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Uma vez li uma frase em um livro que dizia que esquecer um amigo é algo triste, e que se um dia esquecê-lo é porque nos tornamos como as pessoas grandes que não se interessam por mais nada

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Uma vez li uma frase em um livro que dizia que esquecer um amigo é algo triste, e que se um dia esquecê-lo é porque nos tornamos como as pessoas grandes que não se interessam por mais nada.

Essa frase é de um dos meus livros favoritos, que nunca fez sentido pra mim, pois era loucura imaginar que as pessoas puderam esquecer-se dos seus amigos. Eu nunca pude comprova-la, até o momento que percebi que fui literalmente esquecida por um amigo de infância.

Quando eu percebi que ao começar a estudar no Sant'Cloud Victor não se lembrava mais de mim.

Tudo bem que tínhamos apenas nove anos quando eu precisoi mudar de cidade e acabamos nos afastando, tudo bem também que quando retornei já tinha catorze e me tornei uma garota totalmente diferente do projeto de princesa com cabelos ondulados e que enormes eu tinha, além dos vestidos rosa que sempre usava aos nove anos. Mas imaginei que a amizade infantil que criamos na época teria sido memorável a ponto dele lembrar pelo fato de termos dado um selinho embaixo da mesa escondidos dos professores, ou por eu ter sido sua maior companhia durante o ano todo.

Mas Victor tornou-se alguém grande que não se interessava por mais nada.

Isso nos leva a mais uma frase "É loucura odiar todas as rosas porque uma te espetou." Eu queria ter comprovado a veracidade dessa frase também, mas para mim era mais fácil odiar todas as rosas, ainda mais se essas rosas tivessem as características. E eu nem odiava Victor mesmo tendo ficado chateada por ter sido esquecida. Eu comecei a odia-lo quando me envolver com um garoto como ele. Popular, desejado, bonito demais e de uma simpatia que é capaz de conquistar qualquer uma.

Babaca esse que havia conhecido no ano anterior quando viajei com meus pais para a cidade em que meus primos moravam. Eram as férias de verão e eu ficaria três meses lá com eles. A cidade é pequena, daquelas onde todos se conhecem e descobrem alguma ligação que os tornam primos finais.

Em um dos meus passeios pelo parque da cidade conheci Christian, ele não era de lá e estava apenas aproveitando as férias assim como eu. Nessa viajem tentei ser uma Bárbara diferente, não aquela que as pessoas da Sant'cloud eram acostumadas a ver toda a manhã. Eu andava com meu cabelo solto e ele era mais curto, isso fazia com que ele ficasse mais bonito. Também experimentei usar roupas que não fazem parte do meu guarda-roupa habitual: short curto, blusas apertadas de alças finas e decote. Eu sabia que um dos motivos para que eu não chamasse atenção dos garotos era o estilo que eu me vestia, então tentei muda-lo em um lugar distante das pessoas que eu convivia.

O MAIOR DOS CLICHÊS; 𝖻𝖺𝖻𝗂𝖼𝗍𝗈𝗋Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt