Capítulo 15. A vingança

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Luana

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Luana

De manhã bem cedo. Eu vou à casa de uns colegas de escola, sim ainda tem pessoas que falam comigo numa boa, até dizem gostar de mim, o que não acredito muito, pois, acho que ninguém gosta de mim, só Anna e Suellen. Mas, enfim, eu fui nas casas de cada um pedir um grande favor. 
Eu pedir pra eles pegarem aranhas em qualquer lugar e colocarem em alguns baldes. Pegarem baratas e colocarem em algumas panelas. E pegarem facões. Alguns deles me pediram dinheiro em troca disso, cinquenta reais. Outros aceitaram fazer de graça, pois, sentiram mesmo pena de tudo que eu passei e acham certo eu me vingar. 
Os colegas das câmeras eu já conversei com eles. Aceitariam me ajudar em troca de eu beijá-los. É claro que eu beijei, preciso das câmeras. Que bom que eles beijam bem.

Então horas se passaram... Apareço em casa. Tomo um banho rápido e visto minha saia xadrez, meia calça preta parecida com meia calça e camiseta preta com foto personalizada da banda Linkin Park. Pego minha mochila em cima da cama. Resolvo não comer, pois, estou sem fome. Saio de casa e pego um táxi. Acho que estou um pouco nervosa.

Apareço na escola e entro na sala de aula. Vejo o professor Vicente e ainda não tem nenhum aluno, tirando eu.
Vicente está em pé de frente para o quadro, escrevendo com o giz. Bom Dia. 

Eu sento em uma cadeira na frente no canto da parede.
Vicente me olha e então senta na cadeira em frente à mesa dele, coloca o giz em cima da mesa. Ele diz:

— Você chegando primeiro que os outros alunos, que surpresa. 

— Não fale comigo, Vicente. — Eu falei irritada. 

— É professor Vicente, mocinha. E eu não esqueci que você me agarrou e depois fingiu que eu estava te agarrando. Queria que a sua amiga Anna provasse pra você que eu sou um cara ruim? Que forço as garotas a fazer sexo comigo? 

— Ela não precisava me provar nada. Acreditei nela quando ela falou o que você fez. Nós duas só queríamos ter certeza se você tentaria estuprar outra pessoa, eu no caso. 

— Não use essa palavra, eu não estupro ninguém! 

Eu cruzo os braços e digo:

— Você é louco, fica tentando usar outra palavra por quê? Não tem coragem em admitir que seja um estuprador? Então porque estupra? Não adianta fingir ser o que não é. Não adianta usar outra palavra e fazer o que você faz. Quando uma pessoa não quer, é estupro e ponto final. Até você poderia ser estuprado se uma mulher te forçasse a fazer sexo com ela. Ou um homem. Qualquer coisa que seja forçada se chama estupro, se não gosta dessa palavra pare de fazê-la!

Anna e Pedro aparecem de mãos dadas. Vicente parece surpreso em vê-los. Eu sorrio.

Vicente os olhando, diz:

— O que fazem aqui? Não estavam viajando nos Estados Unidos?

— Voltamos, não está nos vendo? — Pedro falou.

Afetadas pela dor Where stories live. Discover now