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Acordei na manhã seguinte extremamente desnorteado. Acordei com pequenos flashes de algo que eu não sabia identificar se era ou não real.

Fiquei deitado na cama, virado pensando em tudo que podia ou não ter acontecido, quando sinto uma leve respiração atrás de mim.

- Murilo? Acorda! - Tentei acordá-lo com vários beijos.

Notei que estávamos nús e logo tudo me veio à cabeça.

"Finalmente transamos" - Pensei.

- Bom dia, Diego. - disse ele se jogando em cima de mim. - Obrigado, tá?

- Por? - Perguntei.

- Por ter me dado esse momento maravilhoso.

- Murilo, devo confessar que eu agi por impulso, mas eu adorei.

- Só falta esclarecermos algumas coisas.

Eu sabia o que ele queria dizer e tentei me segurar pra não entrar nesse assunto chato e acabarmos brigando.

- O que? - Perguntei.

- Bom, você sabe que desde sempre eu estou tentando voltar com você e sei que você pensa nisso. Desculpe por quebrar sua confiança, de coração.

- Without slow motion. Acelera isso ai, pelo amor de Deus. - disse eu.

- Que saco! Enfim, com tudo isso que aconteceu, você quer voltar comigo? - assim que terminou a sua pergunta, ele olhou por segundos nos meus olhos e os desviou. Eu ainda estava tentando processar a situação toda quando ele levantou da cama deixando todo seu corpo nu à mostra e foi pegando suas coisas.

- Bom, já entendi. Tchau!

- Eu ainda não dei minha resposta. - disse eu.

- Nem precisou, né? - retrucou ele.

- Bom, eu estava pensando em tudo, pra ter certeza. A resposta é sim.

- Sério? - perguntou ele com os olhos brilhando e voltando correndo pra cama onde se jogou ao meu lado e começou a me agarrar.

- Espero que eu não tenha que pensar sobre isso novamente.

- Eu espero não ter que fazer mais nada errado.

Puxei-o para cima de mim, arrancando-lhe beijos intensos. Ele foi pressionando seu corpo junto ao meu de forma que me fazia ferver intensamente por dentro. De forma leve e suave ele beijando todo o meu corpo, fazendo com que meu ser explodisse de prazer. Eu por minha vez enrosquei minhas pernas em sua cintura, fazendo com que ele me olhasse e voltasse pra cima, mas elenfoi mais esperto e me puxei, assim querendo me penetrar.

O inicio foi doloroso, mas suave e senti leves pulsações, mas não deixava de ser prazeroso, algo em mim queria mais e mais, algo intenso e no mesmo momento ele pôs mais força, parecia até que tinha lido meus pensamentos. Assim como mais força também veio a velocidade, ele foi ficando cada vez mais rápido e eu cada vez mais com tesão. Aquilo tudo foi se intensificando cada vez mais, era uma sensação que eu não sabia explicar. Olhei pra ele e consegui enxergar os poucos e definidos músculos se contraindo e relaxando toda vez em que ele ia e voltava. Uma vez ou outra não conseguia segurar um gemido baixo e isso parecia dar à ele mais energia pra continuar, então soltei outro gemido e foi onde ele simplesmente me penetrou com tudo seguido de um gemido de alívio. Ele continuou com penetrações suaves até simplesmente parar. Nossas respirações descoordenadas não cessavam.

- Te amo - disse ele.

- Também te amo.

Tomamos banhos, nos arrumamos e descemos pra cozinha onde Luciano e Thiago estavam conversando.

- Gente, eu e o Di voltamos. - disse Murilo com um imenso sorriso no rosto.

- Já não era sem tempo. - disse Thiago. - Agora eu espero que ele pare de me fazer buscar informações sobre você através do Lu.

- Você fazia isso - perguntei.

- Lu, tem pão? - Perguntou ele disfarçando

- No armário ai de cima. - disse Luciano rindo. - Enfim, felicidades pra vocês dois.... De novo.

Passamos a tarde na casa do Luciano, Murilo me levou em casa e Thiago veio no banco traseiro com fones de ouvido e mexendo no celular. Me despedi do Murilo, tentei me despedir de Thiago, mas ele estava tão entretido com o celular que nem percebeu (fiquei no vácuo mesmo).

Entrei em casa e percebi que havia mais vozes do que de costume vindas da cozinha e fui seguindo até cozinha quando paralisei.

- Finalmente chegou. Que história é esse que você está namorando?

Era meu pai, com aquele ar sério que ele sempre tivera e que me fizera perder a cor.

Em Comum.Où les histoires vivent. Découvrez maintenant