Livro 2
Com uma tragédia na família presidencial e um novo golpe foi dado no país. Os homens ricos continuaram com suas coroas e nós, mulheres, perdemos o nosso posto de ser humano e viveríamos apenas para obedecê-los.
Um garoto e uma garota, de v...
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Washington amanheceu ensolarado naquele sábado, não havia sinal de chuva, o que seria perfeito para aquele final de semana agitado. O dia da grande festa anual do Pedro havia finalmente chegado. Seria o dia em que a capital viria jovens desfilarem pelas calçadas com suas fantasias caras e sexy e virariam a noite bebendo, dançando e transando por aí na casa do garoto.
James havia acordado cedo, o que era surpreendente para qualquer um, já que o garoto costumava acordar depois das nove da manhã. Ele se levantou da cama esfregando as mãos no rosto e foi até o banheiro ajeitando sua calça de moletom e lavou o rosto na pia. Descendo as escadas, foi direto para a cozinha a fim de despertar de vez com um café forte.
― Que milagre estar acordado a essa hora da manhã ‒ comentou Katherine ao ver o garoto entrar na cozinha e abaixou os olhos para ver as horas em seu relógio de pulso ― nem são oito horas ainda.
― O que está aprontando? ‒ Guilherme pousou a caneca de café sobre a mesa e cruzou os braços.
― Não estou aprontando nada ‒ dando de ombros, James colocou duas fatias de pão de forma na torradeira, apertou a alavanca que descia os pães e pegou uma xícara no armário ― hoje é a festa do Pedro, vamos tocar lá hoje.
― Sabia que iria aprontar alguma ‒ o homem resmungou limpando a boca com o lenço de papel ― cuidado pra não beber demais como da última vez ou dar uma de Shelley na festa de formatura.
Todos ficaram em silêncio, apenas se ouvia o barulho da cafeteira processando o café. James fechou os olhos serrando os punhos e mordeu o interior da bochecha a fim de se controlar.
― Guilherme ‒ sussurrou Katherine o olhando pelo canto de olho.
― E por que você não simplesmente não vai pro inferno em? ‒ James colocou as fatias em um prato e encheu a xícara com café expresso ― poderia pegar o lugar do Diabo, já está fazendo o papel dele aqui na terra.
― Não ouse a falar comigo desse modo, James Campbell, eu sou seu pai!
― Então não ouse a falar da Shelley com essa boca de merda ― O garoto deu um pequeno sorriso travesso, tomou um gole da bebida quente e deu de ombros saindo da cozinha e subindo as escadas para voltar para seu quarto. Ele não queria perder a paciência assim tão cedo e não queria que o dito cujo estragasse o grande dia.
Katherine soltou um leve suspirou balançando a cabeça em negação e fechou os olhos levando o último pedaço da panqueca até a boca.
― Eles estavam juntos na varanda esses dias ‒ sussurrou Guilherme ao perceber que estavam sozinhos novamente.