Livro 2
Com uma tragédia na família presidencial e um novo golpe foi dado no país. Os homens ricos continuaram com suas coroas e nós, mulheres, perdemos o nosso posto de ser humano e viveríamos apenas para obedecê-los.
Um garoto e uma garota, de v...
Finalmente a DCMA foi lançada! Espero que gostem bastante dessa história assim como eu estou adorando reescrevê-la. Mas para eu continuar atualizando semanalmente preciso que voces, meus leitores votem e comente para eu ver que estão comigo nessa jornada.
Será que podem me dar 10 votos e 15 comentários no mínimo?
Tenham uma boa leitura.
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Agora me deito pra dormir
Rezo a Deus pra guardar minha alma
Se eu morrer antes de acordar
Rezo a Deus pra levar minha alma
Halsey ―
Um ano e meio havia se passado desde a terrível noite de natal. Mary, a pobre azarada que saira de casa para comprar um bolo red velvet que havia encomendado na padaria favorita de sua mãe e terminou indo para o UTI após chocar seu carro com outro. Sua mãe, Madeleine, estava no hospital como de costume, observando, pelo vidro do quarto, o médico verificar mais uma vez naquele dia cinzento se a garota havia algum sinal de vida.
― Senhora Clifford? ‒ chamou o médico saindo do quarto indo até ela no corredor.
― Ela reagiu? ‒ Madeleine estava desgastada, havia perdido o emprego na empresa Campbell, onde era a secretária principal do Guilherme e tendo que dormir todos os dias rezando para que sua filha despertasse ― por favor...
― Ela não vai acordar, senhora Clifford... Sinto muito, mas já se passaram quase dois anos e nada dela reagir e a senhora está devendo ao hospital a quase três meses, não podemos fazer nada.
― Eu já disse que iria pagar no final desse mês! Vocês têm que fazer minha filha acordar!
― Senhora... Eu sinto muito que esteja passando por isso, mas não é melhor deixar sua filha descansar?
― Ela...‒ cobrindo o rosto com as mãos, a mulher começou a chorar desesperadamente ― ela é minha única filha... Ela só havia ido pegar um maldito bolo na padaria.
O médico suspirou pesado e se aproximou pousando sua mão sobre seu ombro.
― Olha... Vamos continuar tentando, por que não sai pra tomar um ar? Qualquer coisa te avisamos, sei que está sendo difícil.
Madeleine assentiu secando o rosto com um lenço de papel que tinha no bolso do macacão jeans, pegou sua bolsa no chão e saiu andando em direção ao refeitório para poder pegar um café. Saindo do hospital, ela se sentou num dos bancos em frente ao prédio e sacou seu celular do bolso da bolsa e telefonou para Katherine Campbell, sua nova chefe.