capítulo 08

462 57 23
                                    

Josephine L.

— Bom dia — Luke adentra a sala fazendo com que eu solte um gritinho — Por que a pressa?

— São oito e vinte — falo correndo de um lado para o outro — Tenho que chegar no trabalho antes das nove e você sabe como é o trânsito aqui em Washington.

— É, nisso você tem razão. Ainda bem que eu trabalho meio período.

— Trabalha meio período? Você não devia tá na escola ou sei lá, faculdade? Sabe, você tem dezessete.

— Vantagens de começar a escola cedo, não?

— Eu até ficaria para ouvir a sua história, porém eu tenho que correr — pego minha bolsa e as chaves do carro — Te vejo às seis.

— Seis e meia — ele grita.

— Te vejo às seis e meia.

— Bom trabalho Josephine?

— Obrigada, pra você também!

[...]

— Bom dia Josephine! — vejo Nick assim que saio do carro.

— Bom dia! Graças a Deus consegui chegar a tempo.

— Quer tomar café comigo e com a Liza? Ainda temos uns minutos antes da livraria abrir.

— Claro que sim. Aí, merda!

— Algum problema?

— Lembrei agora que esqueci de avisar ao Luke que deixei o seu café no microondas.

— Luke, Luke, Luke... — Nick estala os dedos — Ele não é aquele menino que apareceu aqui ontem?

— Acredite, ele é! Deixo essa história para o café.

— Tudo bem. Fique tranquila, ele vai achar.

Afinal, por que eu estaria tão preocupada? Luke é acostumado a viver sozinho e sabe se virar tão bem quanto eu.

Só que, como eu também já havia falado... senti dentro de mim que precisava cuidar dele e a cada papo nosso, isso só se confirma. Aliás, ele é agora a única coisa que eu tenho perto de família.

Hero F.

Los Angeles|

— Senhor Tiffin? — Harry põe a cabeça na porta do meu escritório.

— Entre.

Cheguei na empresa faz pouco tempo, quero resolver tudo que tiver que resolver, pois hoje era dia de festa.

— Só vim avisar que já está tudo pronto para hoje — ele confere a pasta — Quero apenas saber quais bebidas o senhor deseja.

— As mais caras, não quero nenhuma bebida barata.

— Ok. A festa começa às nove, licença.

Assim que ele ultrapassa da porta, da logo de cara com William entrando.

— Hero?

— Diga.

— Preciso que você dê uma olhada nessas planilhas — ele me passa — Acha que vamos conseguir administrar isso?

— Você sabe que sim — o devolvo — Ah, festa na minha casa às nove.

— Nove? Estarei lá.

Contrato: O jogo Where stories live. Discover now