𝟏.𝟐

728 79 43
                                    


Ah, eu amo e odeio ao mesmo tempo

Você e eu bebemos o veneno da mesma vinha

Ah, eu amo e odeio ao mesmo tempo

Escondendo todos os nossos pecados da luz do dia

― Daylight | David Kushner

Ao voltar para casa, depois do encontro com o grupo Devil, Mary se despediu da amiga com um beijo na bochecha e saiu do carro colocando sua bolsa sobre o ombro; acenou para ela com os dedos e entrou sem fazer barulho, já que uma hora daquelas sua ...

Hoppla! Dieses Bild entspricht nicht unseren inhaltlichen Richtlinien. Um mit dem Veröffentlichen fortfahren zu können, entferne es bitte oder lade ein anderes Bild hoch.

Ao voltar para casa, depois do encontro com o grupo Devil, Mary se despediu da amiga com um beijo na bochecha e saiu do carro colocando sua bolsa sobre o ombro; acenou para ela com os dedos e entrou sem fazer barulho, já que uma hora daquelas sua mãe estaria dormindo. Provavelmente estaria deitada no sofá como sempre fazia quando a garota saia durante a noite.

Mas ao cruzar a porta de entrada do prédio, percebera que algo estava errado, a porta da casa estava aberta, escancarada, na verdade, coisa que nunca havia acontecido, ainda mais tarde da noite e a Tv estava ligada em um programa aleatório. Mary se virou para fora para chamar sua amiga, mas Gaby já havia ido embora, então respirou fundo fechando a porta e pegando um guarda-chuva no canto da parede, decidiu entrar.

― Mãe? ‒ chamou sem receber uma resposta ― mãe, a senhora está aí?

Passando pela sala, desligou o aparelho e olhou ao redor, estava tudo bagunçado, havia almofada até mesmo na entrada da cozinha, "Assalto? Mas não levaram a televisão?" pensara ela enquanto caminhava a passos lentos e firmes para o outro cômodo.

― Mãe? ‒ chamou mais uma vez entrando na cozinha, mas ao abaixar o olhar para a mesa, Mary paralisou largando o guarda-chuva no chão. Madeleine estava caída perto da parede, com um corte na cabeça e desacordada ― MÃE!

A garota caiu ajoelhada próximo ao corpo da mulher e a puxou cuidadosamente para suas coxas, pousando o indicador e o dedo do meio sobre sua jugular, viu que ainda havia pulsação, por sorte não estava morta. Agarrando sua bolsa, pegou seu celular com as mãos tremulas e desbloqueou a tela indo até o teclado de chamada e ligou para o número mais recente. James Campbell havia ligado pouco antes de sair para pedir desculpas pela terceira vez na semana.

Alô? Mary? ‒ o garoto atendeu antes do terceiro toque.

― James! James por favor, venha à minha casa, por favor! ‒ sua voz saiu trêmula, tal como suas mãos que seguravam o aparelho com força contra o ouvido ― minha mãe... alguém invadiu minha casa! Por favor!

Meu Deus, Mary! Já estou indo, se acalme ‒ finalizando a chamada, James correu para seu carro estacionado no jardim.

Largado o celular no chão, pois se sentia fraca demais para deixar os braços levantados, Mary começou a respirar ofegante enquanto cravava seus dedos sobre sua coxa, sua visão estava embaçada pelas lágrimas que preenchiam seus olhos e sentia algo preso na sua garganta. Deixando Madeleine sobre uma almofada, que estava jogada pelo chão, se encostou na parede mais próxima e abraçou suas pernas contra o corpo.

𝑫𝑶𝑵'𝑻 𝑪𝑨𝑳𝑳 𝑴𝑬 𝑨𝑵𝑮𝑬𝑳 ━ Livro 2 │ HIATUSWo Geschichten leben. Entdecke jetzt