Capítulo 30 - Objetivo em comum

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- Lembra quando eu te disse que se quiser algo vá atrás e torne sua vontade realidade? Foi exatamente isso o que eu fiz. - falou com voz calma. - Não pode me condenar por tornar o meu sonho real.

- Você matou seu pai e o seu irmão, além de todos os outros crimes. - Ela tinha mais do que simples motivos para ser condenada. - Se o seu sonho é ser líder, acha mesmo que alguém seguirá você ou que o povo dessa ilha vai aceitá-la depois de tudo o que fez?

- As pessoas ignoram os detalhes, desde que você faça algo grande o bastante para atrair a atenção delas. - Akemi respondeu calma, como quem sabe exatamente o que está fazendo.

- Um verdadeiro líder não ameaça e nem renega o próprio povo. - disse me referindo aos aldeões que fugiram e aos nobres que estavam escondidos.
- Ele os protege.

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3 horas antes.

- Como você fugiu? - Akemi perguntou fitando Gohan, que estava na sua frente e era segurado por dois guardas.

- Ren. Ele me soltou. - Gohan respondeu.

Ela duvidou de suas palavras.

- Não seja cínica! - Gohan quase gritou, mas se conteve. - Mande seus soldadinhos me soltarem, antes que eu mesmo o faça.

Ela crispou os lábios com raiva e mandou que os soldados o largassem. Logo, Gohan ajeitou suas vestes e ajeitou sua postura, olhando feio para os dois homens que o tinham rendido quando ele chegou nos portões do local.

- Não gosto do seu jeito de falar.

- Você não tem que gostar de nada. - Gohan disse se aproximando dela, de forma que seus rostos ficaram muito próximos. - Você só conseguiu estar aqui devido aos meus esforços!

- Seus esforços? - ela repetiu com a voz amarga. - Se não fosse por mim você ainda seria o filhinho da curandeira, que jamais teve o amor da mãe, porque ela estava ocupada demais cuidando dos filhos do chefe. - pronunciou cada palavra com a devida entonação, querendo que Gohan sentisse o seu desprezo.

Com um olhar fuzilante, ele se aproximou um pouco mais, ficando ao lado da orelha direita dela.

- Mas não se esqueça, que fui eu quem matou o verdadeiro herdeiro do trono, o qual você tanto se gaba de sentar por méritos próprios.

Akemi sentia a respiração tranquila do assassino ao seu lado.

- Você é tão fingida e desamada quando eu. - ele falou levantando a cabeça e dando alguns passos para frente, se distanciando dela. - Não vamos esquecer do objetivo em comum que nos une...

- É por isso, e apenas por isso, que eu não coloco um fim na sua vida indigente.

- Não se engane, irmãzinha. Você sabe que não tem coragem para fazer algo assim novamente.

Gohan lançou um olhar para ela por cima do ombro.

- Não se esqueça de tudo o que fiz por você. - ela o lembrou, quando se virou para vê-lo. - E nem do que sou capaz para ter o que quero.

- Eu digo o mesmo.

Gohan acalmou suas emoções. Desde a chegada de Sasuke e Sakura todo o plano deles estava em risco. Por esse motivo, não conseguia ter tanta calma como tinha antes da vinda dos estrangeiros.

- Devemos nos preparar para a chegada deles, com certeza virão atrás de mim.

- Ao menos a sua volta não colocará em cheque a cerimônia.

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