Capítulo 15

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Revisado por Olemberg
Boa leitura 💛

— Como foi? — Tikki perguntou-a assim que a porta do apartamento foi aberta por Vitória.

— Tudo bem, eu acho — deu de ombros e trancou a porta atrás de si.

— Como assim “eu acho”? Vitória, eu quero respostas — Tikki choramingou no sofá da sala.

— Ah, foi normal... ele é legal, e não foi tão desconfortável quando eu achei que seria. Mas ele é bem idiota, acredita acabou de conseguir alta e foi dirigir?

— Acredito. Homens são burros.

Ao ouvir isso Marinette riu tomando mais um gole do seu suco. Ela e Alya estavam no sofá assistindo um filme que a mestiça tinha escolhido para acabar com um pouco do tédio, mas a única realmente focado no conteúdo do filme era ela, já que Alya estava focada demais em seus próprios pensamentos para prestar devida atenção em algo mais, mesmo que, eles próprios estivessem dispersos demais para que ela conseguisse focar com clareza em algum deles.

— ...não acha? — Alya olhou para Marinette quando percebeu que ela estava falando consigo. Franziu o cenho enquanto piscava os olhos confusa por só ter escutado o final da pergunta, seu cérebro lento demais para assimilar.

— O que...?

Marinette suspirou. Alcançou o controle com a mão e pausou o filme. Tinha percebido o jeito estranho da amiga desde cedo e sabia que ela não estava prestando atenção no filme, mas tinha uma breve esperança que Alya o assistisse com ela.

— Nada, esquece. O que aconteceu com você?

— O que? Não aconteceu nada — mentiu mesmo sabendo que era em vão. Talvez essa fosse a parte ruim de conhecer muito alguém, nada passava despercebido nem quando você queria. Mesmo assim resolveu sustentar sua mentira: — Só pensando que daqui duas semanas vamos começar as aulas.

— Pois é — Marinette resolveu não insistir. Se Alya quisesse contar, contaria. — Ainda nem compramos todo o material.

— Podemos fazer isso amanhã. Não temos compromisso, vai ser ótimo.

— Uhum. Só falar com a Vi e a Tikki — disse já que as duas tinham saído da sala juntas, Vitória queria tomar um banho e Tikki continuava insistindo em saber mais detalhes, mesmo que eles não existissem, afinal não tinha acontecido nada demais.

No quarto da loira, Tikki batucava a bateria de forma distraída enquanto esperava a amiga sair do banheiro. Deixou as banquetas de lado e foi até o violão, o pegou e passou a dedilhar as cordas sentada na cama da amiga. A melodia conhecida soou pelo quarto junto a voz doce que passou a cantarolar antes de finalmente soltar a voz:

— But If there is one thing that I'm guilty of, It's loving and giving when you take too much...  If somebody asked how we died Please look them straight in the eye. Call It suicide

...

— Lila, por favor, eu não quero brigar — Plagg fechou os olhos com força, com uma mão massageou a têmpora enquanto usava a outra para segurar o celular contra a orelha. Estava a ponto de um surto, sua cabeça doía como o inferno e ainda tinha que manter a calma enquanto explicava sua situação a Lila pele décima vez. Era frustrante de um jeito doloroso, ele tinha seus defeitos e sabia que eles eram muitos, mas gostava de acreditar que nunca deu motivo pra desconfiança de Lila. Sempre respeitou sua namorada como mulher e nunca sequer ousou pensar em traí-la.

E você acha que eu quero? Plagg nós acabamos de reatar e você do nada some, sem explicação alguma, dizendo que vai ficar uma semana fora.

Filhos da LuaHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin