Capítulo 31

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John

Meu coração queria sair do peito, jamais havia sentindo algo tão intenso e tão verdadeiro, como sentia por Julie.

As sensações que ela, sem querer, causava em mim.

O tempo que passava com ela sempre era especial e único.

— É uma pena que tenha que descer. — Falei ao estacionar em frente a seu prédio.

— Também acho, mas não tenho escolha. — Deu de ombros. — Até amanhã, John. — Ela se adiantou em selar nossos lábios.

— Até amanhã, Julie. — Sorriu e saiu, esperei até que entrasse em seu prédio e então voltei para o meu apartamento.

A noite recebi a visita de Tyler e Átila.

— Salt, não perdeu o jeito, foi mal ter julgado você. — Tyler comentou.

— Achei que não ia conseguir, ela parecia decidida. — Confessei.

— Achei que você ia desistir. — Átila falou rindo. — Me surpreendeu.

— Não ando desistindo das coisas. — Me defendi.

— De mulher, sim. — Tyler rebateu. — Sempre que elas dificultavam para você, você desistia e ia atrás de outra.

— Mas eu não era apaixonado por elas.

— No início você não era apaixonado por Julie. — Foi a vez do Átila.

— Ok, não tenho argumentos. — Eles sorriram vitoriosos.

***

Na manhã seguinte, acordei empolgado, cheguei antes do horário, a inauguração da filial não era nada interessante, mas para mim significava muito e estar presente era importante para mim.

Julie enviou mensagem me desejando um bom dia e dizendo estar orgulhosa, sorri meio abobado ao ler.

A minha mãe por sua vez, me ligou.

— Você é meu orgulho e eu não canso de dizer isso nunca. — Sorri. — Obrigada por pensar em mim e me perdoe por não poder estar ao seu lado nesse dia tão especial. Eu te amo.

— Eu também te amo, mãe e não é sua culpa, nada disso é. — Ouvi ela fungar do outro lado.

Falamos mais algumas coisas um para o outro e então nos despedimos.

Passei o dia ansioso para a noite, o tempo parecia não passar.

Me arrumei mais cedo um pouco apressado e focado em buscar Julie, mas a mesma resolveu me torturar, avisando que preferia dirigir até lá.

— Vai ter um suspense, vai ser legal. — Apesar de não poder vê-la sabia que estava se divertindo com a situação.

— Você está me torturando. — Riu.

— Eu vou te adiantar que esse vestido caiu como uma luva em meu corpo. Ele é perfeito.

— Vou te buscar.

— Não, te vejo lá. — Riu e desligou.

Dirigi até o salão alugado, já havia garçons para todos os lados e dentro de meia hora os convidados passaram a chegar.

A parte chata era ter que cumprimentar as pessoas e muitas das vezes até fingir estar focado nas conversas delas, quando na verdade eu só estava esperando uma pessoa chegar.

Ela estava uma hora atrasada, ia enviar mensagem, mas nem precisei, ela apareceu deslumbrante na entrada, assim que me viu sorriu e apertou os lábios que carregavam um batom vermelho, foi ali que eu percebi que eu tinha bom gosto.

Um Amor Em Meio Ao CaosWhere stories live. Discover now