𝟏.𝟎

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Deixe-me te amar como uma mulher

Deixe-me te abraçar como um bebê

Deixe-me brilhar como um diamante

Deixe-me ser quem eu devo ser

― Let me love you like a woman | Lana Del Rey

O sol deu adeus àqueles que pararam por alguns segundos para assisti-lo cruzar a linha do horizonte e dar espaço para lua no céu

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O sol deu adeus àqueles que pararam por alguns segundos para assisti-lo cruzar a linha do horizonte e dar espaço para lua no céu. Lucas e Mary se levantaram da areia sacudindo as mãos pela roupa e rindo, pois agora estavam cheios de areia e teriam que ir ao cinema daquele jeito. Entrando no carro, os dois limparam os pés e calçaram seus sapatos antes de dar sequência a programação da noite.

Dirigindo pela cidade, foram ouvindo algumas músicas salvas no aplicativo de música do carro do loiro e conversando sobre alguns assuntos em comum que iam descobrindo durante o trajeto. Ao chegarem no cinema, Lucas estacionou o carro e olhou para a garota dando um pequeno sorriso de canto, destravou as portas e saiu olhando o pessoal que também chegava para a sessão do filme do Homem-aranha no aranhaverso. Mary se aproximou e com certo receio, ofereceu sua mão para o garoto segurar enquanto entravam juntos.

― Vamos entrar ‒ esboçando um sorriso mais largo, segurou sua mão caminhando em direção à entrada do prédio ― vou comprar pipoca e o refri, vai querer algum doce?

― Aceito uma barra daquelas ‒ apontou quando chegaram na lanchonete do cinema ― dá pra nós dois.

― Certo ‒ assentindo pegando a carteira do bolso, Lucas se aproximou do balcão onde estava a atendente ― Boa noite, é... queremos duas pipocas grandes com manteiga, duas coca-colas e duas barras de chocolate dessas aqui, por favor.

― É pra já ‒ sorrindo para eles, a mulher se virou e começou a montar os pedidos do projeto de casal.

Mary se aproximou colocando as mãos nos bolsos de trás e olhou para o loiro que olhava atentamente no que a atendente fazia com seu pedido. Ela prestava atenção em cada detalhe que o garoto possuía, sua mandíbula era marcada, seu nariz era fino e delicado para um rapaz, porém combinava, Lucas era delicado o suficiente para ter um rosto angelical. O cabelo loiro e ondulado estava colocado para trás da orelha, mas alguns fios teimosos caiam sobre a lateral, o que fazia-o passar a mão constantemente para retirá-los do meio do rosto. Ele também tinha algumas tatuagens, talvez nunca percebera devido aos casacos que usava ou por que estava escuro demais em seu quarto quando dormiram juntos naquela noite.

De braços cruzados sobre o peito, Lucas se matinha sério, mas Mary sabia que ele não era o que poderia se considerar um garoto verdadeiramente sério, ele gargalhava até com o vento batendo em seu rosto. Por um momento enquanto estava concentrada em observar seus detalhes, o loiro a olhava de volta, dessa vez segurando os pedidos e a chamando para entrar na sessão.

𝑫𝑶𝑵'𝑻 𝑪𝑨𝑳𝑳 𝑴𝑬 𝑨𝑵𝑮𝑬𝑳 ━ Livro 2 │ HIATUSOnde histórias criam vida. Descubra agora