capítulo 27

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"O romantismo é uma coisa superestimada, o realismo é o que há..." — Hardin Scott.

Josephine L.

— Eu sinto muito — começo dizendo enquanto o olhava — Hero, eu sinto muito.

— Jo... — ele vem me abraçar — Estive tão preocupado! Me desculpa, eu não a odeio, eu a amo.

— Eu também amo você e...

— Não somos um casal que desiste fácil. Você sabia isso antes de mim. Nós dois sabemos como termina. Você é minha namorada. No fim, ficamos juntos. Eu sei e você sabe.

— Sempre se lembre que eu te amo, independente do que acontecer é com você que eu quero ficar. Somos um par perfeito, nunca duvide disso! — falo pegando no seu rosto — E Hero, é óbvio que eu me casarei com você, não sei quando, não sei como, porém eu me casarei, ok?

— Você me tornou melhor. E eu quero ser melhor por você. Quero ser melhor com você.

Fico de pontinha de pé e encosto nossas testas.

— Você já é o melhor, Hero! Do jeito que é. Me diga, do que você precisa?

— De você — ele me olha cansado e foi ali que eu vi a compreensão em seu olhar — Eu te amo, Josephine.

— Eu te amo, Hero.

— Repete, por favor!

— Eu te amo, Hero! Eu te amo — nos beijamos até cairmos na cama.

E essa é a verdade, todos sabem... eu amo Hero, amo com todo meu corpo e alma!

[...]

Deitada no peito de Hero, apenas ouvindo sua respiração enquanto ele mexe no meu cabelo, isso sempre me deixa de certa forma, em paz.

— Tá aí ainda? — ele pergunta me fazendo levantar a cabeça.

— Sim, claro! O que foi?

— Só para garantir... você é tudo pra mim. Não posso te perder.

— Achei que já tínhamos resolvido isso.

— Saiba que vou lutar por nós sempre. Quero planejar nosso futuro juntos, tá bom?

— Eu gosto dessa palavra "nós" — sorrio — E "nosso".

— Desculpa ter ficado tão estressado e agido como um idiota.

— Não, tudo bem.

— É sério, só fiquei pilhado. Minha mãe falou tanto sobre casamento que acabei lotando minha cabeça.

— Hero, tá tudo bem.

Hero se arrasta na cama até ficar cara a cara comigo, onde sorri e me beija com vontade. Fico alisando o seu rosto, vendo-o me analisar, me dando um abraço apertado.

— Não faz mais isso, tá? — ele diz assim que nos soltamos, me fazendo olhá-lo confusa — Não some desse jeito.

— Você pediu pra eu sumir.

Ele balança a cabeça em negação.

— Bem, você não tem que me ouvir. Vamos ser...

Não deixo Hero falar, apenas esbarro nossos lábios.

Hero F.

Domingo| 9:00.

Acordamos um pouco mais cedo que o normal e agora estamos finalizando nosso café. Estou comendo devagar para atrasar a ida da minha mãe, do Scott e Diesel, eu vou sentir tanta a falta deles. Mesmo assim não julgo minha mãe não querer voltar a morar aqui.

Contrato: O jogo Where stories live. Discover now