it's not the end.

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N/A: oi vidas! eu sei que passei muito tempo sem atualizar, mas espero que não tenham desistido de mim. Eu vou finalizar a fanfic, e o que achariam de eu começar outra? Prometo que não vou demorar tanto pra atualizar e finalizar a história, vocês leriam? Se sim, comentem aqui. Agora vamos para o capítulo. 

      — Temos uma chancea voz de Noah que soou, baixinha, apenas para os seus... aliados escutarem. Spencer assentiu, Drake fez uma careta esquisita, não esperava menos do Rei do inferno.

     — Temos mais que uma chance. — E então pessoas com poderes parecidos com o de Sabina apareceram, Mackenzie gargalhou, sua risada era tão cruel que fazia as entranhas de Noah se revirar em seu próprio estômago. Heyoon estava lá, Sina estava lá, Drake e seus demônios estavam lá, Spencer e suas fadas estavam lá, até o mini exército de Sabina. Tudo bem que não era nada comparado ao exército de Mackenzie, ela tinha milhões, mas pelo menos agora tinham uma chance.

   As fadas de Spencer colocaram um feitiço em nós, para que o canto dos Siptes não nos afetassem. Assim eles não caíram no sono quando começassem a cantar. E então começamos, Spencer voou até o alto, ergueu a lança que segurava na mão esquerda e gritou.

      — POR JOSHUA! — A voz ecoou pelo campo, todos estremeceram, ela era uma rainha. Josh era o príncipe herdeiro do inferno, mas também... era o príncipe herdeiro do mundo das fadas. Mackenzie não tinha pelo que gritar, e apenas ergueu seu braço, e os seus soldados começaram a correr até nós, nós começamos a correr, a voar, e cantar, e atacamos eles. Vários caíram, alguns morreram e se desintegraram, Noah estava perdido, se sentindo fraco, sem forças para continuar lutando. Ele olhou para o lado e Drake estava em sus verdadeira forma massacrando o exército de Mackenzie. Sabina cantava junto com outros Siptes, e as fadas lançavam flechas neles, lá de cima. Noah sentiu sua cabeça doer.

    Você acha mesmo que depois de tudo ele vai te perdoar? Ele acha que você o abandonou. E que tudo que tiveram foi uma grande mentira.

   Novamente suas entranhas doeram, ele foi caindo no chão aos poucos enquanto a voz de Mackenzie gargalhava em sua mente e dizia que ele era o culpado. Culpa, culpa, culpa, culpa.

   Ele estava ajoelhado no chão, com dor, sua cabeça doía, seu corpo doía, e um soldado de Mackenzie estava pronto para enfiar uma espada no coração dele, para ele se desintegrar e ficar preso ao inferno para sempre. Mas então, ele escutou um grito.

     — NÃOOOO. — Sina, ela se colocou na frente dele, jogando uma granada bem no demônio de Mackenzie, e ele voou para longe. Seus pedaços voaram para longe. — Noah... Noah...

    A visão de Noah estava embaçada, ele olhou para Sina e viu o Josh. Viu que tudo aquilo realmente era culpa dele, ele não deveria ter aceitado aquele desafio, não deveria ter entrado na vida daquele rapaz, que era inocente. Ele não deveria ter se apaixonado por Josh, e fazer com que Josh se apaixonasse por ele.

     — HEYOON. — A Sina gritou, pedindo por ajuda. Heyoon em segundos estava ali, com um escudo para proteger os três. Sina soltou Noah que se debatia mas agora estava deitado no chão empoeirado, em posição fetal, quase chorando e pensando no que podia estar acontecendo com Josh naquele exato momento.

    — Você tem que reagir! — Heyoon gritou, e deu um tapa em Noah. Ele não reagiu, ele chorou. — SABINA!

    Sabina demorou um pouco mais, pois ela não tinha super velocidade como os demônios, então ela passou pelo escudo de Heyoon e entrou na mente do Noah, pois Heyoon tinha tirado o feitiço, temporariamente. Sabina não colocou o Josh na mente dele, ela colocou lembranças boas de quando ele era vivo, lembranças com Sina, a humana fraca que acabara de salvar a sua... vida. Vida perdida.

    — Noah? — Heyoon o chamou, segurando o rosto dele. — Precisamos continuar. Por ele.

   Heyoon também o conhecia, e deveria estar doendo nela também. Ele se levantou os poucous, lançou um olhar para Sina e assentiu. Heyoon tirou o escudo e eles foram novamente para a batalha. A guerra sangrenta. Algumas fadas tinham morrido, estavam no chão com suas asas murchas e pretas. Noah disse que se vingaria por aquilo, e motou meia dúzia de demônios, até chegar em Mackenzie. Ele jogou nela um pó paralisante, e tomou suas armas, Mackenzie nem conseguia falar.

    — Sua vadia. — Noah praticamente cuspiu as palavras. — O que você fez com ele? o que você fez? DIGA!

   Mackenzie já podia falar, ela só não queria. Noah estava com a espada contra a sua garganta, queria matá-la, queria estrangular ela, mas precisava de repostas.

    — Você nunca... vai encontrá-lo. — a voz dela soou rouca, pesada. Todos estavam parados, travados, se Mackenzie morresse, seu exército se ajoelharia a Drake. Pois a pior pessoa depois dela, era Drake. Ele estava logo atrás, esperando para que Noah a matasse, ele queria seu poder e se sentir o maioral novamente.

    — Diga onde meu filho está. — Spencer que falou, parando logo ao lado de Noah. Mackenzie olhou diretamente para Drake.

    — Vou lhe dar uma charada. — Noah não deixou vacilar, apertou a espada contra a garganta dela. — No lugar onde o tempo é traiçoeiro, está lá o cativeiro, Drake usava para tormentas, mas cuidado quando pegar o atormentado.

    — Não... — Drake vacilou, ele achava que aquilo estava destruído. Drake, o sem coração, o pior de todos, que foi preso por suas maldades, tinha destruído, ou pensando que tinha destruído, o pior elemento de tortura da vida. Uma caixa preta que fica no fundo do inferno, nas ruínas. Uma caixa pequena e apertada, onde você vive o seu pior pesadelo, por horas, semanas, meses e até anos. O tempo não se passava direito lá, ele era realmente traiçoeiro. Dependia do quanto a pessoa estava assustada e queria sair. Mas na verdade, ela podia passar dois dias lá dentro, e achar que viveu 70 anos.

    — Drake... — Noah olhou para ele, e então voltou para Mackenzie, cortando a sua garganta. Depois saiu de cima da mulher. Aquilo não era o final, não estava nem perto de ser o final. Drake abraçou Spencer, que aceitou o abraço acolhedor, e todos aqueles demônios se curvaram para Drake.

    — Precisamos... Precisamos ir buscar, o J-Josh... — a voz de Spencer estava fraca. — Não podemos perder mais tempo, por quanto tempo ele deve achar que está lá? ele está perdido, fraco... precisamos encontrar o nosso menino.

   Noah estava novamente quase caindo, mas suas asas se abriram, ele voou, Heyoon o acompanhou, Drake o acompanhou ainda segurando Spencer. Iam para o inferno, iam atrás de Josh.

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