Ғɪɴᴀʟᴍᴇɴᴛᴇ ᴍᴇᴜ

Capítulo 31 - Pacto

Ir com o Susanoo alertaria todos sobre a nossa chegada e como queríamos chegar cautelosamente Sasuke o desfez e fomos correndo pelos galhos das árvores. Quanto mais perto chegávamos, eu tinha a sensação de que enfretariamos algo grande.

Não sei o que Akemi está tramando, mas seja lá o que for, preciso parar ela. Olhei para o parceiro ao meu lado e o vi correndo junto a mim. Ele estava concentrado no nosso caminho, enquanto eu pensava no que ele tinha me falado na floresta.

Eu queria muito seguir o conselho dele, mas como uma pedra no sapato, tudo o que ela fez ainda me causava raiva e um sentimento de vingança. Um sabor amargo toma minha boca e minha garganta fica seca quando penso em tudo o que aconteceu por sua causa.

Alguém como ela poderia ter salvação?

Meus olhos se fixaram no caminho a minha frente. O ar gélido da noite, agravado pela minha velocidade, balançava meu cabelo e agitava as folhas. Nós paramos quando chegamos perto do Monte, porque sentimos a presença de guardas. Havia cinco no pé da escadaria.

Sasuke saiu da floresta e se aproximou deles, que quando o avistaram ergueram suas lanças. Dois foram de encontro a Sasuke, que desembanhou sua Katana e partiu ao meio as duas lanças em um golpe. Depois ele foi rápido e usou o cabo da espada para atingir o estômago do da direita, que cuspiu pelo impacto e desmaiou. O da esquerda tentou golpeá-lo, mas Sasuke desviou, pulou no ar e atingiu ele com o pé, que acertou a cabeça do soldado.

Os outros três andaram até ele devagar, mas o Uchiha os derrubou simultaneamente, com um genjutso. Eu saí da floresta e andei até ele. Olhei para a grande escadaria a nossa frente, imaginando para onde ela levaria. Sasuke pegou um dos guardas que estava desacordado e abriu seu olho. Ele ativou seu jutsu ocular para ver em sua mente, procurando alguma pista do que nos aguardava lá em cima.

Após alguns minutos, a cor preta voltou a sua íris.

— Ela está lá. Gohan também.

Fechei o punho com força.

Voltei a mirar a escadaria, agora pronta para subir e enfrentar nosso inimigo. Pude reparar que o caminho para o topo do Monte estava cheio de pedras. Ao redor da entrada, tinha escombros do que parecia ter sido a explosão que ouvimos mais cedo.

A passagem devia estar lacrada. Mas por quê?

O caminho foi longo e cansativo, porém eu não desanimei em nenhum momento. Quando chegamos ao final, tive uma grande surpresa com o que vi.

Um enorme arco de pedra estava na entrada e após ele, um grande quantitativo de soldados. Distribuídos em doze fileiras, todos com lanças nas mãos e olhando para nós, como se estivessem nos esperando. Diante daquela recepção, quase deixei escapar dos meus olhos o que estava atrás deles.

Um lustroso templo, ornamentado com gigantes pilastras de mármore. Na porta da construção estava Gohan. Ele olhou para nós com uma expressão satisfeita e o canto da sua boca se esticou formando um sorriso convencido. Com uma mão no bolso, ele deu as costas para nós e tornou a entrar.

— Vou quebrar os dentes dele. — comentei olhando com ódio para onde aquele porco degenerado estava anteriormente.

— Agora você sabe que ele não presta. — Sasuke respondeu de forma irônica e talvez ciumenta.

Lancei um olhar desconfiado para ele.

— O que quer dizer com isso? — perguntei inocentemente.

— Eu disse a você que ele não era confiável. — Ele respondeu, quase como uma criança que faz birra quando a mãe não a escuta.