Amor Eterno - Mo Dao Zu Shi

Capítulo 68

I CAME BACK!!!!

Vou logo avisando que o capítulo é triste com foco em Lan Wangji então preparem as toalhas e o Rivotril!

Não se esqueçam de VOTAR e COMENTAR e boa leitura!

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Um berro de Wei Wuxian foi o suficiente para Wangji sair correndo da sala e ir para o quarto, as últimas duas semanas haviam sido sufocantes para o alfa, o julgamento do tio estava sendo barrado por vários anciões influentes da seita, o que fez com que Sizhui tivesse crises sérias de nervoso, ninguém falou que ser líder era fácil.

De um lado Wangji queria concordar com os anciões, dizer que aquelas acusações contra o seu tio eram absurdas, que eram mentira, mas ao se lembrar das provas, dos relatos dos ômegas, ele pensava no quão ridículo ele era por ainda ter esperanças de que aqui fosse mentira, ele ainda não tinha visitado o tio, tinha medo de ao olhar naqueles olhos, ele voltasse a ser um menino e se rendesse mais uma vez às suas palavras.

Xichen havia sido mais firme que si, havia ficado em choque no início, havia chorado, mas também era um assunto superado para si, não perguntava, não falava e fazia de conta que não existia. Ele queria ter a força do irmão de conseguir entender que não era por que era parente que ele era incapaz de fazer mal.

Wangji sentia culpa, culpa por mesmo todos apontando o seu tio como culpado, como estuprador e como assassino, ele se esforçava em manter a imagem fantasiosa de um homem puro e íntegro que fez o papel de pai em toda a sua vida, um alfa que se esforçava em manter e obedecer às leis e que lhe ensinou todos os princípios morais, a exposição da verdadeira face do seu tio o destruiu, era o paradoxo muito grande para sua cabeça, havia duas semanas que Lan Zhan estava em fase de negação e o seu maior apoio foi Wei Wuxian.

− O que aconteceu?! Se machucou?! – Perguntou vendo o esposo agachado do outro lado da cama, o ômega levantou o rosto com a expressão mais chorosa que conseguia e balbuciou:

− Ela está engatinhando... − Fungou, vendo os olhos do alfa se arregalarem. – Vem ver, Er-gege...

O Lan se aproximou observando a menina deitada do chão, brincando com os dedos de Wei Ying, o ômega a afastou um pouquinho e fez sinais para a bebê a chamando com carinho, Yanli sorriu banguelinha e se colocou apoiada nas pernas e nos braços e desengonçadamente andou até o seu mamã que a pegou no colo feliz por ter comprido o objetivo.

− Que coisa linda! Você viu, Er-gege?! – Perguntou alegre.

− Vi sim. – Pegou a filha do colo do marido e a colocou no chão novamente se afastando. – Vem filha, vem pro papai.

A garotinha deu uma risadinha gostosa e engatinhou mais rápido atrás do pai, que lhe acolheu nos braços feliz, Wei Ying soltou um guincho pela crise de fofura que teve e beijou o rosto marido o abraçando, ele sabia que o seu amado Hanguang-Jun estava passando por uma fase difícil, mas ficava feliz em ver que mesmo com todas as dificuldades ele não se afogava em sua tristeza e negligenciava a família, muito pelo contrário, o alfa procurava ficar ainda mais próximos deles.

A calma foi embora assim que uma gritaria começou do lado de fora da casa, o casal se olhou e foram para a sala assim que a porta do Jingshi foi aberta e fechada com força.

− Sizhui, por favor, procure se acalmar, olha o seu estado... − Jin Ling tentava amenizar a situação, mas o alfa estava incontrolável.

− Eu não vou me acalmar porra! Você não ouviu o que eles falaram?! Aqueles absurdos?! Sabe o que eu vou fazer!? Eu vou dissolver esse Conselho! Eu vou mandar esses anciões para a puta que pariu! Eles são loucos! – Jin Ling se encolheu com ambas as mãos em frente ao corpo, ele sabia que a raiva do noivo não era direcionada a ele, mas Yuan estava tão estressado que ele mal conseguia controlar a voz de alfa.