Capítulo 04

3.3K 250 227
                                    

   Atenção, esse capítulo pode conter menção ao uso de drogas e piadas sobre o tema, se você for sensível a esse tipo de assunto, sugiro que busque uma leitura que não possua gatilhos ou pense um pouco se deseja continuar com a história. Se cuidem ♡
Revisado por Olemberg
Boa leitura 💛

Andava de um lado para o outro no enorme quarto cor de rosa, estava quase arrancando os cabelos de nervosismo, até agora não havia descoberto muita coisa sobre os cristais e os "poderes mágicos" só sabia que não podiam ficar muito longe deles por motivos que ela não conseguia entender.

— Marinette, para, você vai abrir um buraco no meu quarto — Tikki gritou jogando um dos inúmeros ursos de pelúcia na azulada.

Haviam resolvido passar a noite na casa da garota. Depois que o motorista foi buscá-la na porta da escola ela acabou levando todas para a enorme mansão, já que a mãe estava em uma viagem de negócios e não queria ficar sozinha. Talia odiava ficar sozinha naquela casa.

— Estou nervosa, caramba — a azulada choramingou, não conseguia acreditar nisso tudo, era tão irreal e de certa forma real demais —, mas que droga — estava tudo tão confuso.

— Somos duas então, não consigo controlar minha própria vida, imagina o ar?

— De acordo com esse site não é só o ar, como também o gelo — Alya falou divertida, ela em si, não acreditava muito naquela história toda mas resolveu pesquisar sobre ela mesmo assim. Se divertia com a reação das amigas.

— Fodeu, tenho cara de Elsa agora?

— Não, e eu? Eu lá tenho cara de mãe natureza, caralho? — Tikki resmungou pela milésima vez — Uma vez comprei um pé de maconha, achando que era coentro!

— Eu lembro disso, saiu todo mundo chapadão do jantar na sua casa, minha mãe me fez rezar vinte ave Maria e 10 pai nossos, e ela nem é católica — Marinette falou parando de andar e pensando sobre o ocorrido.

— E a minha que me fez fazer um teste antidrogas e me fez assistir a palestra do anti-drogas umas cinco vezes? Aquela música ainda toca na minha cabeça — Vitória falou se deitando na cama, todas as quatro se olharam antes de começarem gritar:

— PROERD É O PROGRAMA
PROERD É A SOLUÇÃO!

— E então, Vitória, deu para aprender bastante coisa com o proerd? — Tikki perguntou com sua mão imitando um microfone.

— Sim, eu aprendi que as drogas são a solução — falou as quatro começaram a rir.

....

Alya acordou com o sol no rosto e um vento gélido batendo contra seu rosto, havia esquecido a janela aberta na noite passada. Esfregou os olhos tentando afastar o sono e olhou ao redor encontrando suas amigas ainda dormindo. Como sempre foi a primeira a acordar.

Se levantou e começou a andar, ela usava apenas uma camisa grande e uma calcinha preta, não fez questão de vestir nada para sair do quarto, sabia que era dia de folga dos empregados da casa.

Desceu as escadas e se direcionou até a cozinha para preparar o café da manhã, ou o mais próximo disso que sabia fazer, abriu a geladeira e pegou a comida já pronta, foi atrás de duas panelas antes de subir as escadas novamente.

Abriu a porta com cuidado e fechou antes de caminhar até o meio do quarto, limpou garganta e se preparou para gritar.

— ACORDEM — rapidamente começou a ouvir resmungos de protesto, mas não se importou. — LEVANTEM DAÍ PREGUIÇAS MAL AMADAS.

Filhos da LuaWo Geschichten leben. Entdecke jetzt