Capítulo 22

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Revisado por Olemberg
Boa leitura 💛                                  

— Vamos de carro? — Alya perguntou quando o elevador abriu na garagem do prédio, no subsolo.

— Se você quiser andar meia hora fique a vontade.

— Não dá nem vinte minutos, Tikki — respondeu revirando levemente os olhos enquanto observava Adrien Agreste tirar as chaves do carro do bolso da calça e jogar na direção de Theo, enquanto seu irmão fazia o mesmo procurando o próprio carro.

— Ficamos andando duas horas da última vez.

— Porque estávamos procurando um apartamento, ficamos parando muito e rodando a área toda, mas realmente não é longe — Alya esclareceu para Vitória, porque sabia que o senso de direção dela era péssimo e provavelmente sequer tinha decorado o caminho de ida até agora, talvez nem o endereço ela soubesse ainda.

— Vocês vem no carro comigo — Theo disse parado ao lado do carro de Adrien já com as portas destrancadas, prevendo que elas provavelmente não iriam querer se separar e dessa forma também poderia ficar de olho nelas mais facilmente, Adrien e Nino conseguiam se virar bem indo no carro com Plagg. Ele iria seguir logo atrás.

— A gente vai realmente entrar num carro com um desconhecido de novo? — Marinette murmurou puxando a alça da mochila nos ombros, suspirando logo em seguida.

— E o que ele pode fazer? Nos sequestrar em dose dupla? — Vitória brincou e não demorou a dar a volta no carro para entrar no banco do carona, ao lado do motorista.

Tikki, Marinette e Alya fizeram o mesmo, não era como se tivessem outra escolha. Ultimamente não tinham escolha de nada.

Theo foi o último a entrar no carro, tomando seu lugar como motorista e não demorou a manobrar o carro para fora da garagem, esperando apenas que Plagg saísse primeiro.

— Então, Theo, me diz como envenenou a gente? — Tikki perguntou, sentado no banco do meio enquanto se inclinava para ouvir a resposta de modo curioso. Achava realmente que a coisa estava na bala, mas sua tese caiu por terra quando Marinette disse que não podia ser, porque não comeu a bala e também foi "envenenada".

— Pelo ar, quando eu liguei o aquecedor — respondeu de forma vaga enquanto acelerava mais o carro para conseguir seguir Plagg e não o perder de vista, enquanto se perguntava por que o deixou dirigir, com Nino no volante seria bem mais tranquilo.

— Faz sentido — Alya resmungou, abaixando a mão que estava estrategicamente posicionada com a manga do suéter próxima ao nariz, sentindo o cheiro do amaciante em uma ação involuntária.

— Você não inalou diretamente, certo? Acho que estava com cachecol comprimindo a boca e nariz.

— É, eu estava — confirmou vagamente e recebeu um anuir simplório com resposta. Os quatro eram quase, se não totalmente, desconhecidos. Mesmo que ele e Vitória tivessem passado mais tempo juntos, também não sabiam muito. E além disso, o clima não parecia confortável no momento para o surgimento de conversa amigável e sem real importância apenas para encher o curto período de tempo que ficariam dentro do carro, considerando o caminho razoavelmente curto até a instituição.

— Chegamos — anunciou poucos minutos depois, manobrando o carro no vasto estacionamento em busca de uma vaga próxima ao carro de Plagg, por ser consideravelmente cedo e o lugar ainda estar bastante vazio, não foi difícil de encontrar uma com poucos metros de distância.

Com o carro devidamente estacionado, os cinco desceram do veículo e Theo se certificou de trancar as portas antes de ir ao encontro dos outros três.

Filhos da LuaWhere stories live. Discover now