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Devido às constantes notificações do pessoal curtindo e comentando nos últimos dois dias, eu resolvi escrever esse capitulo hoje pra vocês. Espero que gostem!

Luv u all <3

O dia tinha sido meio cansativo, muitas coisas pra assinar, reunião com novos fornecedores, novos contratos e etc. Eu estava exausto.

- Cansado, Diego? - Perguntou Luis.
- Vida de patrão é mais difícil do que eu imaginei. - respondi.
- Bom, tô pensando em ir comer num restaurante aqui perto depois do expediente, quer ir?
- Acho que vou sim. Não estou podendo ir pra cozinha hoje não. - respondi rindo.

As horas passaram voando e logo estávamos fechando a loja.

- E aí, bora comer? - perguntou Luis.
Olhei a hora, eram quase nove horas.
- Quer saber? Vambora... Mas terei que ir com você. Tô sem meu carro.
- Ah, claro! Vamos!
Entramos no carro e fomos comer. Estava meio engarrafado, mas chegamos no restaurante. Luis havia me dito no caminho que era um restaurante australiano e que a comida era ótima, inclusive o qe ele mais amava era a costela com barbecue.
O restaurante estava cheio e demoramos um pouco para começar a comer. Luis fez o pedido e estávamos apenas esperando.

- Mas então, como foi o final de semana no rio? - Perguntou ele.
- Normal - respondi - nada demais. E como ficaram as coisas por aqui?
- Os novos funcionários ainda não pegaram muito bem o ritmo das coisas, mas estão se saindo bem.
- Eu fiquei preocupado, tentei ligar algumas vezes, mas não consegui falar com você. - falei
- Eu só esqueci de trazer os documentos que você pediu pra eu imprimir. - falou ele.
- Tudo bem, pode ficar tranquilo. Aquilo é só pra semana que vem.
- UFA! Mas chega de falar de trabalho. - falou ele - A gente trabalha tanto tempo juntos e nem parece, né?
- Você disse que não era pra falar de trabalho. - disse eu rindo.
- Mas não tem nada a ver com trabalho. - falou ele tomando um gole de seu chopp - A gente só começou a se falar mesmo agora que viemos pra São Paulo.
- Eu nunca fui uma pessoa acessível, se falar que minha vida mudou muito nos últimos meses. - falei pra ele - Ai mesmo que eu me fechei mais pro mundo.
- Aaah sim, entendi. Na verdade te entendo e muito. - falou ele abaixando a cabeça. - minha vida também mudou bastante nos últimos meses.
- Infelizmente a vida tem dessas coisas. - Falei.
O garçom chegou com nosso pedido, nos servimos e conversando sobre coisas aleatórias.

- Nossa, olha a hora. Vamos embora! - falei - Temos que acordar cedo amanhã.
- Verdade. - ele levantou fazendo um gesto pra chamar o garçom.
Por favor, a conta.
- Ok! - respondeu o garçom.
Terminei meu refrigerante e ele terminava o chopp dele.
- Você sabe que você está todo errado, né? - Falei.
- Por que? - perguntou ele
- Por causa que você está bebendo e dirigindo. - respondi.
- Relaxa, eu manjo das coisas. - respondeu ele rindo.
O garçom voltou com nossa conta, peguei minha carteira , mas fui surpreendido.
- Nada disso, eu chamei, eu pago! - falou ele
- Eu não sou nenhuma dessas garotas que você sai, Luis. - falei rindo - Nós vamos dividir a conta, sim.
- OK - disse ele pegando a maquina da mão do garçom e passou o cartão dele. - Ops, paguei tudo sem querer.
- Mano, te odeio. - E caímos na gargalhada.
Fomos até a entrada do restaurante e eu procurando algum taxi.
- Não precisa procurar taxi, eu te levo em casa.
- Claro que não, eu vou de boa de taxi. Não se preocupe. - respondi
- Eu disse que você vai comigo e acabou, você vai.
- Ao meu saber, o patrão sou eu. - falei - logo quem dá as ordens sou eu.
- Mas elas só têm efeitos na loja, aqui fora sou eu quem manda. - falou ele indicando o caminho do carro dele.
- Você sabe que eu posso pegar no seu pé por causa disso, não sabe?
- Sei e isso seria um prazer.
Entrei no carro e seguimos pro meu apartamento que não era muito longe do apartamento. O trânsito estava bem melhor na hora que saímos do restaurante e não demorou muito, eu já estava na portaria do meu prédio.

- Obrigado pelo convite, foi bem divertido. - falei
- Obrigado você por me fazer lembrar como era sorrir espontaneamente.
- Bom, boa noite. - falei se jeito prestes à sair do carro quando Luis segurou minha mão.
- Não se esqueça da sua bolsa no banco de trás. - falou ele.
Voltei pra pegar e novamente ele me segurou, me puxou pra perto dele, finalizando com um beijo... Que involuntariamente eu retribui.

Ou não.

Em Comum.Where stories live. Discover now