𝟎.𝟐

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E está tudo bem se você for mau

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E está tudo bem se você for mau

E tudo bem se você está com raiva

Se eu estivesse jogando meus dólares, 

me chamariam de vadia, não de fodão

Eles me pintariam como malvada

Taylor S. | The Man 

Depois de um longo mês de recuperação no hospital, Mary e sua mãe finalmente estavam voltando para casa, logo estariam descansando os nervos e respirando fundo para dar o próximo passo. Estacionando seu fusca amarelo mostarda em frente a sua casa, uma típica casa conjunta de 4 andares, onde o segundo e terceiro andar eram habitados pelas duas e o quarto alugado para ajudar nas despesas que o salário não conseguia cobrir. Madeleine abriu a porta, abriu o guarda-chuva resmungando pelo temporal que havia aberto ao sair do hospital e deu a volta para ajudar a filha a descer do carro.

― Finalmente em casa ‒ sorriu a mulher a guiando com o braço em volta de seus ombros até a sala de estar ― sente-se ai no sofá, vou preparar pegar sua bolsa no carro e vou te ajudar a tomar banho.

― Onde está o Fígaro? ‒ perguntou Mary procurando seu gato frajola.

― Deve estar no seu quarto, ele sente sua falta e vai deitar no meio das suas roupas ‒ respondeu saindo da sala ― consegue subir até lá?

― Consigo, sim ‒ disse logo caminhando a passos lentos em direção a porta que dava acesso ao primeiro andar, onde ficavam os dois quartos e o apartamento.

― Cuidado, segure no corrimão para não cair ‒ Madeleine a observou subir os degraus e saiu para pegar as coisas que ficaram dentro do carro.

Mary era uma garota de vida simples, sempre morou naquele bairro classe média, sem esperar o luxo em casa. Uma menina de baixa estatura, com seus cabelos meio longos e castanhos que tinha algumas ondas formadas nas pontas dos fios; seu rosto era fino e delicado, com algumas sardas espalhadas pelo nariz e bochechas, o corpo também era delicado, sempre fora magra, mas depois do período de coma estava abatida, como uma morta viva.

Entrando no quarto, mal precisou preocupar pelo felino, ele estava esparramado sobre os travesseiros que ficavam na janela, dormindo ao som da chuva que batia sobre o vidro. Ela abriu um sorriso e se aproximou acariciando levemente a cabeça peluda para despertá-lo do sono sem assustar e sentou-se ao lado.

𝑫𝑶𝑵'𝑻 𝑪𝑨𝑳𝑳 𝑴𝑬 𝑨𝑵𝑮𝑬𝑳 ━ Livro 2 │ HIATUSWhere stories live. Discover now