forever, and before forever.

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NOAH

 

  Quando Josh chegou no cômodo em que eu me encontrava, — era um tipo de quarto para ser mais específico. — Ele estava sorrindo. Feliz. E como aquelas lágrimas que derramei valeram a pena. Como tudo que passamos valeu a pena. 

     — Não preciso mentir pra você dessa vez. — Me aproximei dele, e o sorriso se desmanchou de seu rosto, mas eu continuei sorrindo. — Eu sei de tudo à seu respeito. E você precisa saber de tudo do meu.

    — Noah... — Ele se aproximou, segurou minhas mãos e os meus olhos novamente estavam fixados nos dele, como um magnetismo quando um atraía o outro cada vez mais. — Só preciso saber de você agora. E agora eu quero muito, muito amar você.

   — Você... me ama? — Perguntei, quase incrédulo. Eu esperava o amor do Josh, eu esperava. Mas no fundo pensava que ele me odiaria.

   — Eu te amo seu bobo. — Ele falou as palavras e meu corpo gelou. E nossos lábios se encontraram. Ele me beijou e eu beijei ele, e nos beijamos por um longo tempo, até ele separar nossos lábios; não por falta de ar, mas sim porque ele precisava beijar outras partes do meu corpo, com urgência, e ele desceu seus beijos pela linha da minha mandíbula.

    Percorreu pelo meu pescoço, passou a língua, chupou a minha pele. Enquanto eu tentava abrir os botões da camisa, mas ele foi mais rápido, segurou a gola e arrancou os botões, nada delicado, mas ainda assim, nada muito bruto. Por que ele tinha as medidas perfeitas.

      A boca dele encontra a minha de novo. Sua barba por fazer arranha minha bochecha quando ele ajeita a cabeça para aprofundar o beijo. Sua língua mágica entra e sai da minha boca, faminta e voraz. Nem posso acreditar que estamos fazendo isso. Depois de tanto tempo esperando, agora o momento era apenas nosso.

     Num minuto estávamos de roupa. No outro, as roupas tinham virado pó. Ser demônio tinha lá as suas coisas boas. Ele se solta e apoia as duas mãos no meu peito para me deitar de
costas. Meu pênis fica solto, a mostra, mostrando o quanto eu estava duro e o desejando, e Josh geme diante da visão antes de envolvê-lo com seus dedos.

     — Posso…—  A voz dele sai de uma vez. — Posso chupar? —  Meu Deus do céu. Estou no meio de um sonho. Só pode ser, porque não há outra explicação para esse cara ter acabado de pedir para enfiar meu pau na boca. O Joshua que nunca pensaria em ficar com outro cara, o que frequentava a igreja todos os domingos e que era bem mau-humorado, estava pedindo para me chupar, e aquilo era novo pra mim, mesmo que já tivéssemos feito aquilo antes, circunstâncias diferentes. Agora estávamos na porra do inferno cacete.

      —  Acho que não vou ser
muito bom. — Josh revela, intercalando o olhar entre meu membro rígido e os meus olhos. É claro que ele ia pensar isso, nunca fez isso antes.

   — Vai, sim. — digo porque não tem como não ser. Já estou quase gozando só de estar na mesma cama com ele. Josh não precisa de técnica, só precisa estar aqui. Ele. Aqui. Comigo.

     Quase enlouqueço quando sua língua me toca. Cada centímetro
meu está quente, contraído, ardendo de necessidade. Ele faz um círculo com a língua na glande, então vai descendo aos beijos.

    — Tá tentando me deixar louco? —  resmungo depois de mais um
beijo. Sinto sua risada no meu pau.

   — Funcionou?

   — Sim. —  Escorrego as duas mãos por seu cabelo loiro e macio — E você? Gostou do sabor de um cara?

    Ele ri mais forte agora, os ombros delicadados chacoalhando entre
minhas coxas. Quando estávamos naquela festa de "proibido música indie" nunca pensei que isso aconteceria.

   — É… — Sua língua me encontra de novo, fazendo cócegas na parte inferior do meu pênis. — Diferente. Talvez porque você não seja um cara comum... e sim um demônio.

    — Falou a porra do príncipe do inferno. — Mas depois disso ele não me dá a chance de dizer nada. Só mete a boca quente e úmida no meu pau de novo. Ele fecha a mão na base do meu pau e pega a cabeça com a boca, dando uma chupada lenta e luxuriosa. Josh chupa de novo, mais profundo dessa vez. Meu pau pulsa
descontrolado, o que ele deve sentir na língua, porque geme alto, mas tudo era abafado. Josh levanta a cabeça, a expressão tomada pelo desejo, seus olhos estavam um pouco vermelhos de novo, e porra, eu amava aquilo.

    Quando gozei na boca dele, ele confessou que gostava do meu gosto, que era um pouco estranho no início mas ele o sentiria na língua pelo resto de sua eternidade, e assim ele não me deu mais tempo para pensar, porque ele se sentou em mim e começou a cavalgar e eu não conseguia pensar em mais nada a não ser a bunda dele engolindo toda a minha extensão.

    Não sei quantos orgasmos tivemos naquele noite, eu parei de contar depois do quinto, e só paramos porque tínhamos muitas coisas para colocar em ordem em nossas vidas.

JOSH.

  Após algumas décadas com o Noah, resolvi pedir ele em casamento. Ele aceitou, é claro. Resolvemos casar na terra. E estávamos no Museu do Louvre agora, esperando nossa cerimônia começar. Eu podia ver as pessoas importantes da minha vida ali, Heyoon, que de amor da minha vida se tornou minha melhor amiga, Sina, a namorada humana dela, o que é bem esquisito. Spencer, minha... mãe. Algumas fadas que viraram minhas amigas, Sabina, alguns demônios que me ajudaram a colocar o inferno em ordem, e até alguns anjos depois que a paz foi colocada entre nós. Isso como uma forma deles se redimerem por Mackenzie. Mas o mais importante. Noah de smoking.

   Foi uma confusão para fazer ele vestir aquilo, mas ele estava lindo, como eu tinha imaginado que ele estaria. E meu coração saltitou, e eu nem sabia que corações saltitavam. Eu peguei o buquê de rosas vermelhas e comecei a andar até o altar, onde estava a Monalisa junto com ele. Se eu não soubesse que era demônio, se a vida continuasse aquela sem graça, nunca estaríamos casando. Nunca estaríamos casando no Museu do Louvre e com a Monalisa de testemunha. 

NOAH.

   — Eu aceito. — aquelas palavras do Josh aqueceram meu coração. E ele colocou a aliança em meu dedo, alianças únicas feitas unicamente para nós.

    — Eu aceito. — foi minha vez de dizer, e eu sei que nunca me cansaria de dizer "eu aceito" pra ele. E assim nos beijamos. E eu sabia que viveríamos a eternidade juntos, para sempre e depois do para sempre.



       N/A: OLÁ. Chegamos a parte final de devilish. Uau, foi um longo caminho. E eu acabei de publicar a minha nova fanfic, que se chama In the hands of a fallen angel (IHOFA). Lá eu vou explicar um pouco mais da história do Drake, é uma fic Larry mas Harry é um anjo caído, e adivinhem? amigo de Drake. Quando ele comandava o inferno. Então obrigada a todos que chegaram até aqui comigo, obrigada por todos os surtos e por tudo que passamos. Agora eu tenho uma nova história, e se der tudo certo por lá, quem sabe eu não mostre um pouco da vida de casados do Josh e do Noah nunca segunda temporada? Vão lá ler!

     É isso, eu amo vocês! Desculpem por todas as vezes que demorei para atualizar, prometo não ser mais assim hahaha!

devilish - NJ. Onde as histórias ganham vida. Descobre agora