Fall for me {dnf tradução}

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Boa leitura <3

George está nervoso pelo seu primeiro dia de escola na América, e isso é óbvio.

Enquanto ele luta para encontrar uma roupa, pensando em usar uma roupa feminina ou masculina, ele ouve a porta da frente se fechar. Seu pai se foi, então
George decide usar uma camisa superdimensionada azul bebê e uma saia branca com plissado. Colocando um par de tênis de corrida combinando, George olha para seu reflexo.

Ele se olha de cima a baixo, esperando que as pessoas não o achem muito estranho. Ele nunca foi capaz de se expressar e usar roupas femininas como saias ou tops que sempre o inspiraram. Ele sabe que seu pai nunca aprovaria isso, então ele só usa essas roupas quando não está por perto.
Além disso, a emoção de esconder dele excita George por algum motivo desconhecido.

O garoto passa as mãos pelos cabelos e respira fundo. É agora ou nunca. Ele se abraçou, tentando se tranquilizar. Parece funcionar pelo menos um pouco, já que ele logo se encontra em sua varanda com sua mochila preguiçosamente pendurada no ombro.

Seus olhos se arregalam e um sorriso atinge seu rosto ao ver Karl esperando por ele na porta ao lado.
Quando Karl percebe George se aproximando, ele sorri e acena para ele.

"George, você está ótimo! Feliz primeiro dia de aula"

George sorri ainda mais e agradece ao homem, entrando em seu carro. Ele nunca teve sua licença devido ao daltonismo e à falta de cuidado até mesmo para querer aprender.

Karl e George conversam baixo enquanto dirigem para a escola, e a viagem mal leva dez minutos.

George está nervoso, o que ele sabe ser óbvio para todos.

Conduzindo George até o escritório do orientador, Karl lhe dá sua programação. Depois de dar uma olhada, os dois saem e Karl aponta para cada um dos prédios em que estará.

É um bom dia para sair, mas George não consegue deixar de se sentir exausto com o calor insuportável do sol da Flórida. É muito diferente da Inglaterra e, embora ele esteja aqui há semanas, ainda é tudo muito novo para ele.

Enquanto George escuta a explicação de Karl sobre suas aulas e sobre a escola, ele percebe que as pessoas estão olhando para ele com um olhar maldoso. Ele não pode deixar de notar algumas risadas entre amigos e olhares duros que duram muito tempo. Isso o torna inseguro, vulnerável, e ele não pode deixar de cutucar a pele dos dedos ansiosamente.

"Oh, George, deixe-me apresentá-lo a alguns dos meus melhores amigos", disse Karl, voltando-se para um casal que se aproximava.

"Dream, Sapnap!" Ele grita, e
George vê um loiro alto ao olhar para cima, assim como seu amigo um pouco mais baixo.
Ele dá uma rápida olhada no loiro, percebendo que ele é a mesma pessoa que viu no treino de torcida ontem. Ele sente seu coração parar naquele momento, um leve sorriso estampado no rosto do garoto loiro. George o acha atraente, não, quase gostoso, mas tira esses pensamentos da cabeça.
Como um homem gay enrustido, ele não consegue imaginar a ideia de se apaixonar por um cara hétero. Ele sabe que esse menino é o capitão do time de futebol, e isso esclarece as coisas por si só.

"Eu gostaria que vocês conhecessem George, ele é meu amigo e vizinho, é o primeiro dia dele", disse Karl com entusiasmo, enquanto George ainda parecia abatido e mexendo nos dedos.

Ele fica ainda mais ansioso na frente de dois garotos que não conhece, mas quer impressioná-los.

"É um prazer conhecê-lo, George, sou Dream," uma voz profunda diz, vindo da frente de George e chamando sua atenção para o garoto loiro que está com a mão estendida na frente dele, claramente procurando por um aperto de mão. George sorri e o pega, ignorando a sensação calorosa e reconfortante de sua mão.