o n z e

2.1K 203 239
                                    

{ maratona 01 / ?? }

{ maratona 01 / ?? }

¡Ay! Esta imagen no sigue nuestras pautas de contenido. Para continuar la publicación, intente quitarla o subir otra.

Eu dormia, mas ainda assim sinto seu cheiro doce

¡Ay! Esta imagen no sigue nuestras pautas de contenido. Para continuar la publicación, intente quitarla o subir otra.

Eu dormia, mas ainda assim sinto seu cheiro doce.  Não lembrava em que momento havíamos adormecido.  Talvez tenha sido no instante que comecei a contar sobre meus pais, e minha relação com eles, ou quando ela começou a detalhar a discussão que estava tendo em sua casa, e estava tão feia que algumas palavras ela preferiu não repetir. 

Só sei que adormecemos, e quando acordei no meio da noite, demonstrei um sentido o que de fato havia acontecido.  Ela dormia profundamente ao meu lado, e eu poderia sair, na verdade eu deveria ir piara meu quarto, mas fiquei. A cobri porque ela parecia estar sentindo frio e virei para o lado.  Meu coração pedia para abraçá-la, mas meu cérebro reprovava totalmente o meu desejo.

E então eu dormi novamente, mas dessa vez só ouvia o silêncio, e seu cheiro já não senti mais.  Dormia profundamente, assim como ela.  Poderia dizer que estava tendo uma das noites mais tranquilas daquele ano, mas um forte estrondo fez com que eu despertasse assustado.

Na verdade o grito de Bárbara me assustou mais do que o barulho que vinha lá de baixo.

―Calma.  - falei baixo ainda sonolento na intenção de acalma-la.  Mas estava tão nervoso e assustado quanto ela. 

―Eu vou ver o que foi isso.

Levantei da cama e antes mesmo que desse um passo senti as mãos dela envolverem em meu punho.

―E se for algum bandido?  - perguntou e eu podia ver o pânico em seu olhar mesmo com a escuridão do quarto.  Ela estava sentada, sua voz tinha um tom de preocupação, e eu iria rir se também não estivesse preocupado. 

―Não deve ter sido nada.  - falei.  - Mas você pode me dar um beijo de despedida caso eu não volte mais.  - sorri e ela soltou minha mão depois de revirar os olhos.

―Vou rezar pra que seja um bandido.  - resmungou e voltou a deitar. 

Antes de descer as escadas tranquei a porta do quarto e guardei a chave em meu bolso.  Estava tudo escuro e eu usava a claridade do meu celular para iluminar o caminho.  Na sala não encontrei nada, estava um silêncio absoluto e tudo parecia intacto.  Comecei a me tranquilizar e então foi visualizar os outros cômodos.  Primeiro a cozinha, onde também estava tudo intacto, mas ao chegar ao corredor que dava para as portas do fundo visualizei uma silhueta que me fez parar no mesmo instante. 

O MAIOR DOS CLICHÊS; 𝖻𝖺𝖻𝗂𝖼𝗍𝗈𝗋Donde viven las historias. Descúbrelo ahora