Capítulo 6. O pesadelo

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Suellen

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Suellen

A noite chegou... Estou deitada na minha cama. Ainda não consigo falar com Anna. Quero abraçá-la e dizer que sinto muito pelo que aconteceu. Mas, acho que ela não vai querer ouvir isso e nem vai querer um abraço. Às vezes as pessoas não gostam que sintam pena delas. Só sei que precisamos de um plano para colocar Vicente na cadeia. Vou mandar uma mensagem para o celular de Anna.

Eu levanto da minha cama e então mando uma mensagem pra Anna dizendo que quero vê-la essa noite.

Minutos se passaram e nada de Anna responder a minha mensagem. Eu ligo para o celular dela e chama, chama, ninguém atende.

Eu respiro fundo e desligo o celular. Saio do meu quarto e apareço no quarto de meu papai. Ele está mexendo no notebook e deitado na cama.

Eu digo:

- Papai, eu preciso ir à casa de uma amiga.

- Você dormiu bastante, nem fomos à sorveteria. - Meu papai disse.

- Desculpa, no próximo domingo iremos, eu prometo.

- Ok, não se preocupe. - Meu papai olha para o relógio dele no pulso direito e diz: - E o que quer na casa dá sua amiga? Vai dá dez horas da noite. - Ele me olha e diz: - Eu preciso me preocupar?

- Não. Ela... Ela só pediu pra eu dormir essa noite lá. - Eu sorrio levantando os braços para cima e digo: - Festa do pijama! Noite das garotas!

- Ok, querida. - Ele diz e eu abaixo os braços e meu papai diz: - Mas,' amanhã você tem aula, volte amanhã cedo.

- Pode deixar. - Eu paro de sorri e digo: - Posso pegar seu carro emprestado?

- Você não sabe dirigir muito bem, Suh Suh.

- Ela não mora muito longe, por favor, papai. Só não quero sair essa hora de skate.

- Você não ligava de sair essa hora de skate. Mas, que bom que está ligando, a rua é perigosa. Pegue o meu carro.

Eu sorrio e me aproximo dele e dou um beijo na testa dele e saio do quarto.
Apareço no meu quarto e pego minha mochila, onde dentro tem minhas coisas e o diário da Anna. Pego a chave do carro do meu papai na última gaveta da estante na sala, aqui ficam as chaves.

Então saio de casa e vou à garagem e então entro no carro branco de duas portas. Deixo a minha mochila no banco de trás.

Papai tem razão, eu não ligo de andar de skate de noite. Só se fosse meia noite, então não seria uma boa ideia, mas, ainda acho cedo. Mas, eu quis usar o carro de meu papai, pois, se Anna não estiver em casa, preciso procurá-la pela cidade. Acho que ela não está bem. Acho que ela está pior ainda na verdade, pois, acabei de saber pelo diário que ela não está bem faz tempo, agora só deve está pior.

Afetadas pela dor Where stories live. Discover now