Capítulo 17. Despedida

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Anna

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Anna

Eu apareço no quarto onde Pedro está internado.
Ele está deitado, machucado.

Eu sento na cadeira perto dele e com minhas mãos eu seguro na mão direita dele e dou um beijo. Eu o olho e fico com os olhos de lágrimas. Eu digo: 

— Por favor, não me deixe. Ainda temos que ser felizes de novo, Peh. Eu quero tentar ser feliz por mim, pela Luana, pela Suellen, pelo Nicolas, por você, pelo meu cachorrinho, pela minha família... Por favor, fique comigo pra me ajudar a ser feliz de novo. Você sempre diz que sou capaz de ser feliz sozinha e eu acredito nisso também, mas, será muito melhor ser feliz com você. Então, por favor, volte pra mim. Volte pra mim meu amor. 

Fico surpresa por ver Suellen aparecendo na porta desse quarto.

Eu choro e levanto da cadeira e a abraço, ela me abraça de volta e acaba chorando também.

Uma médica aparece e diz:

— O que estão fazendo aqui? Não podem ficar aqui, só se ele for para o quarto de visita.

Então nós duas ficamos dentro do carro do Nicolas. Nós duas no banco de trás de mãos dadas. Nicolas está dirigindo, ele diz:

— Aonde iremos?

— Pra aquela floresta, onde acampamos para o trabalho de Vicente. — Suellen falou.

— Já sinto falta da Luana, é estranho ela não está aqui. — Eu falei.

— Eu também sinto falta dela. — Suellen disse.  — Me sinto tão culpada por ter ajudado ela naquele plano com os alunos. Que droga, eu quase não ajudei.

— Suellen, não se culpe. — Nicolas disse. — Luana tomou essa decisão, pare de se culpar quando alguém que você se importa morre, nunca é culpa sua. E fizemos algo que Luana pediu, foi à última coisa que fizemos por ela, aposto que ela morreu feliz com isso. 

Suellen chora. Eu a abraço e ela me abraça de volta. 

Depois de horas... Eu e Suellen acordamos com Nicolas nos chamando. Pelo visto caímos no sono. Ele diz:

— Chegamos, meninas bonitas. 

Então saímos do carro e vimos o diretor que é dono da casa na floresta. Ele diz:

— Sinto muito pela amiga de vocês. Está no jornal.

Depois ficamos andando pela floresta. Nicolas diz:

— Vamos subir na árvore ou tomar banho no rio?

— Os dois. Primeiro na árvore. — Suellen falou. 

Então subimos em uma árvore, um ajudando o outro. Ficamos todos sentados cada um em um galho. Eu digo:

— Estou tentando me distrair, mas, não sai da minha cabeça a morte de Luana. Eu nunca vou esquecer isso, foi tão assustador e triste. 

Afetadas pela dor Where stories live. Discover now