportem, eu amo vocês meus amores. - disse apaixonada os olhando.
- Papai também ama vocês, obedeçam o Max e a Maria tudo bem? - disse Heriberto se despedindo.
- Tá bom, papai e mamãe. - disse Marquinhos.
- Tudo bem, papaizinho e mamãezinha. - disse Ísis meio embolado por estar com a chupeta na bolsa.
- Tudo que eles precisam estão na bolsa, Max e tem uma outra chupeta para Ísis caso ela perca essa, ela não fica sem. - disse olhando Max depois de beijar meus filhos menores.
- Tá bom, mãe. - ele me respondeu - Vão com cuidado. - ele se despediu de nós dois e logo saímos.
Dessa vez quem dirigiu foi eu, deixei Heriberto no hospital após nos despedir dele e fui para casa, falei com Micaela que qualquer ligação que houvesse me passasse na hora, já estava morrendo de saudade dos meus pequenos correndo pela casa. Fui para o escritório, liguei para Antonieta para saber como estava a casa de modas e ela disse que viria para almoçar comigo, e depois comecei a estudar a pasta que o detetive havia me entregado sobre o caso de minha pequena Maria, nem o vi tempo passar enquanto estudar o caso de minha filha perdida, parei apenas quando ouvir a campainha tocar e Micaela me informar que Antonieta havia chegado para almoçarmos juntas, pedi que ela entrasse no escritório, após nos cumprimentarmos, começamos a falar sobre a casa de modas, meus filhos e sobre meus casamento, ela também me contou que estava se envolvendo com o Oscar, comemoramos e depois almoçamos juntas.

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